Adriano Machado/Crusoé

No bunker dos generais

No subsolo de um hotel de Brasília, oficiais de alta patente do Exército traçam estratégias de campanha e alinham o que seriam os projetos de governo de Jair Bolsonaro
12.10.18

No subsolo de um discreto hotel na região central de Brasília, três generais da reserva do Exército se sentam à cabeceira de uma mesa com 20 interlocutores atentos. Um deles, chamado de “relator”, saca um caderno preto de capa dura e anota a data, 10 de outubro de 2018, e tópicos sobre a “doutrinação da esquerda nas escolas do Brasil”. O tema do encontro seria educação, atendendo a um pedido do presidenciável Jair Bolsonaro disparado por uma mensagem de WhatsApp. O candidato do PSL queria ideias gerais para usar na campanha. E a missão dos militares, ali, era produzir conteúdo para atender à demanda do candidato. Começava assim mais um dia de trabalho no bunker em que ex-militares de alta patente engajados na campanha do presidenciável do PSL traçam estratégias e alinhavam projetos que serão tirados do papel caso Bolsonaro seja eleito presidente.

Era fim de setembro do ano passado quando tocou o celular do general Oswaldo Ferreira, ex-comandante militar do Norte. “Bolsonaro”, mostrou a tela. O general estranhou o chamado, às 9 da manhã. Ele estava havia quase seis meses na reserva e, embora tivesse o número registrado na sua agenda, não era tão próximo do deputado. Bolsonaro queria vê-lo pessoalmente. Às 10 horas, ele chegou no dúplex do general, na Asa Norte de Brasília. Subiram dois lances de escada e se acomodaram na sala de estar. O visitante sentou-se em um sofá amarelo, com almofadas marrons. O anfitrião, do outro lado da mesa de centro, escolheu uma poltrona bege. Engravatado como de costume, o deputado convidou Ferreira para participar de um “projeto que daria um jeito no país”. Disse que o general, que chefiara o Departamento de Engenharia e Construção do Exército, seria de grande valia. Ele respeitosamente declinou. Disse que, como tinha passado à reserva havia pouquíssimo tempo, estava planejando viajar e passar mais tempo ao lado da família. “Nunca cruzei o Atlântico”, lamentou-se. O capitão pelejou para dobrá-lo. Estava difícil. Bolsonaro, então, chispou: “General, estou aqui há duas horas, meu tempo é curto, e quero que o senhor me ajude a mudar o Brasil”.

Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo, também deputado federal, se tornariam habitués do apartamento que viria a ser o primeiro quartel-general da campanha presidencial do capitão em Brasília. Antes de bater ponto na Câmara, a sete quilômetros dali, pai e filho sempre faziam reuniões em volta de uma mesa branca no dúplex, ao lado de um quadro com uma onça na selva. As oito cadeiras logo seriam insuficientes para a tropa. Na casa do general, era Bolsonaro quem gostava de dar as ordens. Ele se sentava sempre ao centro. Em uma ponta, ficava o filho Eduardo. Na outra, outro general, Augusto Heleno Ribeiro, ex-comandante militar da Amazônia que mais tarde seria cotado como vice de Bolsonaro. Com o anfitrião Ferreira e diferentes convidados, a depender do assunto a ser tratado, o grupo gastava horas em acalorados debates.

Quando o assunto era infraestrutura, especialidade de Ferreira, estendiam sobre a mesa grandes mapas do Brasil. Bolsonaro, impaciente, pedia objetividade e ameaçava dormir sempre que sentia que a conversa estava ficando por demais hermética. Ele nem sequer tomava anotações. Nem lia os documentos que eram apresentados. Mostrava-se sempre inquieto. Foi ali mesmo, no segundo piso do apartamento de Ferreira, que os generais um dia resolveram submeter o candidato a presidente a um media training improvisado, comandado por eles mesmos. Acharam que Bolsonaro estava precisando de algumas orientações e decidiram que fariam, por conta própria, o treinamento que normalmente é ministrado por profissionais de comunicação a executivos e autoridades, para ensiná-los a lidar com a imprensa.

