Divulgação"Neste momento (a doença) está mudando a história. O que vai acontecer a longo prazo só o tempo vai dizer"

A epidemia em perspectiva

Estudioso das epidemias que marcaram a história, o infectologista Guido Levi diz que ainda há um "longo caminho" pela frente no combate ao coronavírus e defende as medidas de contenção adotadas até agora
20.03.20

Pela primeira vez em 45 anos de ofício, o médico Guido Carlos Levi “fugiu” de uma epidemia. Na última quarta-feira, 18, um dos principais infectologistas do país deixou seu consultório em São Paulo para se isolar em um sítio a 70 quilômetros de distância, no interior paulista. O autoconfinamento foi uma decisão difícil, mas necessária diante do novo flagelo mundial que já causou mais de 10 mil mortes. No Brasil, os primeiros óbitos ocorreram nesta semana. Aos 78 anos de idade e com um recente episódio de arritmia cardíaca, Levi figura no grupo de risco do novo coronavírus, o que o obrigou a largar o jaleco branco por pelo menos um mês.

A precaução do médico que já combateu doenças epidêmicas que aterrorizaram a população, como varíola, sarampo e Aids, revela a gravidade da Covid-19. Membro da Sociedade Brasileira de Imunização, Levi lembra dos atendimentos feitos em leitos improvisados no estacionamento do hospital Emílio Ribas, do qual já foi diretor, durante a grande epidemia de meningite em 1974. Com a experiência de quem enfrenta há décadas moléstias infecciosas, ele não enxerga histeria na condução das medidas contra a atual pandemia. Nesta entrevista a Crusoé, Levi elogia as medidas restritivas de isolamento social já adotadas em alguns estados brasileiros e traça um diagnóstico pouco animador. Para ele, “ainda temos um longo caminho pela frente” no combate ao vírus e o número de contaminações “vai crescer vertiginosamente nas próximas semanas”.

Em 2018, Guido Levi uniu duas grandes paixões, a medicina e a história, no livro Doenças que mudaram a história, obra na qual relata como enfermidades como o escorbuto e a cólera alteraram o destino de povos e nações ao longo dos séculos. Para ele, ainda é preciso observar como os países vão sair da nova pandemia, para saber se a Covid-19 entrará para esse grupo de doenças que deixaram cicatrizes na humanidade. De qualquer forma, o infectologista sustenta que qualquer comparação entre a taxa de mortalidade do coronavírus e a de outras epidemias que vitimaram milhares de pessoas, como a H1N1 de 2009 ou a gripe espanhola de 1918, é um “desserviço” prestado por quem quer negar a realidade. O mais preocupante agora, diz, é a velocidade de propagação do novo vírus, o que pode colapsar sistemas de saúde pelo mundo. A seguir, os principais trechos da conversa.

Diante do quadro de pandemia e do impacto causado pelo coronavírus, já é possível dizer que a Covid-19 é uma doença que vai mudar a história?
A gente não pode adivinhar, mas neste momento está mudando a história. O que vai acontecer a longo prazo só o tempo vai dizer. Se os países que estavam bem vão cair por causa da epidemia, isso não é rápido. Ainda temos um longo caminho pela frente. Nós temos meses de epidemia pela frente. Depois de seis meses ou um ano é que a gente vai poder analisar como foi a recuperação em cada país.

O governo brasileiro estima que os novos casos de infecção vão crescer pelos próximos três meses, chegando a um pico em meados de junho.
A discussão se o pico será em meados de junho ou meados de maio ainda não está definida. Com certeza nas próximas duas ou três semanas nós vamos ter uma subida vertiginosa do número de casos.

