O último brasilianista
Anthony Pereira, professor do King’s College, afirma que o Brasil perdeu influência no mundo a partir do governo de Dilma Rousseff e aponta a falta de estratégia do Itamaraty
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Com cidadania americana e britânica, o cientista político Anthony Pereira é um dos raros brasilianistas em ação – um dos últimos, na verdade. O termo foi criado na Guerra Fria para designar os acadêmicos americanos que se especializaram no Brasil, às vezes contando com apoio governamental. Com a queda da União Soviética e a diminuição da importância da América Latina, o grupo acabou entrando em extinção. Aos 61 anos, Pereira afirma aceitar o adjetivo brasilianista, mas sob certas condições. “Se por brasilianista se entende o acadêmico americano que ganhou notoriedade durante a ditadura, com acesso privilegiado a fontes oficiais, então eu não me enquadro nessa categoria”, diz. “Mas se a expressão significa alguém que se identifica com o povo brasileiro, que quer entender o país e deseja o seu bem, então aceito ser um brasilianista.”
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Comentários (10)
Bernardo
2020-10-26 00:24:19O Brasil nunca teve relevância diplomática. Não temos forças armadas equipadas para ganhar nem no Uruguai, só exportamos comodities, e, mesmo com um grande mercado consumidor, temos a economia tão fechada como a de países comunistas. Temos que fazer como o Chile, fechar acordos bilaterais para abrir a economia e sair dos holofotes. Bom que ele é o último brasilianista, espero que se aposente logo, é só mais um esquerdista democrata radical que nunca nos ajudou em p* nenhuma.
Leonor
2020-10-25 12:29:22E com a 'belezura' do ernesto na ala diplomática o Brasil perde tudo mesmo!
Paulo
2020-10-25 09:18:12Excelente entrevista com o grande, não o último, brasilinista. Parabéns Duda Teixeira.
Afranio
2020-10-25 09:12:58Em meio a tantas insinuações maldosa, notícias destorcidas, meias palavras, temas desencontrados com conteúdo de reportagens, gostaria de revelar que pra mim a CRUSOE não mais merece credibilidade.
Jaime
2020-10-24 19:29:52Como costumamos dizer aqui, na Bahia: "Sabe de nada, inocente!"
INACIO
2020-10-24 13:29:00Ele quer dizer que pra ter influência mundial precisa estar alinhado com a esquerda ?
Mario
2020-10-24 10:12:10Quem já trabalhou em país industrializado sabe do acerto das palavras do Sr. Pereira. E não foi com Dilma, mas com Lula que iniciou a desconstrução de todo e qualquer sinal de inteligência nesse país. Foi aí que o fácil discurso politico começou a prevalecer sobre o resto. Não há mais pensadores ou intelectuais. As universidades estão aparelhadas e o que as sustenta é o mútuo reconhecimento da mediocridade. Onde acaba o desenvolvimento da inteligência e da educação, acaba a civilização.
Georges
2020-10-24 08:47:20Achei a entrevista direcionada, sendo assim péssima, tanto por parte do entrevistado como do entrevistador, ora, não abordar a questão Chinesa, que está criando um barril de pólvora na Ásia, e que a única alternativa a futura escravidão Chinesa, que todos iremos viver, é a América com Trump. A Falida União Europeia nada se opõe à China. Pergunte aos Japoneses, Indianos, Coreanos e demais países daquela região inclusive Taiwan, como estão se sentindo. O que a Europa está fazendo?
CARLOS
2020-10-24 08:30:18Otima entrevista com alguem com visao que realmente aprecia e torce pelo Brasil !
Jorge
2020-10-23 16:03:21Ao contrário da época de Lula,hoje temos estudiosos estrangeiros com uma visão muito lúcida da situação brasileira. Nem sempre é trivial ser estrangeiro e enxergar o óbvio de outro país, mas o Dr. Pereira possui uma visão muito precisa de nossa situação.