Os generais simulavam entrevistas incômodas, tentavam colocar Bolsonaro contra a parede, gravavam as respostas e, depois, juntamente com o candidato, analisavam as imagens. Com jeito, gestos exacerbados, frases truncadas, declarações extremadas e acessos de raiva eram repreendidos pelos generais-professores. Em certo momento, um deles sugeriu a Bolsonaro que parasse de esmurrar a mesa ao falar. “Conte até dez”, propôs, pedindo mais paciência. A campanha estava longe de começar. Por quase um ano, o apartamento de Ferreira sediou as reuniões. Como o número de presentes só fazia aumentar, o general começou a ter problemas. A mulher dele foi a primeira a reclamar. Era muita gente, inclusive desconhecidos, circulando por ali, e as reuniões já não tinham hora para começar nem para terminar. A turma precisava urgentemente arrumar um outro quartel. Em agosto deste ano, o PSL, partido de Bolsonaro, alugou o espaço que hoje serve de bunker para os generais, no subsolo do Brasília Imperial Hotel. A rotina permanece intensa, mas sem a presença de Bolsonaro. Os generais batem ponto no local diariamente, quase sempre com convidados chamados para dar sugestões a projetos que, esperam, serão executados se o capitão da reserva ganhar a eleição.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéO general Oswaldo Ferreira e a mesa de seu apartamento onde tudo começou: media training para Bolsonaro
A discretíssima sala Imperial IX virou o principal ponto de referência da campanha bolsonarista em Brasília. Da mesma forma que o “guru” Paulo Guedes, os generais se transformaram nos baluartes da estratégia do candidato. Um papel de destaque que eles tentam rejeitar, temendo a leitura de que Bolsonaro seria a ponta aparente de um novo regime militar. “Não tem nada disso de generais no comando. Fica parecendo que é um complô de generais, um regime militar escondido atrás de uma democracia. Não tem nada disso, tem muito mais civis do que militares”, diz o general Augusto Heleno no hall situado próximo à sala, em meio a mosaicos modernos e móveis que lembram os do Palácio do Planalto, assinados por Sérgio Rodrigues. O espaço que virou o bunker dos generais de Bolsonaro é o menor do complexo de eventos de mil metros quadrados situado no subsolo do hotel quatro estrelas encravado a três quilômetros da sede do governo federal.

Pelo aluguel da sala de 40 metros quadrados, o hotel costuma cobrar de clientes comuns cerca de 20 mil reais por mês. O espaço comporta vinte pessoas. Uma mesa comprida, emendada em outra de maneira a formarem um T, ocupa o centro. É ao redor dela que os generais fazem o que chamam de “plenárias”. Entre os oficiais “fixos” que dão expediente diário ali, além de Heleno e Ferreira há o general Aléssio Ribeiro Souto, engenheiro militar que costuma levar a tiracolo reportagens grifadas sobre Bolsonaro, e o brigadeiro Ricardo Machado Vieira, ex-chefe do Estado-Maior da Aeronáutica. “Não sou líder de nada. Eu só empurro o carro alegórico. Não gosto de holofotes. Sou o maestro que está de costas para a plateia, regendo os músicos. E não existe isso de eu ser ministro”, desconversa o general Ferreira, que, ao tentar encerrar ligações telefônicas com um interlocutor insistente, repete o cacoete de Jair Bolsonaro: “Tá ok? Tá ok?”. O próprio candidato já avisou a Ferreira, em mais de uma ocasião, que, se eleito, ele será seu ministro dos Transportes.

As “plenárias” seguem disciplina militar, como não poderiam deixar de ser. Elas ocorrem sempre às quartas-feiras de manhã, e vão das 9 às 13 horas. Às terças, juntam-se ali subgrupos montados pelos generais: o de ciência e tecnologia, que se reúne de manhã, e o de educação, à tarde. Há outras divisões, que tratam de temas como saneamento, saúde e esportes. Sob a batuta dos generais, integram os subgrupos professores, advogados, bombeiros, profissionais liberais e administradores. Os mais conhecidos pedem que a campanha mantenha seus nomes no anonimato. Alguns têm cargo de confiança no governo e temem represálias. “Falamos com autoridades que não podem ser expostas, por compromissos que elas assumiram. É preciso tomar cuidado com isso”, recomenda, em tom sisudo, o general Aléssio.

