Ebrahim Raisi. Foto: IRNAEbrahim Raisi. Foto: IRNA

Irã culpa Israel por morte de oficial da Guarda Revolucionária

25.12.23 17:15

Um oficial de alto escalão da Guarda Revolucionária do Irã foi morto e outros quatro ficaram feridos em decorrência supostamente de um ataque aéreo realizado por Israel em uma cidade próxima à capital da Síria, Damasco.

A informação foi veiculada na imprensa estatal iraniana nesta segunda-feira, 25 de dezembro.

Não há registro de autoridade israelense comentando o caso.

“Sem dúvida, o usurpador e selvagem regime sionista pagará por este crime. Esta ação é outro sinal de frustração, desamparo e incapacidade do regime ocupante sionista”, afirmou o presidente do Irã, Ebrahim Raisi (foto).

Segundo a agência de notícias oficial iraniana Mehr, o oficial morto foi identificado como Seyyed Razi Mousavi, um conselheiro militar do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) na Síria.

O ataque aéreo, atribuído a Israel, ocorreu na região de Sayyida Zeinab, na zona rural da província de Damasco.

Esta não seria a primeira vez que se acusa Israel de atingir oficiais iranianos desde o início da atual guerra, declarada na esteira dos atentados do Hamas de 7 de outubro.

No início de dezembro, Teerã afirmou que dois membros da Guarda Revolucionária haviam morrido em um ataque aéreo israelense na mesma região da Síria.

Naquela ocasião, segundo a agência de notícias Tasnim, os mortos teriam sido Muhammad Ali Attai Shurja e Bena Taqi Zada.

E o cessar-fogo da ONU?

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou na sexta-feira, 22 de dezembro, uma resolução para aumentar o envio de ajuda humanitária a Gaza. Elaborada pelos Emirados Árabes Unidos, a proposta, no entanto, não pede o fim imediato dos combates entre Israel e o Hamas.

Dos 15 membros do conselho, 13 votaram a favor e nenhum contra. Apenas Estados Unidos e Rússia se abstiveram.

A resolução pede que sejam tomadas “medidas urgentes para permitir imediatamente o acesso seguro e sem obstáculos à ajuda humanitária, e também para criar as condições para um cessar-fogo sustentável”.

O texto também faz um apelo a Israel e Hamas para permitirem a utilização de “todas as rotas disponíveis” para entregas de ajuda a Gaza.

Após a votação, Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA na ONU, disse que Washington continuará trabalhando com as Nações Unidas para “garantir a libertação de reféns e trabalhar para uma paz duradoura”.

Essa foi a terceira resolução a ser votada no órgão. As duas primeiras rejeições ocorreram devido à falta de uma condenação clara aos atos terroristas do Hamas em 7 de outubro.

Crusoé e O Antagonista reforçam, desde o início do conflito, a imoralidade de um pedido de cessar-fogo a uma nação que está se defendendo e lutando pelo direito legítimo de existir, após um ataque genocida e bárbaro que vitimou mais de 1.200 de seus cidadãos em 7 de outubro.

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