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Trump oferece US$ 50 bilhões e reconhecimento de estado palestino

28.01.20 14:45

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (foto), anunciaram nesta terça-feira, 28, um plano de paz para o Oriente Médio.

O plano tem oitenta páginas e inclui um mapa com áreas reservadas para um futuro estado palestino. “Este mapa do acordo vai quase dobrar o território palestino e permitir aos palestinos que constituam sua capital em Jerusalém Oriental, onde os Estados Unidos construirão uma embaixada”, disse Trump. “Jerusalém continuará sendo a capital de Israel e não será dividida.”

Trump prometeu investimentos de 50 bilhões de dólares no novo estado palestino e a criação de 1 milhão de empregos em dez anos. A taxa de pobreza cairá para a metade e o PIB poderá dobrar e triplicar, segundo o presidente. “Nosso plano vai acabar com a dependência palestina de caridade e de ajuda externa. Eles farão tudo muito bem sozinhos. São um povo muito competente”, disse o presidente americano.

“Como vocês sabem, eu já fiz muita coisa para Israel. Mudei a embaixada americana para Jerusalém, reconheci as Colinas de Golã e retirei os Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã”, disse Trump. “Agora, também é razoável que eu faça muitas coisas para os palestinos, senão não seria justo. Quero que este plano seja um bom negócio para os palestinos.”

Trump listou uma série de condições para que o novo estado palestino receba os investimentos. “Para garantir a formação de um estado, queremos que os palestinos abracem a coexistência pacífica. Isso inclui adotar leis básicas a favor dos direitos humanos, criar proteções contra a corrupção financeira e política, acabar com as atividades malignas do Hamas, da Jihad Islamica e de outros inimigos da paz, parar de incitar o ódio contra Israel e cancelar para sempre as compensações financeiras aos terroristas.”

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  1. "Quase dobrar o território da Palestina" em relação ao que sobrou. Quem conferir o mapa da área que a ONU deixou para a Palestina, quando criou Israel, verá que ainda falta muita coisa para o país voltar a ser o que era antes de ter quase todo o seu território ocupado pelo estado judeu,

  2. É uma forma de colocar o povo contra a autoridade terrorista que comanda o grupo. Se Israel usar os descontentes para obter informações privilegiadas e fizer uma boa matança dos terroristas, pode surgir uma dinâmica saudável por lá. Caso nem isso dê certo, só restará matar todo mundo e pegar a terra que ocupam. Morto não enche o saco nem joga foguete.

  3. Quem vai fazer de tudo para melar a paz serão os cabeças-de-toalha radicais. Hammas, Jidah Islâmica, Al Sabiryn (novo e financiado pelo Irã). Vão tocar bomba e matar os moderados deles mesmos. Mas o que sobreleva é a tática de um grande estrategista. O "imperialista antidemocrático" Trump dá curso de geopolítica. Faz mais pela paz no mundo que todos os Macron e Merkel juntos. Primeiro um dronezinho cirúrgico, cancelando o maior radical, que sabotaria o plano. Aí, uma oferta principesca: $ 50 bi.

    1. Sempre defendi essa tese. Acima de questões religiosas (exceção feita, claro, aos radicais acima citados), eles adoram dinheiro. Money talks! Parabéns ao Trump. Jogada de mestre.

    2. Desta vez o repeteco foi por conta de Crusoé. Mandaram digitar novamente pois "seu comentário não foi enviado". (??!!)

  4. Os cabeças-de-toalha radicais, como Hammas, Jidah Islâmica e o novo Al Sabiryn financiado pelo Irã, farão de tudo para melar um acordo. Vão tocar bomba e matar os moderados deles mesmos. O que sobreleva é a tática de um grande estrategista; o criticado e "imperialista" Trump dá curso de geopolítica e estratégia. Faz mais pela paz no mundo que todos os Macron e Merkel juntos. Primeiro um dronezinho cirúrgico, cancelando um dos maiores fanáticos, depois o invencível argumento: $ 50 bi. É mole?

  5. Certamente esse plano terá resistencia entre os palestinos e internamente em Israel. Evidentemente a paz naquela região é algo muito complexo. Considero o plano como um começo, apenas.