No bunker, o cuidado para evitar a atenção de curiosos é redobrado. A janela da sala fica sempre fechada. A porta é aberta sempre com cuidado, depois de uma cuidadosa inspeção visual. Não há caracterização alguma da campanha. Bolsonaro ainda não visitou o lugar. Quando participou das reuniões, foi por telefonemas em viva-voz ou videoconferência. Frequentemente, o candidato pede aos generais que lhe enviem por mensagem os tópicos das discussões “mastigados”, de forma que possa repetir as ideias centrais em entrevistas ou discursos. “Ele volta e meia cita em entrevistas o que mandamos por mensagem”, diz Heleno, anunciado nesta quinta-feira pelo próprio Bolsonaro como seu futuro ministro da Defesa caso ganhe a eleição. Da sala dos generais sairá em breve um documento mais robusto, apelidado de “protocolo de intenções”, em linguagem acadêmica, com o que seriam as diretrizes gerais de um governo bolsonarista.

A fachada do hotel onde, no subsolo, os generais se reúnem para traçar os projetos
Os integrantes dizem que todo o trabalho é voluntário, e o único dinheiro gasto pelo partido ali é com o aluguel da sala, mais o preço de uma bandeja de pão de queijo, um galão de água e uma garrafa térmica de café. Os generais gostam de repetir que estão “a serviço do Brasil” e que são “soldados de Jair”. Eles se comunicavam por um grupo de WhatsApp batizado com o sugestivo nome de“Brasil 2019”. Bolsonaro fazia parte. Na última terça-feira, o canal foi extinto por ordens vagas do braço político da campanha – provavelmente temendo vazamentos e polêmicas às vésperas do segundo turno. Os generais do bunker, de todo modo, têm linha direta com “Jair”. Trocam mensagens, vídeos, áudios. Desde o atentado a faca no mês passado, admitem que a comunicação murchou, pela necessidade de repouso do presidenciável. “Mas horas depois da cirurgia em Juiz de Fora, na maca, ele já pegou o celular e nos mandou mensagens”, afirma o general Ferreira, que nasceu na cidade mineira e cujos familiares estiveram com Bolsonaro meia hora antes do esfaqueamento.

O cuidado com a questão da hierarquia está presente o tempo todo – a ordem é evitar desconfortos. Mas como os generais vão se submeter ao capitão se chegarem ao Palácio do Planalto? A resposta vem de pronto. “Quando era deputado, ele já tinha precedência sobre os generais. É só olhar no decreto de precedência das autoridades. Então, não existe isso. Como presidente, então, nem se fala, é autoridade máxima. Somos soldados. Tá ok?”, diz Ferreira, conhecido por defender ideias polêmicas – ele entende que órgãos como Ibama e Ministério Público, por exemplo, não podem ser entrave para obras de interesse público. “Hoje, o cara, para derrubar uma árvore, vem um punhado gente para encher o saco”, soltou, em entrevista ao Estadão. O general afirma que, no bunker, dificilmente há grandes divergências em debates longos sobre temas como imigração venezuelana e combate às drogas. “Eu tenho uma opinião. Muitas vezes não é a mesma do general Heleno. Mas o clima é de conciliação.”

A despeito de gozarem de linha direta com Bolsonaro, os generais mostram algum descompasso em relação ao restante da campanha. Ferreira, que há um ano conduz as equipes temáticas na área de infraestrutura, diz que jamais viu Gustavo Bebianno, o presidente do PSL e coordenador político do comitê bolsonarista. Afirma ainda que só encontrou o vice da legenda, Julian Lemos, uma vez, na residência do deputado Onyx Lorenzoni, o ministro da Casa Civil de Bolsonaro. O vice da chapa, general Hamilton Mourão, da mesma turma de Ferreira no Exército, não dá pitaco nas discussões e esteve apenas de passagem no bunker. Paulo Guedes foi uma única vez, em 17 de setembro. Falou pouco e deixou claro que o eixo econômico das propostas ficaria no Rio, sob o seu comando. A rotina de convidar personalidades repete aquela da época em que os encontros ocorriam no dúplex de Ferreira. Alguns dão palestras sobre suas áreas. Recentemente, estiveram por lá o oncologista fluminense Nelson Teich, cotado para ser ministro da Saúde, e o executivo João Irineu Medeiros, diretor da Fiat Chrysler.

