Divulgação/Ministério da Cidadania

Secretário de Cultura sai por discordar do que considerou atos de censura

21.08.19 16:07

O secretário especial de Cultura do Ministério da Cidadania, Henrique Medeiros Pires (foto), pediu demissão do cargo nesta quarta-feira, 21. O secretário-adjunto de Cultura, José Paulo Soares Martins, assumirá o cargo.

Segundo a assessoria de imprensa da pasta, Pires havia sido informado ainda na noite de ontem pelo ministro Osmar Terra de que seria demitido, por não estar “desempenhando as políticas propostas pela pasta”.

O secretário, porém, resolveu se antecipar e pediu exoneração no início da tarde desta quarta-feira, alegando discordância com o que classificou de atos de censura do governo.

Hoje, por exemplo, o ministério publicou no Diário Oficial da União a suspensão, por 180 dias, da concorrência para produção de série com temática LGBT para TVs públicas.

A assessoria de Terra, porém, diz que o ministro ficou “surpreso” com o fato de que o agora ex-secretário, até ser comunicado da sua demissão, não havia manifestado qualquer discordância à frente da secretaria.

Gaúcho, Pires acompanhava Osmar Terra desde o governo Michel Temer, quando era chefe de gabinete do então Ministério do Desenvolvimento Social, então comandado .

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  1. Esse sujeito tem caráter duvidoso. Já sabia qual era a pauta do PSL sobre a Ancine , e quando é demitido resolve dar uma de iludido. Safado

  2. Não tem que bancar nenhum filme, tem que ter resultado. Empresta o dindin se tiver garantias, se não der resultado o filme, executa a garantia como qualquer área de iniciativa privada.

  3. Questões de aborto e cirurgias de mudança de sexo são mais complexas, mas a das artes não, filmes, peças de teatro, shows poderiam ser todos bancados via financiamento coletivo com a opção dos financiadores deduzirem no IR dentro de limites estabelecidos. O que não dá mais é pro coletivo ficar bancando temas e agendas que são periféricas e fogem do interesse 100% público.

  4. O sujeito é pobre e não tem como deduzir do IR? Ou não financia ou não deduz, ele já é beneficiado por não pagar IR, se quer ter a possibilidade de financiar e deduzir, então comece a ganhar mais. Veja que tal coisa nem precisa ser feita via Estado, basta uma legislação que permita a plataformas de financiamento coletivo uma opção de enviar a informação à RF e algum comprovante para o contribuinte ter como deduzir e comprovar depois a dedução.

  5. Na melhor das hipóteses, deveria ser a sociedade quem decide o que deve ser ou não financiado com dinheiro público, não um burocrata tentando avançar suas agendas. Por exemplo, querem que haja financiamento público de filmes? Então poderia ser feito uma espécie de financiamento coletivo em que cada cidadão arca com um determinado valor que depois poderá ser deduzido do IR. Quem quer filme com temática LGBT fica responsável e arca com o financiamento do filme.

  6. Desta forma, a complexidade que a pluralidade humana traz é reduzida a uma igualdade artificial que prega e tenta enquadrar todos em uma mesma matriz ancestral. Existe homem e mulher? Não, todos são bissexuais, pan ou seja o que for, portanto não faz sentido se falar de gênero, nem particularidades entre homens e mulheres. Este é o paradigma mais evidente, mas a lógica é aplicada a todo o resto (e marxismo é uma coisa, Marx é outra).

  7. Obviamente que o marxismo sabe que esta capacidade que o regime de mercado tem de atender a múltiplos interesses e agendas impõe ao Estado um desafio gigantesco, pois o gerenciamento de tudo isto dá forma mais eficiente por isto exige um alto grau de descentralização e especialização. Então o que ele faz, tenta transformar tudo em uma geleia amorfa, busca no primitivismo uma resposta e iguala todos por baixo em nossas condições mais animalescas possíveis.

  8. Exemplos simples, pq alguém que é contra o aborto deveria financiar com seus impostos a realização de abortos? Pq um evangélico deveria financiar com seus impostos temáticas LGBT. Em um cenário mais complexo, o cidadão deveria ter algum grau de liberdade para determinar onde o dinheiro dos impostos que ele paga seria aplicado (pelo menos o IR). Em essência, é para isto que o mercado existe, para atender demandas específicas que não apresentam caráter vital ou atendem o grosso da sociedade.

  9. Em uma sociedade aberta com cidadãos autônomos, cada um seria responsável por suas ações e sua própria subsistência, ao Estado caberia trabalhar para assegurar isto. Qualquer coisa que representasse questão periférica, privada ou de foro íntimo deveria ser realizada no âmbito privado. A falta de accountability, concentração do benefício com a dispersão dos custos levam a assimetrias e com grupos específicos tentando se valer do Estado para avançar com agendas que não tem apelo coletivo.

  10. Se os recursos são escassos e o Estado não tem condições de atender todas as demandas da sociedade, pq ele deveria gastar dinheiro com questões que são periféricas e não apresentam alto grau de prioridade? O discurso das minorias é muitas vezes um cavalo de Tróia que camufla a intenção pura e simples de se valer do Estado e seus recursos para avançar agendas ideológicas e, claro, ganhar um troquinho sem fazer esforço, já que o mercado é selvagem e mandão, não perdoa a incompetência.