Há quem entenda que as medidas restritivas adotadas em alguns estados, como fechar escolas e o comércio, começou muito cedo. O sr. acha que essas medidas foram muito antecipadas?
Antecipadas com certeza não foram. Se diminuirmos a velocidade do crescimento e o número de casos logo no começo, é mais fácil reduzir o estrago da epidemia e também adequar o sistema de saúde para fazer os atendimentos. Mas, se houver um crescimento desmesurado, como houve em muitos países, não tem sistema de saúde no mundo que aguente. Como aconteceu na Itália, que é um país de economia forte, cultura bastante elevada. Lá aconteceu uma tragédia de falta de leito, falta de equipamento, de tudo. E não estamos falando dos lugares mais pobres da Itália, estamos falando de Lombardia e Vêneto, que são duas das regiões mais ricas.

O Brasil teve a pequena vantagem de poder observar como a epidemia se manifestou na China e depois na Europa, antes de ela chegar aqui. Quais são os erros e acertos na gestão da crise em outros países que nós podemos tomar como exemplos?
Embora muita gente critique nosso sistema de saúde, acho que a resposta que nós demos aqui foi muito boa. O ministro da Saúde (Luiz Henrique Mandetta), até aqui, teve um desempenho excelente, muito competente, tranquilo, combatendo o pânico, tomando as medidas que poderia tomar. Acho que o Brasil foi bem. Vamos ver se vai aguentar o empuxo que vem agora nas próximas semanas. Por enquanto, tivemos o predomínio em áreas mais ricas do país. São Paulo e Rio são as cidades que mais têm recursos. Imagine quando pegar as áreas mais pobres e mais distantes.

ReproduçãoReprodução“Acho que a resposta que nós demos aqui foi muito boa”
O presidente Jair Bolsonaro chegou a falar em “histeria” e criticou ações de governos estaduais que estariam espalhando pânico na sociedade. Como ser transparente sem causar pânico nas pessoas?
Eu nunca vi transparência ser uma coisa negativa. Acho negativo desprezar evidências científicas, caçoar daquilo que o mundo inteiro já sabe, isso é negativo. O nosso ministério agiu tranquilamente na comunicação à sociedade. Nosso ministro da Saúde é ortopedista, mas teve um comportamento de um excelente epidemiologista. A atitude do presidente foi mais uma daquelas que depois ele teve de dar marcha a ré, em poucos dias. Isso já não é mais uma novidade.

Como classificar o novo coronavírus, em nível de gravidade, na história das epidemias mundiais?
Se você pegar a epidemia da gripe espanhola, em 1918, como ponto central, a mortalidade foi muito maior. Mas era uma época em que não havia antibióticos, aparelhos de respiração, nada disso. Nas epidemias de cólera e da peste, a mortalidade era realmente muito maior porque não tinha nada em termos de assistência de saúde. Agora, em número total de pessoas infectadas, talvez o coronavírus equilibre essa equação de gravidade com essas outras epidemias. Em termos de mortalidade pelo vírus, até o momento, os números são menores que os de outras epidemias do passado. A rapidez de propagação é o que preocupa. Alguns países tomaram cuidado de isolamento, como a China, Singapura, Taiwan, e conseguiram conter a epidemia. E não foi com vacina, foi simplesmente deixando as pessoas em casa. Então, não dá para dizer que as medidas que o governo está tomando aqui são excessivas. Não são. É o único jeito de segurar. É complicado deixar as crianças fora da escola? É complicado. Muitos comem na escola, os pais não têm com quem deixar os filhos por causa do trabalho. Mas não existe alternativa. Ou você faz alguma coisa realmente incisiva, ou não vai conter isso aqui. Enquanto o número de casos não cresce rapidamente, mais chance tem de tratar. Você pode ter até 60% da população infectada, mas, se isso for de forma gradual, é muito mais possível o sistema de saúde dar uma resposta.

