Jefferson Rudy/Agência Senado

CPI avalia pedir cooperação internacional para quebrar sigilo de offshore

26.06.21 08:01

A cúpula da CPI da Covid avalia apresentar à Justiça um pedido de cooperação internacional para obter as quebras de sigilo da empresa Madison Biotech, sediada em Cingapura. A offshore foi indicada pela Precisa Medicamentos, intermediária da negociação para a compra pelo governo federal da vacina Covaxin, para receber um pagamento antecipado de 45 milhões de dólares pela venda de 3 milhões de doses.

Em um documento entregue ao Ministério da Saúde em março, a Bharat Biotech, fabricante da vacina indiana, requereu que as faturas emitidas pela Madison em Cingapura fossem aceitas. À Embaixada do Brasil na Índia, o laboratório disse ainda que só daria andamento à exportação de doses para o Brasil “após pagamento”. O contrato entre a Precisa e o governo, no entanto, não previa pagamento antecipado.

Ao todo, o Ministério da Saúde adquiriu 20 milhões de doses do imunizante, ao custo de 1,6 bilhão de reais. Os recursos foram empenhados em nome da própria Precisa Medicamentos. O Ministério Público Federal vê indícios de crime na operação.

Se autorizada, a cooperação internacional com Cingapura precisa ser conduzida pelo Ministério da Justiça.

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  1. Compraram vacinas da Barath, assinaram contrato com a Precisa e iriam pagar para a Madson. Muito bom. Típico negócio que num governo sério cairia todo mundo inclusive o ministro.

  2. Jamais uma denúncia contra JB passará pelo Ministério da Justiça. Como Aziz agirá mostrará sua força junto à CPI..

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