Adriano Machado/Crusoé

Adversários apostam na rejeição de Doria contra ‘máquina do PSDB’ em SP

07.02.22 07:12

Nos quase trinta anos em que estiveram no comando do maior e mais rico estado do país, os tucanos constituíram uma força política hegemônica que eles próprios chamam de “máquina do PSDB de São Paulo”.

O partido triunfou nas últimas sete eleições para governador seguindo três diretrizes da cartilha clássica da velha política: despejar dinheiro em redutos de prefeitos e parlamentares aliados, abafar casos de corrupção e inaugurar obras em ano eleitoral.

O PT só ameaçou a hegemonia tucana vinte anos atrás, quando José Genoino conseguiu levar a disputa contra Geraldo Alckmin para o segundo turno, na esteira da eleição de Lula ao Planalto. Nem mesmo candidatos ricos e conhecidos, como Paulo Skaf, em 2010 e 2014, nem quem tinha a caneta na mão, como o ex-governador Márcio França, em 2018, conseguiram vencer a “máquina do PSDB”.

Neste ano, esse aparato será colocado à prova com um novato em disputas majoritárias, o vice-governador Rodrigo Garcia. Ele se filiou ao PSDB somente no ano passado, a convite do governador João Doria, justamente para ser o candidato dessa portentosa engrenagem.

Embora Garcia apareça com no máximo 8% nas pesquisas de intenções de voto, bem atrás dos adversários, o histórico do PSDB o coloca como um dos favoritos na disputa. Ele já fechou aliança com vários partidos, entre os quais o MDB e o União Brasil, fruto da fusão do DEM com o PSL.

Para fazer frente à coalizão, os adversários do PSDB em São Paulo apostarão suas fichas na rejeição de João Doria, que deixará a cadeira para Garcia no fim de março, para disputar a eleição presidencial.

Tanto os petistas que apoiarão Fernando Haddad quanto os bolsonaristas que farão campanha pelo ministro Tarcísio de Freitas, além de Márcio França, do PSB, vão tentar colar a imagem de Garcia na do atual governador, hoje desgastada em São Paulo.

“O Rodrigo (Garcia) vai ter que carregar o Doria. Vamos martelar isso a campanha inteira”, disse um petista a Crusoé.

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  1. É inegável que o PSDB administra melhor as finanças que o lulismo e o bolsonarismo, como é inegável que é um partido comprometido com a corrupção. Exemplo de boa administração com uma corrupção controlada, é o Zema do Novo. Então novas administrações de partidos menores, podem dar muito certo. Acho que o eleitor paulista deveria apostar no Arthur do Val do Podemos. cons-CIÊNCIA no voto. Moro Presidente 🇧🇷

    1. Paulo machuvéi tu deu pra gostar de calcinha? ôxe mano quequéisso? eu hein !!! sai dessa teu babado é outro ... o nosso é claro.

  2. se candidato à reeleição o calcinha leva no fiofó do primeiro ao quinto perdendo até pro Boulos ... coitado do povo de sampa nada é tão ruim que não possa piorar.

  3. com todos os problemas que são Paulo enfrenta, ainda continua firme, porque o PT não tomou conta da administração. veja o ex. de Marta e Haddad quando prefeitos. O que será do nosso país, com políticos preocupados somente em assaltar os cofres públicos. O povo q se deixa levar por discurso sentimentalista. acorda Brasil, nem c trabalho digno vc consegue comer picanha.

  4. o PSDB é um partido em extinção. Não tem futuro. Desde que os caciques decidiram proteger Aécio, e outros e ficou em cima do muro, em diversas ocasiões, perdeu credibilidade. não apenas em São Paulo mas em todo o Brasil. Game Over!

    1. Tarcísioneles ! Bolso.22 para um país ético e competente!

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