Por que o coronavírus se propaga tão rápido? Ele é mais poderoso que os outros vírus?
Na verdade, cada vez que aparece um agente novo, ele encontra uma população sem defesa. Não existem anticorpos contra ele. Em um lugar que tem uma doença há séculos, ela costuma ter gravidade menor, porque existe uma imunidade transmitida através das gerações. Então, a doença é menos grave naqueles locais. Mas quando chega um bicho novo, como o vírus novo de gripe que em 2009 atingiu o México, Peru e Brasil, o estrago foi enorme porque nunca o tínhamos tratado. Com o tempo, a população vai desenvolvendo certa imunidade. Eu acredito que, daqui a 30 ou 50 anos, vamos lembrar da Covid-19 como um vírus muito grave apenas quando se alastrou. Na verdade, existe a  tendência de os vírus ficarem menos malignos porque o importante para eles é se espalhar. Se matarem toda a população, desaparecem juntos. A tendência é eles ficarem menos patogênicos através do tempo, para atingirem mais gente. Enquanto isso, surgem outros. A batalha da humanidade contra esses agentes é cheia de surpresas. Quando ganhamos de um lado, de repente aparece um novo inimigo.

E a melhor forma de derrotá-los é através da vacina?
Quando não temos uma vacina, só controlamos uma epidemia pelo esgotamento do número de pessoas que podem contrair a doença. A maior parte da população passa a ter defesa contra aquele agente porque desenvolve defesa imunológica. Além disso, quando há uma grande parte da população que já é imune, a chance de disseminação se torna muito menor. O número de pessoas não infectadas que vão ser infectadas dali para a frente é muito menor do que aquele que foi infectado inicialmente. Acho que vai demorar um ano ou pouco menos para termos essa vacina. O que vai acontecer é que daqui a três meses, mais ou menos, vamos ter uma redução bastante grande dessa epidemia, porque haverá um número enorme de pessoas imunizadas por causa da própria infecção, já que muitas vezes a reação foi assintomática ou pouco sintomática e as pessoas nem sabe que tiveram.

Divulgação/CedipeDivulgação/Cedipe“Daqui a três meses vamos ter uma redução bastante grande dessa epidemia porque haverá um número enorme de pessoas imunizadas”
No Brasil, a pandemia do H1N1 matou mais de 2 mil pessoas em 2009 e não causou toda essa comoção. É possível comparar as situações?
São comparações inúteis. Dizer que em uma epidemia morreu 10% a mais do que na outra não serve para nada. Qual a vantagem disso do ponto de vista da saúde pública? Nenhuma. Nós sabemos que essa doença mata muita gente, que essa doença mata muitos idosos, muitas pessoas que têm doenças pré-existentes. Não há vantagem em dizer que morreu mais gente na gripe de 2009 ou na gripe espanhola de 1918. Isso só serve para quem quer diminuir a importância do que está acontecendo. É um desserviço.

Quem vê exagero nas ações contra o coronavírus costuma usar argumentos econômicos e sociais para dizer que o combate à doença pode provocar outras crises graves, como desabastecimento e desemprego. Faz sentido?
Basta ver o exemplo da China, onde o número de novos casos hoje é mínimo. Segundo afirmou o embaixador da China no Brasil, em um mês a economia deles estará recuperada. Agora, para quem morreu não importa mais a recuperação da economia. Também dizem que a vacina prejudica o sistema imunológico, sem nenhuma evidência científica. Tudo bobagem. São franco-atiradores. A varíola, antes da vacina, matava 400 mil pessoas por ano na Europa. A varíola matou 3 milhões de pessoas quando chegou nas Américas. Hoje ninguém sabe o que é varíola. São pessoas que usam argumentos completamente desprovidos de base científica, posições absolutamente negacionistas. Se o governo vai lutar na frente de saúde, também tem que lutar na economia tomando medidas para reduzir os danos. É claro que vai ter impacto econômico. Vemos os lugares vazios, mas o que aconteceria se não fossem tomadas essas medidas? Talvez em vez de um restaurante vazio, você teria o dono dele e dois garçons mortos ou a caminho disso. São projeções que não têm nenhuma utilidade. Elas vêm de pessoas que querem sempre minimizar a importância da doença e da prevenção.

