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Polícia da Bahia conclui que miliciano Adriano da Nóbrega não foi executado

26.08.20 13:50

A Polícia da Bahia finalizou o inquérito sobre a operação que resultou na morte de Adriano da Nóbrega (foto). De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do estado, o ex-capitão do Bope não foi executado nem torturado. A conclusão é de que o miliciano faleceu em decorrência dos tiros que o atingiram durante um confronto com policiais militares que participaram da ação para prendê-lo em fevereiro.

Antes da operação, Adriano estava foragido havia mais de um ano e seu nome integrava a lista vermelha da Interpol. Além de ser apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras, o ex-capitão do Bope era suspeito de integrar um grupo de assassinos de aluguel e teve o nome envolvido nas investigações sobre o esquema “rachid” no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio.

O perito criminal José Carlos Montenegro, que apresentou os resultados da reconstituição do caso em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 26, afirmou que Adriano foi atingido por dois disparos de armas de fogo, as quais são compatíveis com as utilizadas pela polícia baiana.

O profissional acrescentou que não foi possível precisar a distância exata que separava Adriano dos policiais. Entretanto, ficou comprovado que eles estariam a cerca de um metro e meio, o que indica que não houve tiros à queima-roupa. Além disso, as versões dos três policiais que participaram da ação são convergentes.

Na contramão da hipótese de tortura do miliciano, levantada por Flávio Bolsonaro, peritos concluíram que as fraturas encontradas no corpo dele podem ter sido provocadas pelos projéteis. O ferimento na região frontal da cabeça, segundo a reconstituição, aconteceu no momento em que o ex-capitão do Bope caiu por causa dos tiros.

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  1. Esta perícia é uma piada. O que a polícia baiana / federal fez com os 13 celulares apreendidos pelo miliciano? No Brasil, o acesso legal a mensagens de celular usados por pessoas ligadas a Bolsonaro e seus amigos é tão difícil quanto abrir uma investigação contra Tofolli, Gilmar ou Kakay.

  2. A Familícia não poderia ficar atrás dos quadrilheiros no modo democrático de governar. Logo no princípio do mandato já achou um para concorrer concorrer com Celso Daniel, o amigo miliciano condecorado por Flávio Bolsonaro — Adriano da Nóbrega.

    1. A operação conjunta das Polícias do RJ e da Bahia comandadas por desafetos do Presidente Bolsonaro beneficiariam logo um filho do Presidente? Conta outra, gente! Tem coisa errada nessa conclusão.

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