Marcelo Camargo/Agência Brasil

Bolsonaro nomeia André Brandão como presidente do Banco do Brasil

22.09.20 12:29

O presidente Jair Bolsonaro nomeou André Brandão (foto) como presidente do Banco do Brasil nesta terça-feira, 22. O ex-executivo do HSBC assume o comando da instituição no lugar de Rubem Novaes.

O chefe do Executivo assinou o ato durante uma reunião com Brandão, Novaes e o ministro da Economia, Paulo Guedes, no Palácio do Planalto. A troca foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

Brandão chega ao BB com o desafio de preparar a instituição para a transformação digital, mantendo-a firme em um ambiente cada vez mais competitivo, marcado pela atuação de fintechs e das big techs. O ex-executivo assume com o “fantasma da privatização”, em tese, superado, já que o presidente da República afirmou, diversas vezes, que não pretende vender o banco.

O período de transição na presidência do banco durou quase dois meses. Novaes pediu demissão do cargo em carta entregue a Bolsonaro e a Guedes em julho. Em fato relevante, o BB comunicou que ele requereu o desligamento por entender “que a companhia precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário”.

A renúncia pegou a cúpula do governo federal de surpresa. Interlocutores do Planalto relataram a Crusoé que Novaes justificou o pedido de demissão dizendo que “estava cansado”. Por isso, tinha o desejo de deixar o comando da instituição e voltar para o Rio de Janeiro.

A indicação de Brandão para o comando da instituição foi oficializada em 14 de agosto. A efetiva posse, contudo, demorou um pouco mais porque o rito para a troca do comando do banco estatal prevê a análise da nomeação pelo comitê de exigibilidade e, depois, o retorno do nome ao Planalto. 

Com 34 anos de experiência no mercado financeiro, Brandão trabalhou no HSBC por mais de 20 anos em diferentes funções. Ele chegou, inclusive, a chefiar o HSBC Global Market para as Américas, em Nova York. Também passou pelo Citibank.

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  1. A nomeação de gente do mercado e com vasta experiência, não políticos apadrinhados, aninhados e alinhados em partidos da velha política, deveria ser até norma constitucional, para evitar uso político, corrupção e manipulação de empresas estatais em benefício de projetos de poder, como implantado por Lula e seus miquinhos amestrados do PT.

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