O surgimento dessa pandemia pode frear o crescente movimento antivacina no mundo?
Tenho minhas dúvidas se esses movimentos antivacinas são convencíveis. No norte da Itália, por exemplo, onde o movimento cresceu muito, fizeram uma pesquisa e descobriram que eles são 5%, mas a maioria, uns 3%, é daqueles que nós chamamos de hesitante — o sujeito que não sabe bem, tem medo, acha desnecessário porque nunca ouviu falar daquela doença. Esses, você convence. Para os 2% restantes, é religião. Você pode usar todos os argumentos científicos que não adianta.

Em seu livro, o sr. dá apelidos para as grandes doenças da história. Chama o escorbuto, por exemplo, de “peste dos mares”. Se tivesse que escrever um capítulo sobre o coronavírus, que nome daria a ele?
Olhe, ainda não pensei sobre o assunto. Esses nomes têm até um sentido um pouco jocoso, para o público leigo se descontrair com isso. Trabalhamos tanto contra essa nova epidemia que não tive tempo ainda de pensar sobre isso.

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  1. Dr. Guido Levi, os médicos tem um princípio no qual uma vida deve ser salva a qualquer custo. Essa não deve ser a dos tomadores de decisão, que devem escolher aquela que salva mais vidas. O Sr. já analisou os dados estatísticos que indicam a preferência por uma intervenção vertical e não horizontal para segregação de indivíduos no Brasil, tendo em vista também o clima e as faixas etárias ? Caso não tenha visto nenhum, sugiro ver um do Dr. Anthoni Wong, do HC.

  2. Outra vez,em cada nova matéria o foco é o Presidente e também culpado pela pandemia. Valeu Crusoé, mostre sua "imparcialidade",agora voltando ao passado recente,vocês me convenceram,Bolsonaro assassinou Celso Daniel,Toninho do PT,a badaladíssima Marielle e quiça dona Marisa Letícia,aquela que entrou muda e saiu calada como PD.

  3. Meu Deus amado, que cientista fantástico, sério, maduro! E os comunistas inventaram agora que As Direitas Democráticas negam a ciência..... ufaaaaaa. PARABÉNS DOUTOR GUIDO LEVI, espetacular, perfeita a sua Conferência. Por favor, faça um longo vídeo e publique em todas as suas redes sociais. O Brasil precisa ouví-lo com urgência!!!!! Saudações.

  4. Em primeiro lugar,parabens pela reportagem. A questão economica é nosso calcanhar de Aquiles, esta na hora de se manifestarem o poder judiciario e legislativo sobre como podem ajudar. Entendo que eles são as classes mais bem pagas da nação, com o nosso dinheiro!! Gostaria de ouvi- los. Digam quanto irão abrir mão de seus salarios em beneficio dos menos assistidos. Se o governo enviar um valor minimo a estas pessoas elas conseguem ficar em casa .

  5. A elite brasileira desde sempre ignora o fato de que a vida do brasileiro comum é dura. O cara que vive na informalidade morre de fome se for tentar se isolar em casa. Para esse cara não existe um salário garantido no final do mês, entrega de comida e muito menos distrações como Netflix. Aqui no Brasil jamais funcionará o isolamento.

    1. De acordo Eduardo,mas se o governo enviar um valor minimo esta pessoa consegue parar.

  6. um excelente infectologista. Pena que em vez de se limitar a elogiar o ministro da saúde, desnecessariamente alfineta o Presidente da Republica, responsável pela nomeação do Ministro.

  7. Reportagem excelente. o Dr. Levi é um profissional de excelência. porém, gostaria de lembrar que o Dr Levi, assim como todos os médicos, olham essas situações apenas pela ótica médica e nunca pela ótica econômica. Na Itália morreram até o momento, menos de 4000 pessoas, dentro de uma população de mais de 60 milhões...temos que olhar o lado econômico SIM. A crise deixará mais falidos do que falecidos. Enquanto isso, o prefeito Covas destinou 10 milhões R$ para artistas de janela... lamentável

  8. quanta sensatez . por que os lambaceiros políticos não absorvem isto ? corrupção acima de tudo. corrupção, porreta o nome, por que não ladroagem?

