Eike e os bancos
No acordo de delação premiada fechado recentemente com o Ministério Público, Eike Batista diz ter contado com a ajuda de grandes bancos para esconder transações financeiras que fez no exterior. As operações eram usadas, diz o empresário, para manipular o mercado: ele atuava na compra e venda de ações das suas próprias empresas sem se...
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No acordo de delação premiada fechado recentemente com o Ministério Público, Eike Batista diz ter contado com a ajuda de grandes bancos para esconder transações financeiras que fez no exterior. As operações eram usadas, diz o empresário, para manipular o mercado: ele atuava na compra e venda de ações das suas próprias empresas sem se identificar. Como tinha informações internas antes dos outros investidores, Eike sabia quais ativos iriam valorizar ou não e, assim, fraudava a lógica do sistema. Ele cita seis instituições brasileiras e estrangeiras com as quais teria contado nessas operações, conhecidas como P-Notes: JP Morgan, Goldman Sachs, Morgan Stanley, Credit Suisse, ItaúBBA e BTG Pactual. A soma dos valores chega a 1 bilhão de reais. Há, no mercado, um certo temor com a possibilidade de as declarações de Eike acabarem levando as autoridades a fazer uma devassa nesse tipo de transação e, por consequência, à descoberta de outros tubarões que usaram do mesmo expediente.
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Comentários (10)
Vilmar
2020-04-08 08:41:07No meu conceito, ninguém ou raramente alguém fica rico sem se valer do cambalacho.
MAURÍLIO43
2020-04-06 12:08:17As jogadas relatadas pelo "magoX eikeX" , são apenas um tênue reflexo de um telúrico big bang ! Só para avivar a memória, um notório já disse que ali não é lugar para freiras, lembram-se ?
ANDRE
2020-04-05 17:06:22Apesar dos méritos da CVM, na fiscalização do mercado. O capital, no Brasil ainda continua na mão de poucos, será que mudaremos de estágio para passarmos a ter companhias sem que o "dono" seja o majoritário, ou quase isso?
Pedro Ubiratan- Bira
2020-04-05 11:55:10O mais curioso é que o papai do Midas, que lhe deu o mapa da mina, era preocupadíssimo com os pobres, a ponto de ser comunista, daí sua amizade com o Ji Ximping, onde quem não manda é escravo, pobre, dai também gostarem tanto de pobres, os comunistas. Há um segredo que ainda não foi revelado, é onde fica o buraco negro onde se esconde toneladas de ouro roubadas no mundo inteiro.
Marco
2020-04-05 08:41:28Alguém sempre vai ter "the inside information"... Não há como isso ser contido... Talvez com pessoas de caráter e probas é que essa prática que existe há séculos nos mercados financeiros, possa ser minimizada... Quem já pesquisou a história da família Rockefeller sabe... A lisura deve ser tanto de dentro pra fora como também, dos operadores que recebem a informação... É da natureza humana a Lei de Gerson
Renato
2020-04-05 08:28:31Com a palavra a BOLSA DE VALORES, como é que pode um MANIPULADOR travestido de INVESTIDOR e não de ESPECULADOR que até admissível operar; com beneplácito de INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, registradas no BANCO CENTRAL e no MERCADO, e até dar nome a operação P-NOTES? Fraudar o mercado e os acionistas impunemente sem ser incomodado? Será que a resistência em encaminhar o COAF para o MINISTÉRIO DA JUSTIÇA não seria por estas e outras razões? A LAVA JATO pode! mas não pode tudo. INVESTIGAÇÃO INTERNACIONAL
André
2020-04-04 21:29:26É preciso ver quanto Lula e os juízes do STF como Gilomar Mendes, Lewandowski e Toffoli levaram de propina neste capítulo da triste história da corrupção nessa época...
Raphael
2020-04-04 09:31:08Esse cidadão tem o toque de Midas desde a época em que o pai, Eliezer Baptista, era ministro de minas e energia: ele passava todos os locais “premiados” para o filho comprar os direitos de exploração e vender a preço de ouro para as mineradoras. Ratos típicos do Brasil!
Mário
2020-04-04 06:55:59Esse dinheiro pertence à Nação, à Educação, à Saúde, à Habitação, ao Desenvolvimento Econômico, Social e Político do Povo Brasileiro, e à sua Paz e Justiça.
Mário
2020-04-04 06:54:26não conheço a íntegra do acordo do Eike, mas era óbvio que essa mão de Midas se devia a colaboração de muitas outras instituições, bancos, governos, corretoras, doleiros, bolsas, e quadrilhas inteiras de corruptos. Donde, se o Brasil pretende ter futuro, será preciso investigar doméstica e internacionalmente, e cobrar a devolução dos trilhões roubados ao Tesouro Nacional, inclusive tudo aquilo que foi sacado do BNDES.