Com Gleisi, Lula vai fazer o diabo com o Brasil
Presidente do PT foi confirmada na Secretaria de Relações Institucionais no lugar de Alexandre Padilha
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A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (foto), foi confirmada nesta sexta, 28 como a nova ministra do governo Lula.
Ela irá ocupar a Secretaria de Relações Institucionais, SRI, no lugar de Alexandre Padilha.
Com Gleisi no governo, Lula "fará o diabo" nos dois anos que ainda lhe restam de mandato.
Porta-voz de Lula
Gleisi ganhou influência sobre Lula quando o atual presidente estava na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, após ter sido condenado por corrupção.
Depois que Lula voltou ao Palácio do Planalto, em 2023, Gleisi virou a porta-voz de Lula no mundo virtual.
Ela passou, assim, a externalizar as opiniões mais radicais do presidente.
As ideias que o presidente ficava receoso de ventilar em público, porque desagradariam aliados, passaram a ganhar divulgação com Gleisi.
Nas redes sociais, ela tem frequentemente disseminado uma visão fracassada da economia, com a ideia de que gastos ajudam o país a crescer e que tudo o que der de errado é culpa do mercado.
Acabou a frente ampla
A ascensão de Gleisi à Secretaria de Relações Institucionais, responsável pela articulação do governo com partidos e organizações da sociedade civil, mostra que Lula não está mesmo preocupado em criar laços.
A promessa de uma frente ampla com membros de vários partidos, feita nas eleições presidenciais de 2022, acabou de uma vez.
Gleisi na SRI mostra que Lula quer manter as principais pastas do governo com o seu partido, o PT, porque quer poder gastar o que não tem.
Ela sempre fez oposição ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que chegou a buscar o equilíbrio fiscal.
Em Brasília, a SRI é conhecida como o "Ministério das Emendas", por atuar na distribuição de emendas parlamentares.
E o presidente faz isso obviamente porque está de olho nas eleições de 2026.
Eleição em 2026
Em 2013, uma frase de Dilma Rousseff entrou para a triste história da política brasileira.
O Brasil se preparava para as eleições de 2014, e a presidente não dava bola para os conselhos de que gastar demais na campanha eleitoral poderia ser um problema no futuro.
"Podemos fazer o diabo quando é hora de eleição, mas quando se está no exercício do mandato, temos de nos respeitar, pois fomos eleitos pelo voto direto”, disse Dilma, em um evento na Paraíba.
Para Lula, a eleição de 2026 já começou.
Apertem os cintos.
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