  9. Bom dia a todos. Parabens pela qualidade das perguntas. Igualmente quanto a analise do medico infectologista. Muito cuidado coma higiene e isolamento sim, é essencial. boa reportagem

  10. As medidas não  foram tomadas antes em virtude  da mídia  que comanda o Brasil _glob.lixo, foyce e também  governadores do nordestes que lucraram com o carnaval  (o povo  não,  pq com ele vieram as doenças  já  conhecidas + estrangeiros contaminados que só  agora estamos tomando conhecimento). Não  adianta vcs esconderem , apenas estarão caindo em descrédito. Esta mídia  está  parecendo o centrão, ora está  de um lado, ora de outro, toma lá,  dá  cá. Nada de séria. Nojo, o Brasil é  quem perde!

  11. Parabéns Dr Guido, fui seu paciente há 46 anos atrás e o senhor me salvou, sei de sua enorme competência. vou comprar seu livro. sua sabedoria em lidar com situações de crise é fundamental para a solução do problema

  12. Entrevista padrão. Outra matéria pra falar o mesmo de sempre. Fica parecendo que a intenção é criticar o Bolsonaro, não o governo. Então arrumaram esta entrevista com um médico. Pergunto ao autor, que médico no mundo diria diferente? Isto não mostra que Bolsonaro errou. Ao contrário, agiu certíssimo, o importante é não ficar berrando o tempo todo, "aí meu Deus, se protejam como podem, é o fim dos tempos", como toda imprensa faz, inclusive esta aqui que sempre admirei. Saco cheio desta repetição

  13. Fantástica a entrevista! A partir de hoje só leio artigos e notícias de pessoas que entendem do assunto! Caso contrário ficaremos loucos e adoeceremos pelos pensamentos negativos que tantas notícias fake ou sensacionalistas nos chegam!

  14. Sr Mauro, que se arroga a chamar alguém que nem conhece de “covarde”, se encondendo (como o fazem os covardes) no anonimato, está convidado a se apresentar imediatamente como voluntário na linha de frente, mesmo que não tenha treinamento médico. Poderá servir como padioleiro, ou junto aos funcionários dos cemitérioou para colaborar em outros serviços internos aos hospitais junto a doentes graves - inclusive com arritmias cardíacas como ocorre com o Professor Guido - atingidos pelo vírus COViD-19

  15. Foi a melhor entrevista que eu li sobre o tema. Realista e esclarecedora. Um homem com muita experiência e grande capacidade técnica. Devido sua idade, faz bem em procurar o isolamento. Profissionais da saúde mais jovens poderão seguir e aplicar seus conselhos e conhecimento nesta guerra.

  16. COVARDE COVARDE. Atitude de uma pessoa que se diz auto conhecedor se esconde diante do grave problema . E que se dane o resto. Um comandante que no primeiro tiro corre para o fim do fronte e se esconde o que poderia ser??? Morrer todos nos vamos mass... muitos lutarão com as armas que tem e não cairão antes do tiro.

    1. Quem e o Burro agora ??? O grande gov. margarina e o grande Levi que aterrorizam e fogem.

    2. Que comentário sem propósito. Quem disse que fora do hospital não estará trabalhando. O mundo mudou. Com certeza estará ajudando a comunidade médica onde quer que esteja. Retire seu comentário infeliz.

    3. de onde vc escreveu isso? de um hospício? este homem é um heroi e servirá o país se mantendo vivo!

    4. amigo vc jamais vai ver um General no fronte viu,pois o General é peça chave para o funcionamento da engrenagem este senhor é um General e merece todas as honras como tal.

    5. Esse senhor já salvou mais vidas em 10 minutos do que você salvará em toda sua vida medíocre. Faça um favor a você mesmo e fique quieto. Está desrespeitando uma sumidade (nem deve conhecer essa palavra) em infectologia (idem).