Embora se concentrem em assuntos técnicos, não raro as conversas derivam para avaliações políticas. Na última quarta-feira, após discutirem educação, repisando que é preciso retomar a autoridade do professor em sala de aula, dois integrantes conversavam exaltados, nos últimos instantes da “plenária” do dia. Um deles observou: “O Haddad subiu numa velocidade muito grande nas redes. Isso vira o jogo, hein? É muito perigoso”. Outro respondeu, como quem dizia que isso não é problema deles: “Não temos condições de fazer isso. É Jair e os filhos dele. É um instrumento de vitória deles. Liga para o Eduardo”. O primeiro emendou: “Estão voltando a associar os vídeos pornôs do Alexandre Frota”. A porta se abriu e os civis partiram apressados, carregando pastas e cadernos. Os generais ficariam por mais tempo, fitando os celulares com a testa franzida, assoberbados com dezenas de ligações e mensagens não respondidas. Heleno, com pose de protagonista, deu o tom do cansaço: “Minha mulher já está com o saco na lua, não aguenta mais”.

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  1. Interesante a parte que eles nao estao em contato constante com os demais, sabem porque? Porque sao pessoas honestas e com valores e confiam umas nas outras. Otimo, e' assim que toco meus negócios, com raciocínio e com pessoas serias e técnicas.

  2. O silêncio da mídia tradicional para certos fatos está transformado veículos de comunicação consagrados em instituições desacreditadas. Isso é ruim para a democracia, mas infelizmente acontece, porque elas têm tomado partido de determinadas causas um tanto suspeitas, que não faziam parte do seu perfil editorial. Além disso, pairam sobre elas insinuações sobre os motivos dessa adesão, o que transforma suas condutas ilógicas em um conjunto de situações vergonhosas. Aposto em vcs.

  3. Parabéns a iniciativa, a contribuição e pessoas tão especializadas e que deram a vida pelo Brasil é inestimável. O Brasil precisa de pragmatismo e gente que sabe fazer, chega de teóricos e amantes das teses! Que as Famílias, em especial as esposas tenham um pouco de paciência! Valerá a pena!!!

  4. Esta reportagem desmistifica a idéia de conspiração militar. Foto até dentro da casa do General ? Eu não deixaria.... Reportagem perfeita...Espero que consigam muito mais após a posse...Penso que isso é que é liberdade de imprensa.

  5. Pois é ... A Nação será comandada por integrantes das FFAA. Quem disse mesmo que eles não fariam intervenção ? A intervenção ocorre pela porta da frente na vida política do Brasil. Selva !

  6. Fico feliz q existem pessoas interessadas em pensar projetos para o país sem políticos $$$$$$$$$$$ envolvidos. Esses generais defenderam o Brasil por anos, coisa que o PT fez questão de não fazer ao se preocupar em ganhar propina para suas eleições, ajudar empresários e usar o nosso dinheiro em acordos com ditadores, fora a aliança com terroristas e narcotraficantes. Não são generais, são pessoas que amam o país e querem ver as coisas no lugar em vez do caos que estamos vivendo. Parabéns!

  7. Mais que militares, são brasileiros e patriotas. Bom saber que não apenas políticos trabalham pelo Brasil. A sociedade toda precisa se envolver e trabalhar pelo futuro do nosso País. Todos nós somos responsáveis.

  8. Ótima notícia. Achava que Bolsonaro não fosse levado a sério na caserna, porém, vejo, com satisfação, que há gente preocupada em resgatar nosso país do abismo econômico e moral que o PT nos jogou. Espero que se lembrem de restabelecer e fortalecer a combalida indústrial, mas que seja com gente séria, que saiba competir com competência e não na base da propinagem.

