Adriano Machado/Crusoé

Retomada do auxílio dependeria do bloqueio de verbas para educação e segurança, avalia Guedes

26.01.21 14:52

Paulo Guedes (foto) admitiu nesta terça-feira, 26, que o governo federal pode retomar o auxílio emergencial caso constate o agravamento da pandemia do novo coronavírus. No entanto, o ministro da Economia declarou que a concessão do novo benefício seria condicionada ao bloqueio de gastos com educação e segurança pública.

Não pode ficar gritando guerra toda hora. Nós temos que ter muito cuidado. Quer criar o auxílio emergencial de novo, tem que ter muito cuidado, pensa bastante. Porque, se fizer isso, não pode ter aumento automático de verbas para educação, para segurança pública, porque a prioridade passou a ser absoluta (para o auxílio)“, disse, durante um evento online com investidores.

Pega os episódios de guerra aí e vê se teve aumento de salário durante a guerra, vê se teve dinheiro para saúde, educação. Não tem. Aqui é a mesma coisa. Se apertar o botão ali, vai ter que travar o resto todo”, completou.

No mesmo evento, o presidente Jair Bolsonaro prometeu que governo federal vai “acelerar o calendário de privatizações”, além de “avançar com as reformas fiscal, tributária e administrativa”. O chefe do Planalto manteve também o discurso de respeito ao teto de gastos e o compromisso de não transformar o auxílio emergencial em um programa permanente.

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