    6. Deixe de ser idiota. Você sem dúvida nenhuma é um imbecil.

    7. Ele rem 78 anos e um grande trabalho prestado sua ANTA. Recolha-se na sua insignificância.

    8. Imbecilidade ele está sem por cento certo ele e responsável pela vida dele a decisão dele e soberana e só cabe a ele deixa ser energúmeno respeita à decisão alheias

  17. Tudo ok, mas ignorar os possíveis danos econômicos e sociais e dizer que o número de mortes não importa na hora de comparar doenças é o motivo de não se poder dar poder absoluto para médicos. Eles tem visão de túnel, focam só em sua área e estão pouco se importando com o resto, onde sua opinião justamente não vale. Entrevista um economista agora pra explicar qual o trade-off nessa situação e tentar ver qual seria o limite, até onde faz sentido sacrificar até os resultados não valerem a pena.

    1. esse estudou na mesma escola do Bolsonaro! cala-te te fará bem!

    2. Que belo pensamento. Vamos então deixar que os velhos morram, assim desoneramos o SUS né? Você deve ser bem novinho não? Tem pai idoso, mãe ou avós?

  18. Maravilhosa entrevista! O Dr Guido Levi foi direto, lúcido e sensato! Todas as informações perfeitamente plausíveis. Quem não acreditar na capacidade destrutiva do coronavírus e suas consequências danosas à economia e à saúde de um país vulnerável como o nosso, precisa rever seus conceitos urgentemente. Vamos precisar de muito esforço, muito conhecimento e de muito dinheiro.

    1. Pode ser bom em dar nome às epidemias mas corre delas feito o Diabo da cruz. Como abastecer as cidades com medicamentos e artigos hospitalares com tudo fechado, como defende os que estão contra o governo. Nem tudo pode parar.

  19. Assinar a Cruzoé foi dinheiro jogado no lixo! Não estou me referindo a está reportagem, mas a todo o conteúdo. Se bloquearem meu comentário só vou ficar mais decidido em convencer o máximo de pessoas possível a não cometer o mesmo erro que eu.

  20. Argumentos desprovidos de base cientificas...se não fosse esse ministro da saúde, esse comandante tinha nos afundado!

  21. Ótima entrevista! Com relação a duas coisas que o Doutor disse, quero comentar: 1- Não adianta querer argumentar com comunistas, petistas, psolistas e afins. O som não se propaga no vácuo! 2- O apelido para a COVID 19 TEM que ser: GRIPE CHINESA

    1. Não é politicamente correto dizer que o vírus e a doença são chineses. Então vamos chamar de Wuhan vírus ou PCC vírus.

  22. Excelente entrevista! Concordo com os leitores que pedem para abrir esta matéria para ampla divulgação e com aqueles que dizem ser este o tipo de jornalismo que esperam da Crusoé.

  23. Sem dúvida, o melhor conteúdo da revista. Este sim é o serviço que neste momento precisemos. Deveria ter sido a matéria de capa.

  24. Boa tarde, Gostaria de pedir aos editores da Revista Crusoé, nesse momento tão difícil e delicado do país. Que libere essa excelente reportagem! Quem sabe nos ajude a mostrar para aquele que querem minimizar, a importância de FICAR EM CASA! Grata,

    1. Exatamente o que me ocorreu enquanto lia ! Liberem o conteúdo para toda a população!

  25. Parabéns pela entrevista. O melhor desta edição. Merecia ampla divulgação. Sugiro à direção da Crusoé disponibilizar o arquivo para compartilhamento. Vai ajudar a salvar vidas.

  26. Esses "experts" não citam fatos, não citam estudos clínicos, é tudo opinião pessoal e apelo à autoridade. Um protege o outro. Poucos estudam e se atualizam. Como que vacina não afeta o sistema imunológico, meu senhor? Veja este estudo: quem toma a vacina da gripe fica mais propenso a risco de outras infecções virais do trato respiratório. https://academic.oup.com/cid/article/54/12/1778/455098?searchresult=1

    1. Trabalhei em hospital de doenças infecto-contagiosas na década de 70, antes de ter início a vacinação em massa das crianças menores de 5 anos.Eram dezenas de crianças com poliomielite, difteria, tétano, sarampo, etc. Vi dezenas delas morrerem. Acho que pessoas contrárias às vacinas são completamente desinformadas.