  9. Como será que está o bunker petista? Devem discutir agora quem ficou sem foro para onde vai num hipotético governo Lullad. Que tal a Dilma no Ministério da Economia? Gilberto Carvalho na Justiça? Sorte do Palloci estar preso. Deve querer ficar para sempre. Preso nas com vida

  10. Mais uma vez o Exército Brasileiro aparece em socorro da Pátria. A frase " O tempo é senhor da razão " nunca teve aplicação tão correta como agora estamos vendo toda a Nação brasileira apoiando os militares em votação democrática. Em 1964 as Forças Armadas não poderia ter agido de outra forma. co0m estaríamos agora se tivesse-nos aliado ao comunismo internacional ?

  11. O Brasil está em ótimas mãos! Os militares são estratégicos, excelentes em planejamento e muito patriotas, o produto que sairá disso tudo só pode ser em favor do país.

  12. Gostaria de saber o que o “ Alto Comando” está fazendo para garantir a idoneidade das urnas??? Não acredito no resultado do primeiro turno, o que será feito para evitar a mesma fraude no segundo??? Arnaldo Rodrigues

  13. Estão trabalhando duro, enquanto o outro lado agora vai na igreja, finge ser católico, implora apoio do FHC e loteia cargos. Diferença de caráter.

  14. Acho q a campanha do capitão precisa focar as propostas para os segmentos de segurança pública, educação, saúde e economia. Só contradizer o q o poste de Lula está falando não mantém ou aumenta sua margem de votos! PT é sempre um perigo, joga sujo e com golpes baixos, imorais e ilegais!

    1. Concordo. Ele anda sumido. Se não for para atuar diretamente na Educação, que atue nas correlatas, como o Sistema S.

  15. Quer dizer que o quadro da onça na parede é só para inglês ver? E o desprezo ao MP e ao Meio Ambiente por interesse público é grave, como se ambos não fossem, também, de interesse público, talvez muito mais até do que a própria obra. O grande problema dos militares é que eles foram treinados a vida inteira para a defesa do país e para a guerra e tirar esse cacoete para cuidar do civil leva tempo. Muito tempo. E não há tempo a perder. Militar, em situação de confronto, age como quer, civil, não.

    1. Civil não? Tem certeza? O Lula mostra o contrário. Mesmo preso, continua agindo. E como quer.

    1. O que nós brasileiros ganhamos com a Petrobrás ? Serve muito para cabide de empregos de políticos ! Menos estado na economia já !

    2. E quando ele falou isso? Pelo contrário, afirma que as empresas estratégicas não serão privatizadas.

  16. Em todas as campanhas, independentes para quais cargos institucionais, um Comitê é constituído. Felizmente o de Jair Bolsonaro é formado por cidadãos de formação ilibada, qualificados, experientes. Como cidadão desejoso de rever o "BRASIL DE NOSSA GENTE", desejo que as estratégias debatidas e definidas no aventado bunker, sejam realizáveis.

  17. Reconheço que não haverá nas reuniões nenhum plano para assaltar os cofres públicos nem tão pouco criar projetos de poder.É fato que os temas serão coroados de intenções verdadeiras com objetivos moralmente claros e inequívocos.Não obstante, é necessário e recomendável que outros especialistas de diversas áreas também se juntem ao grupo como forma de prover conhecimento e fundamentação aos diversos temas que obviamente os militares não são obrigados a conhecer com profundidade.

    1. Fiquei adoravelmente surpresa que tais reuniões estejam ocorrendo a tanto tempo. Com certeza há homens interessados no Brasil em tais encontros. Voto mais convicta. Pena que não posso compartilhar essa reportagem.

  18. Para um país com 66% de energia elétrica vinda de fonte hidráulica a preservação das florestas deveria ser uma questão de soberania nacional. Ver o acordo de Paris como uma ameaça à soberania é risível. Começo a reavaliar meu voto apesar de estar certo que o capitão-general vá se eleger. Importante e oportuna a reportagem.

    1. Só pode ser anedota. Nossa matriz é 70% de hidrocarboneto, quase tudo importado. As hidrelétricas desde Itaipu são fio-dágua. Alagamentos de hidrelétricas aumentam a fauna e o IDH das populações próximas. Só não temos reservatórios grandes para energia grátis o ano todo por causa da sabotagem ambiental. Qualquer estagiário da área sabe disso tudo. Sempre aparece um entendido preocupado com o meio-ambiente. Onde cai água cresce árvore. Senão, pare de cortar a grama do seu quintal.