  11. Este é um excelente motivo para que não se tenha TV pública nem financiamento público de atividades cinematográfica. Dentro da lógica de mercado, qq empresa basearia seus produtos de acordo com o perfil do público, ou seja, se um programa de TV ou filme é exclusivo ou busca incluir o perfil LGBT, eles fariam pesquisas, testes e utilizariam outras estratégias para segmentação para entender o que tem apelo junto ao segmento.

  12. Filmes pornôs, LGBT ou coisas do gênero se o quiserem fazer que o façam com dinheiro de patrocinadores adeptos a isso, nunca com o dinheiro público. Simples assim. Isso não é censura, é coerência. Censura seria o governo proibir a exibição desses filmes nos cinemas ou tv fechada.

  13. Desde quando falar das questões humanas não é prioridade? Por acaso as pessoas desses grupos que muitos chamam de minorias, não saíram de um útero? Não tem necessidades fisiológicas, psicológicas e sociais como os nós os “ héteros”? Ę quem decide o que é prioritário com o nosso dinheiro? Afinal o presidente nos representa ele não é dono do dinheiro da nação.

    1. Falar de questões humanas considerado a população como um todo ou para 5% da população que é LGBT? Essa parcela domina o meio artístico, daí a fixação sexual nas suas "produções". Acho justo que tenham recursos proporcionais ao que representam na população, 5%. Hoje parece que só tem LGBT no país, é muita frescura, não acham?

    2. Elza concordo com você e acho que perder o seu próprio modo de ver as coisas como muitas pessoas estão fazendo só para concordar com o JB chega a dar pena.

  14. ÓTIMA decisão!! estava nesta função desde o governo TEMER, protegido pela ESQUERDALHA LBTGS etc etc . Temos que parar de fazer apologia a estas MINORIAS.!!! o MUNDO ainda é HETERO ! A NATUREZA e EU agradecemos aos HOMO por não se reproduzirem reduzindo, com isto, a SUPERPOPULAÇÃO de FAMINTOS em um futuro bem proximo para os HUMANOS e outros seres vivos!!!

    1. Não entendi Amélia,você estava nessa função,você trabalhava para o governo passado? Por acaso você perdeu o emprego e agora que perdeu a boquinha está se rebelando?

  15. Estão confundindo censura com prioridade com o $$$ público. Quer fazer um filme pornô, por exemplo, produza com o seu rico $$$. Afinal não é segredo que Bolsonaro se elegeu falando que é contra a APOLOGIA a essas pautas da esquerda, o que concordo. Apologia é essa encheção de saco todo o dia, hora e minuto a esquerda defendendo como se fosse a única a defender as mulheres. Por que então a esquerda não defende todas mulheres do Brasil oferecendo-lhes cotas de 50% na Câmara e Senado Federal ?!

    1. posição perfeita. gastamos muito com os poderes legislativo e judiciário, então, cortamos em 80% as suas dotações e entregamos ao poder executivo para equipar os hospitais e escolas.

    1. O José deveria arrajar uma coluna na Foice de São Paulo ou dar um jeitinho de ser advogado do Larápio para ir chorar as mágoas com ele todos os dias em Curitiba.

    2. São José, rogai por nós que apoiamos o Presidente eleito. Amém.

    3. Verdade...Irei para brincar com as diabinhas infernais e encaminhar os Bozistas para o enxofre eterno. No seu caso, Waldomiro, nem para o inferno você vai, pois ninguém te quer. Serás um insignificante para o resto da eternidade. Amém!

  16. Dinheiro público deve ser tratado com muita parcimônia. Principalmente, qdo está escasso! Excelente demissão. Se fosse para virar bagunça, eu votaria no Haddad.

  17. Censura é quando algo é impedido de veicular por um censor. Nesse caso só foi cancelado o financiamento público. Só foi cancelado o incentivo. Bem diferente. Vai pra rua!

  18. O pessoal estava tão mal acostumados que acham que porque foram nomeados eles que fazem o que bem entenderem. Não e mais assim. Alguem tem que por ordem .

    1. Realmente Mauro o pessoal acham. Seria bom o JB começar a investir na educação.

    1. Tino —- mais respeito com os nossos amigos Neanderthais. Eles tinham mais capacidade do que qualquer bozista. O único erro deles foi não acreditar em mudanças climáticas. Assim eles sumiram, da mesma forma como sumirão os bozistas.

    2. O raciocínio mais inteligente que eu já li até hoje. Incrível como neanderthals mentais ainda existam no Século XXI. Esse Paulo estaria bem na Idade Média, queimando os "hereges" e as "bruxas". Um verdadeiro mentecapto por essa frase.

    1. Miguel uma pessoa não virá gay. Ela nasce gay. Lógico que tem os caras heteros que se prostituem fazendo sexo com gays,mas,ele não são gays.

    2. Pergunta para o Carluxo. Ele gosta, mas precisa esconder para não decepcionar o papai.

    1. Lilia não me interessa se você é jovem ou idosa ou se já é mãe e se pretende um dia ser. Todos nós podemos ter um filho gay. É aí,você vai matar o seu filho?

  19. Não é censura , são prioridades diferentes . O PT e o PSDB governavam apenas para as minorias . O novo governo governa para a maioria dos brasileiros . 🇧🇷

    1. Perfeito. É assim que deve ser. Produzir um filme sobre LGBTQ+ é algo que não interessa à grande maioria do povo brasileiro.

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