  6. Proposta semelhante já foi apresentada em 2000 e Arafat recusou o acordo, diga-se, este prêmio Nobel da paz. Será que vão aceitar as condições, ou vão dizer que os lacaios, imperialista estão querendo comprar os palestrinos.

  7. Em 11 de setembro de 2001, vendo as duas torres do WTC caírem, eu pensei que o melhor a fazer daquele dia em diante, era buscar a paz no Oriente Médio, justamente com investimentos pesados por parte do mundo. Os EEUU dá um pontapé inicial, mas longe de atender a grande pobreza que assola aquela região. A solução definitiva passa em dar oportunidades a eles, patrocinadas pelos seus sheiks e sultões, com poderes totalitários, que distribuem migalhas aos seus povos, amparados na suas religiões.

    1. Já imagino a esquerda brasileira e norte americana enviarem moção de repúdio à Trump por essa proposta. Sem falar de Venezuela, Cuba, Coreia do Norte e demais abobalhados de plantão.

  8. Que grande “cala boca” o Trump está dando na esquerdalha mundial! Espero que a proposta funcione, apesar da enorme pressão que muitos interessados no caos farão para que ela não seja bem sucedida. Só não entendi a questão da não divisão de Jerusalém, mas sendo a capital dos dois Estados.

  9. Mas o que não vai faltar é gente botando DEFEITO no plano, principalmente HUMANISTAS, ainda mais pq a PROPOSTA veio de Trump. Ele é realmente um HOMEM IMPREVISÍVEL.

    1. Imprevisível e do bem, além de muitíssimo inteligente.

  10. Isto mexe com a BALANÇA DE PODER na Palestina e até mesmo no Oriente Médio, pois afeta o MERCADO DO TERRORISMO. No entanto, se o acordo está na mesa e houver gente que queira SABOTAR ele, não poderão dizer depois que não foi dada opção. Se ao longo do acordo a parte palestina colocasse novas exigências e demandas que depois levassem a não concretização do acordo, tb não poderiam reclamar depois. Como movimento, parece ser um XEQUE nos TERRORISTAS.

    1. 50 Bi! Terrorista é louco mas não é idiota, vai rolar muita pressão interna. Vai funcionar? Não sei. Mas que senhor insentivo!

  11. 1 - Bela jogada de Trump e Netanyahu. 2 - Não explica como será a administração de Jerusalém não dividida e dupla capital. 3 - O investimento é substancial e mudaria a miséria local. 4 - Seria um vento de paz para a região. 5 - Fatores contrários: o Irã, o Hamas (pró-Irã), a Jihad Islâmica, o Hezbollah (libanês e pró-Irã). Todos esses farão de tudo para torpedear o acordo. 6 - Além disso, a Autoridade Palestina é rachada e corrupta. A muitos interessa manter o caos. Contudo, a proposta é boa.

    1. O gde problema lá são os políticos corruptos. No ranking de políticos ruins coloco a Palestina em primeiro lugar, a Argentina e Brasil em segundo e terceiro lugar respectivamente. Sim, os argentinos são piores que os nossos!

    2. Vamos torcer. Infelizmente o povo palestino está fanatizado por seus radicais e são dominados e vigiados por eles. Pode ser até que venha a ser assassinado algum líder mais moderado que aceite negociar. Há a possibilidade de luta entre eles, como também do Hamas lançar mais foguetes em Israel e as milícias do Irã no Iraque aumentarem os ataques contra bases americanas. O Irá irá agir fortemente contra.

  12. Daqui a pouco teremos a esquerdalha achando que deve continuar a guerra. Espero que o povo palestino entenda ser esta, uma excelente oportunidade, de sair dessa situação de penúria, para realmente conquistar paz e prosperidade para seu povo.

  13. Já não era sem tempo! Parabéns à coerência e à paz! Chega de brigas, mortes, famílias destruídas. As crianças de sempre já nasciam com o ódio no coração. Que os DEUSES de quaisquer crenças estejam "aliviados" por essa maravilha de notícia. Que assim seja!

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