    2. A formação militar é ampla e de grande conhecimento geral, além de valores bem fundamentados. A Eng do Exército sempre participou de grandes obras no Brasil, mas em razão de interesses escusos foi alijada dos processos licitatórios. O Gal Ferreira não é contra regulação pelo IBAMA ou MP. Porém, o aparelhamento do Estado criou dificuldades para vender facilidades. Militares são direros e disciplinados a cumprir a lei. Fiscalize, mas dê uma chance ao Brasil! Não mude seu voto! Vamos vencer!

    3. Pensa um pouquinho. Se fosse mortadela iria reavaliar meu voto?

  19. Mais uma excelente reportagem, que traz mais vontade em votar em Bolsonaro. Agora tentem descobrir o que ocorre nas reuniões do Presidiário rsrsrsrsrs

  20. Excelente reportagem. Sou engenheiro químico concursado da Petrobras faz mais de 10 anos e estou disposto a abandonar aquele ambiente tóxico e ineficiente que os petralhas criaram para me dedicar ao país. Tenho uma proposta de despetizacao da Petrobras que só trará benefícios à empresa, ao país e o mercado vai adorar. Agora, sei a quem submeter, além dos deputados e senadores do PSL dos estados de minha região de influência. Obrigado!!!

    1. Vc acha que a despetização é suficiente ou é favorável à privatização da Petrobrás? Pq acho que até antes, em menor medida, ela já era usada e abusada pelos governos. Por FHC, com certeza. Aliás......Paulo Francis que o diga

  21. Os experientes Generais deveriam fazer um grande favor ao presidenciável e seu garoto deputado: o que tornou a segurança pública essa vergonha não foram os Delegados de Polícia, mas sim a leniência das leis. Ciclo completo para a PM só serve para inflar o ego de oficiais de pouco saber jurídico e muita vontade de ter, realmente, uma ocupação. No mais, temos jogo para quem gosta de muito estardalhaço e nenhum compromisso com O Sistema de Justiça Criminal.

  22. Acho ótimo juntar ministérios, lá juntos se entendem mais rápido. O Brasil tem pressa.podem até se estapiar, mas a solução tem que vir

  23. Senhores Generais. Nao sou militar. Sou nutricionista por formacao e fui professora na UF De Vicosa por muitos anos. Estou a disposicao para trabalhar se de mim precisarem. De graça. Queremos e merecemos um país melhor!

  24. Hehehe ... Agora façam a reportagem análoga com a turma de trabalho do ... preposto do presidiário. Mas deixem, os repórteres, as carteiras em casa. Queremos saber tudinho, onde se reúnem, no que "trabalham" ...

  25. Precisamos de responsabilidade e patriotismo. Não há mais espaço para politicagem e benesses. Abri minha muito pequena de Engenharia e Construções em 1982 quando a carga tributária era da ordem de 18%. Hoje estamos acima de 40%. Impossível sobreviver. Bolsonaro presidente

  26. 1) Guru da economia investigado pela lava-jato. 2) Fundir ministério da agricultura com meio ambiente. A raposa toma do conta do galinheiro. 3) Sair do acordo de Paris sobre mudanças climáticas. Pontos preocupantes.

    1. Se o 1 é fake news então cabe ao candidato se manifestar claramente sobre isso. Se não há lava-jato sugira ao capitão e seus generais a indultar o presidiário. A corrupção é o grande mal atual do país. O item 2 é simplesmente lógico e o 3 é opinião de milhares de cientistas do Brasil e do mundo.

    2. A Crusoé é tão boa que até lulistas assinam. Legal! :) hehee

    3. O primeiro é fake news, não há lava-jato nenhuma. O 2 e 3 são suas opiniões (e estão erradas)

  27. Excelente reportagem, ótimo texto, e como muitos leitores notaram por aqui, parece que Bolsonaro conseguiu reunir muita gente séria e com bons propósitos, na contramão do que faz o PT.

