A indulgência da Câmara
Os processos de cassação dos deputados federais Paulo Maluf, do PP, e Lúcio Vieira Lima, do MDB, só devem voltar a andar no Conselho de Ética da Câmara depois da eleição. Ambos ainda estão no chamado período de instrução, em que é feita a coleta de depoimentos e provas. Essa fase só acabará no início...
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Converse com o nosso time de jornalismo na live HORA EXTRA (exclusiva para assinantes)
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no WhatsApp
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
Os processos de cassação dos deputados federais Paulo Maluf, do PP, e Lúcio Vieira Lima, do MDB, só devem voltar a andar no Conselho de Ética da Câmara depois da eleição. Ambos ainda estão no chamado período de instrução, em que é feita a coleta de depoimentos e provas. Essa fase só acabará no início do segundo semestre, quando a grande maioria dos deputados estará longe de Brasília, preocupada apenas com as eleições de outubro. Há quem aposte que, mesmo na volta das excelências, os processos serão levados em banho-maria até que caduquem com o fim da legislatura. Maluf e Lúcio Vieira Lima, irmão do notório Geddel, agradecem. Em contrapartida, há outros dois processos de cassação com alguma chance de serem julgados ainda este ano. São os dos deputados Celso Jacob, do MDB, e João Rodrigues, do PSD, ambos em fase mais adiantada. Condenados pelo Supremo Tribunal Federal, eles cumprem penas em regimes aberto e semiaberto, respectivamente. Caso passem pelo Conselho de Ética, os processos ainda precisarão ser submetidos ao crivo do plenário da Câmara, a quem cabe a palavra final sobre a perda dos mandatos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Chris
2018-07-03 12:51:47A Câmara é um antro de podridão o de todos se protegem. Em Outubro temos o dever de renovar o quadro, lembrando que é de suma importância escolher muito bem o candidato a deputado e tb a senador, tão importante qto escolher bem o presidente.
Antonio
2018-07-02 19:53:57Isso é marmelada. Esses indivíduos serão reeleitos e aí a vaca foi pro brejo.
MARILDA
2018-07-01 17:57:34Isso é um verdadeiro absurdo . Pessoas julgadas , condenadas , presas ,mantidas nos cargos recebendo pró labores de um país falido , cujo povo vive sacrificado . Chega a ser indecente não cassarem os respectivos cargos , e devolvidos os recebimentos ilícitos .
Eh-vidente
2018-06-30 22:34:34Eu espero que venham os militares...legalmente!
Vinicius
2018-06-30 10:59:45É a gentalha, defendendo com unhas e dentes os comparsas.
Eliane
2018-06-29 16:40:43Este CONGRESSO custa RS 28 milhões ao dia para o pagador de imposto! E se dá o direito de NÃO FUNCIONAR!
Wanderlei
2018-06-29 16:07:34Esse congresso é espúrio e não vai qualquer punir qualquer canalha do grupo pois não há moral para fazê-lo.
Thiago
2018-06-29 13:54:19A cassação é automática e se dá como consectário da própria decisão do Supremo - trânsito em julgado. Esse quiprocó é convenientemente provocado pela Câmara, sob os mais diversos argumentos - Separação Indevassável dos Poderes, cujo último capítulo a turma de 2ª do STF encenou em favor do casal Gleisi - escamoteando prevaricações múltiplas.
Marcelo
2018-06-29 11:35:54Os comentários estão melhores do que a matéria de crusoé.
Henrique M
2018-06-29 09:07:31"Notório" (amplamente conhecido) não é exatamente o que o redator quis dizer aqui e em outras matérias, mas, sim, "famigerado, de má reputação etc.". Esse erro sutil vem acontecendo pela deficiência das traduções atuais do inglês, que perderam o contato com o nosso vernáculo ("notorious" é um falso cognato). A exemplo do uso vicioso de "realizar" ("to realize") por "entender, compreender"; "empoderado" por "capacitado, qualificado, valorizado" e muitos outros casos mais... Dá-lhe, Revisão!