    2. Ser contra vacinas é de uma ignorância e estupidez sem tamanho ! Sim, os laboratórios querem faturar. Óbvio ! Mas isso nada tem a ver com a importância das vacinas. Érico

    3. Alô pessoal da Crusoé, entrevistem o Marcão. Parece que o rapaz é um daqueles gênios humildes que não gostam de aparecer apesar de ter informações exclusivas sobre os brutais efeitos deletérios das vacinas. Ele também vai explicar como há uma rede mundial de epidemiologistas comunicando-se secretamente e falando mais ou menos a mesma coisa. Vamos lá pessoal, queremos ouvir o Marcão!!!!!!

    4. Marquinho, mostra pra nós os seus estudos ao longo dos anos e mundo afora sobre epidemiologia. Com certeza você é um PHD famoso e não sabemos. Agora, o Doutor LEVI é um espetáculo de profissional e deu uma belíssima aula pra todos nós. Obrigado DOUTOR!

  27. Laboratórios americanos, europeus e chineses estão competindo para desenvolver uma vacina contra o novo vírus. É tarefa para um ano pelo menos. Embora haja colaboração entre os países, existe também o interesse evidente de chegar lá primeiro.

  28. Parabéns Fábio Leite. Este é o jornalismo que procurei ao assinar Crusoé. Isento, informativo, sem os desvios recentes da revista.

    1. Corroboro essa apropriada afirmação Vascaina, embora seja Flamenguista rsrsrs! Voltem, plenamente, à linha editorial honesta dos primórdios do Anta e Crusoé. Ou debandaremos para sempre!

  29. Excelente ! Reportagem abrangente ,perguntas objetivas! Parabens !estou mais confiante nas medidas! Confinamento minha gente !

  30. isso realmente vale a pena ler. O Antagonista deveria aprender a fazer jornalismo com a Crusoé e seguir a mesma linha, mas acho que se trata de chamar publicidade, né? Afinal o grupo tem que sobreviver

    1. Quaquaqua.. sabias que os redatores são os mesmos?? Apscosta

  31. Parabéns ao jornalista Fábio Leite e à Crusoé por esta esclarecedora entrevista com mais um brasileiro de quem devemos ter muito respeito e agradecimento, pelo trabalho que vem desenvolvendo ao longo de sua caminhada. Cuide-se dr. Levi. E obrigado, muito obrigado.

  32. Muito bom, por favor, avaliem a possibilidade de deixar essa entrevista aberta para não assinantes. Seria uma grande contribuição nesse momento tão difícil que vivemos.

    1. Também gostaria de compartilhar para não assinantes a lucidez desse senhor. Por mais matérias desse nível, Crusoé

  33. A eSStrema imprenSSa e sua guerra contra o governo, não contra o vírus. Continuam tentando encurralar o presidente. Estão usando essa pandemia de FORMA POLÍTICA, na esperança de restaurar uma ideologia que foi banida nas urnas em 2018 e, se for preciso nos assustar, criar atritos entre os poderes e desestabilizar o país, eles o farão (como dizia a escorraçada e falecida dilma: FARÃO O DIABO), para eles isso é sobrevivência. Brasil sem medo. PÁTRIA AMADA BRASIL.

  34. Por falar em GUIDO e Itália, cadê o ladrao GUIDO MANTEGA e a louca da DIlma? Devolvam os milhões roubados para sustentat os desempregados!!!!! Estou desempregado e preciso alimentar meus filhos! Cadê o governo? Sr. Moro me ajude.

    1. Excelente entrevista! Parabéns! Deveriam compartilhar nas redes sociais.

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