  28. Estou muito confiante nesta equipe, onde o maior interesse é o melhor para patria, vamos fazer a nossa parte como cidadãos do bem.

  29. Digam as suas esposas que é pelo Brasil, o país foi maltratado durante muitos anos, para melhorar é necessário sim, trabalhar dias e noites, ainda assim, muitos dos problemas ficaram para depois. O pt destruiu o país e consequentemente nossos sonhos.

  30. Os brasileiros não estão clamando por "inteligência" Isto que está relatado tem o mesmo nome- não sou general e muito menos militar sou apenas um Brasileiro de 76 anos que ficou com a esperança renovada!!!

  31. Lembrei do filme Sociedade dos Poetas Mortos. Linda reportagem. Achei engraçada também, os generais parem adolescentes escondidos fazendo traquinagens rs.

    1. Sim, perfeita a sua associacao com o filme. Posso imaginar aquele monte de cabecas brancas, quebrando a cabeca para resolverem os problemas criados nestes 13 anos. Admiro a todos eles.

  32. Muito confortável em saber que Bolsonaro está sendo muito bem assessorado por equipes eficientes, técnicas, das diferentes áreas. Sob organização de militares reformados tremendamente interessados no progresso da Pátria. Brasil estará em boas mãos, sem duvidas. A Educação e a Saúde, pelo que se deduz da matéria, terão possibilidade de serem muito aprimoradas. Confiante no futuro do Brasil!

  33. Preocupação zero. Quem une atidos os indivíduos e grupos e aliados é o Bolsonaro. O Comando é somente dele! Então é só esperar. Quem manda é ele é somente ele

  34. Ótima e preocupante reportagem. Apenas a área econômica está sendo tratada fora da caserna... e como se integra com as demais ? Marinha e a Aeronáutica kd vcs ? Estas eleições estão sendo decididas mais pelas questões éticas e morais - e até aí concordo. Varrer o PT do cenário é uma obrigação do povo BR, mas já deveríamos ter um Plano de Governo uma vez q se reúnem há mais de 1 ano... Repito: preocupante

    1. Eles citam um brigadeiro no texto, leia com mais atenção

  35. Quem diria! Marqueteiros cobrando quantias MILIONÁRIAS para os candidatos idiotas e militares da reserva, muito bem preparados, fazem um trabalho infinitamente melhor! Parabéns, senhores! O Brasil precisa!

  36. acabei de ler os comentários, alguns devem ler a reportagem novamente, eles entrevistam, falam com pessoas de área especificas, saude, educação, analisam o que foi dito.....muito bom!!!! leiam de novo, ATENTAMENTE!!!!

  37. Excelente reportagem!!!. Mostrou, de forma clara e concisa, que o candidato, ao contrário do que apregoa seus opositores está com grandes colaboradores na elaboração de seu plano de governo.

  38. Brilhante o compromisso destes Brasileiros militares, cidadãos fardados, que deixaram o pijama e lançaram-se em favor do Brasil; com o compromisso eterno de doar a propria vida, agroa doam o melhor de seu comhecimento de toda uma vida comprometida com o amor ao Brasil, ingrediente este escaço nos últimos 30 anos pós a redemocratização, onde o pais foi desgovernado por homens cujo egoísmo nos levaram à lona na luta diária em busca do pódio dentre as nações. Parabéns oficiais Generais. Brasil Aci

    1. De qualquer forma essas questões seriam as mais polêmicas na câmara, podendo encontrar resistência mesmo no centrão. Governo não se faz só com o presidente.

    2. Maria não faça isso. No ES, estavam duplicando uma rodovia. A terraplanagem parou por mais de 2 meses num local, porque tinha uma única árvore comum (não era espécie ameaçada), esperando uma autorização do IBAMA. O pior é que ao longo da rodovia, ainda havia umas poucas árvores. A obra atrasou mais de um ano para ser concluída.

  39. Estes senhores me dão mais segurança que dará certo!!! Teremos sim daqui uns tempos um país onde o lema da nossa Bandeira será a realidade.

  40. É do meu perfil preferir camuflagem numa farda do que na pele. Os primeiros são mais confiáveis nos usos e costumes. Questão de berço.

