Volodymyr Zelensky pede mais

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (foto), voltou a cobrar os americanos por mais mísseis de defesa e por uma logística mais rápida para estes armamentos. A demanda veio menos de uma semana após o Congresso dos EUA aprovar um pacote de 61 bilhões de dólares (313 bilhões de reais) em ajuda financeira ao país....

Crusoé

2 minutos de leitura 29.04.2024 10:30 comentários 0

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (foto), voltou a cobrar os americanos por mais mísseis de defesa e por uma logística mais rápida para estes armamentos. A demanda veio menos de uma semana após o Congresso dos EUA aprovar um pacote de 61 bilhões de dólares (313 bilhões de reais) em ajuda financeira ao país.

O pedido veio durante conversa por telefone com o líder da minoria no Congresso, o deputado Hakeem Jeffries (Democrata-Nova York). "Eu também o informei sobre a necessidade de reforçar o sistema de defesa aérea da Ucrânia com o sistema 'Patriot', para proteger cidades e comunidades ucranianas, assim como a economia e a infraestrutura crítica, do terror aéreo russo", disse o presidente ucraniano.

Durante o final de semana, segundo o Ministério da Defesa do pais, 34 mísseis russos foram disparados em direção ao país. Ao menos 31 teriam sido alvejados.

Desde a sexta-feira, 26, as cobranças de Zelensky por mais equipamento têm se tornado públicas e sequenciais. "O que a Ucrânia precisa são sistemas de defesa aérea, uma qualidade e quantidade suficiente de armas para garantir nossas linhas de frente, assim como entrega rápida e ação firme", escreveu no sábado. "Terror sempre precisa cair, e qualquer um que nos ajude em combater o terror russo é um verdadeiro defensor da vida."

O pacote aprovado na semana passada parece próximo do limite do que Washington está disposto a ajudar Kiev. O acordo, costurado desde o ano passado, quase não foi aprovado por uma pressão dos republicanos - que em um primeiro momento pediram mais dinheiro para a segurança nas fronteiras americanas.

A indisposição dos republicanos no Congresso com o tema é em parte fruto da indisposição de Donald Trump. Reconhecidamente um admirador de Vladimir Putin, o presidente russo, o ex-presidente americano e candidato nas eleições deste ano é contra qualquer ajuda ao pais, invadido desde 2022 pelas tropas a serviço de Moscou. Não à toa, ao trabalhar com democratas pela liberação do pacote de ajuda à Ucrânia, o presidente da Câmara - ele próprio um republicano - é ameaçado pelos seus pares de ser retirado do cargo.

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