Reprodução/Youtube

O papel de Nise Yamaguchi na proposta para mudar a bula da cloroquina

11.05.21 12:11

O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, Antônio Barra Torres, contou à CPI da Covid detalhes da reunião realizada no ano passado no Palácio do Planalto para discutir a mudança na bula da cloroquina. A intenção do governo era incluir o tratamento contra a Covid entre as indicações do remédio. O encontro foi revelado pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta na semana passada e confirmado por Barra Torres.

O presidente da Anvisa afirmou que estavam presentes no encontro o então ministro da Casa Civil, general Braga Netto, a médica Nise Yamaguchi, notória defensora da cloroquina, e outro médico, além de Jair Bolsonaro. Barra Torres disse que reagiu de forma enfática contra a proposta de edição de um decreto para mudar a bula do remédio.

“Esse documento foi comentado pela doutora Nise, o que provocou uma reação um pouco deseducada ou deselegante minha, de dizer que aquilo não poderia ser feito”, contou Barra Torres. Segundo ele, as bulas de medicamentos só podem ser modificadas pela agência reguladora, após o registro de pedido dos laboratórios fabricantes.

“Isso me causou uma reação um pouco mais brusca. Eu disse ‘não tem cabimento, isso não pode’”, relatou o presidente da Anvisa. Segundo ele, a reunião acabou logo depois. O almirante afirmou ainda que a médica Nise Yamaguchi “perguntou dessa possibilidade (de mudar a bula) e pareceu estar, digamos, mobilizada”.

Senadores querem convocar Yamaguchi para explicar seu papel durante a pandemia. Ela foi cotada para assumir o Ministério da Saúde no ano passado, após a demissão de Mandetta. Mesmo preterida para o cargo, seguiu como conselheira de Bolsonaro.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Interessante que o coquetel não serve mas foi o que curou toda a minha família. Pq a CPI não convoca o Dr. David Iup? Ele poderia explicar pq mandou fazer na farmácia de manipulação o remédio Cloroquina.

    1. Como explicado por Mandeta vc e sua família seriam curados se bebessem somente água e água seria melhor pq não têm efeitos colaterais . Sua família faz parte dos 80% que não tem sintomas graves.

  2. Ouvi o depoimento do Presidente da Anvisa e EM NENHUM MOMENTO ele declarou que Jair Bolsonaro estava na reunião em que se tratou da tal mudança da bula da Cloroquina. E mais: o Pres da Anvisa disse que essa alteração só seria possível caso provocada pelo Laboratorio. Ou seja: essa conversa não teria qualquer efeito no mundo dos fatos.

  3. Uma médica que defende absurdamente uma política pública com um medicamento COMPROVADAMENTE INEFICAZ, ñ sabe qual é o procedimento para se alterar a bula de um medicamento. Uma médica que comparou brasileiros sensatos que ñ se automedicam, aos judeus que foram mortos no Holocausto nas câmaras de gás. Num ponto os brasileiros e os judeus tem a trajetória ligadas. Milhares de brasileiros morreram pelo Bozo e milhões de judeus pelo Hitler, ambos líderes macabros, auxiliados por pessoas como Nise.

  4. Que Bolsonaro não soubesse do protocolo seguido na confecção das bulas, não é surpresa pra ninguém. Agora, uma médica desconhecer que uma bula só pode mudar mediante pesquisas comprovadas e documentadas dos fabricantes, é pura ignorância de alguém que ainda tinha pretensão de ser ministra da saúde! Cruz credo!

    1. Isso Suzane e Antônio, sem sombra de dúvidas É MA-FÉ, pois uma coisa é acreditar na Cloroquina, mas pedir para mudar uma bula mediante decreto presidencial é um barbárie igual a produzida na idade média. Que volte a idade média para queimar essa desonesta como um BRUXA.

Mais notícias
Assine agora
TOPO