  41. No início do artigo: "E a missão dos militares ....". Que militares? Só se fala de generais. Fico matutando se brigadeiros e almirantes são militares, também! Será que só tem general com capacidade de "resolver" os problemas nacionais? Então, seria bom acabar com a FAB e a Marinha Brasileira que não servem para ajudar o Brasil. Pode-se alegar que Bolsonaro é mais ligado ao Exército do que as outras forças. No meu entender, então, está havendo uma grande falha na formação de sua equipe.

    1. Claudio, conheço bem a FAB. Basta o pessoal do Exército chamar que os Brigadeiros da Reserva irão colaborar.O Exército é a casa de Bolsonaro,por isso ele se sente à vontade com os Generais.Eu lhe garanto que na reserva da FAB existem Brigadeiros e Coronéis extremamente competente em áreas muito interessantes e que poderiam ser muito úteis nos temas ligados,por exemplo, à Aviação Civil , a ANAC ao ITA , INFRAERO ,etc.Gente competente para subsidiar decisões importantes nas áreas que dominam.

    2. Como simples observador dos fatos, digo que os generais do Exército tem mais protagonismo porque pertecem a uma Força mais numerosa. Foi assim na Revolução (ou golpe, como pregam os esquerdistas). Marinha e Aeronáutica são tão importantes como o Exército. Mandem os Fuzileiros Navais cercarem o STF para ver se algum ministro vai fugir para Portugal. Adsumus!

    3. Que eu saiba, Marinha e Aeronáutica não se misturam com o Exército. Eles consideram militares de "2a linha". Ouvi isso de um Tenente coronel da aeronáutica.

    4. Pois é meu amigo, as demais Forças (Marinha e Aeronáutica) não dão a cara pra bater. Não se apresentam. Parecem viver no mundo da lua. Eis o motivo. Na caserna, um militar de qual Força, se está endividado recorre ao EB. Se deseja moradia recorre ao EB. Sem mais delongas...compreende?

  42. Como bom mineiro, comento; Uai, quem está vazando informações tão detalhadas sobre eventos num espaço -supostamente- reservado? O garçom? O pessoal da equipe de faxina ? Ou um X9 infiltrado ?!

    1. me pergunto isso desde o dia que li o titulo da reportagem. E tem mais, ao meu ver a palavra bunker está associada ao nazismo, às forças alemãs na segunda guerra. Por isso concordo com uma moça que comentou sobre um tom jocoso relativo ao autor do texto

    2. Esta é uma boa questão, jornalistas...onde VOCÊS entram na relação com essa nova direita, para conseguirem estas entrevistas?

  43. Ótima notícia saber que Bolsonaro esta bem de retaguarda.Tenho falado que o governo dele vai surpreender,agora tenho certeza.

  44. O PT e demais partidos coligados precisam ser urgentemente extirpados do cenário político brasileiro, antes que o comunismo seja implantado em nosso país.

  45. È muito bom saber que os Generais estão com a gente;somente não gostei de que eles não se mostrem mais,chega de ver camisas vermelhas.

  46. não tinha dúvida até então cabeças onde estratégias poderiam estar sendo construídas. mas é uma ótima notícia pois quem conhece melhor uma guerra? E o outro lado sempre criou guerras para eliminar seus opositores, lembremos da desconstrução de Marina na eleição passada. Ficou diferente desta vez. do lado oposto já não existem mais amadores....

    1. Até agora não vi nenhuma palavra de Bolsonaro sobre a Cultura. É um dos segmentos mais aparelhados do país. É preciso retomar investimentos, ter uma política sem apadrinhamento e incentivar e recuperar nossas instituições culturais liquidadas nos governos petistas.

    2. Luiz Fernando: Excelente! Não me surpreende a competência dos generais. Todos devem ter passado pela Sorbonne ali na Urca.

    3. Bom saber da existência de uma equipe competente, séria e comprometida com o Brasil. A divulgação destas atividades é muito importante neste momento em que muitos afirmam desconhecer os planos de governo de Jair Bolsonaro.

    4. Também fiquei muito mais tranquila com essas informações sobre a ecistencia de pessoas sérias, vompetentes

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