O dono do Supremo
Patrocinador da campanha para impedir as prisões após condenação em segunda instância, Gilmar Mendes recorre aos métodos da política para fazer a corte se curvar às suas vontades
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“É algo incompreensível, incompreensível para o senso comum, mas também para o senso técnico. Não se conhece no mundo civilizado um país que exija o trânsito em julgado.” Era fevereiro de 2016. Dilma Rousseff era presidente da República, Eduardo Cunha era presidente da Câmara, Renan Calheiros era presidente do Senado e a Lava Jato aterrorizava a classe política. No Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, com a ênfase que lhe é peculiar, em frases como a que abre este texto, era uma das mais ativas vozes favoráveis à operação no julgamento que deu à força-tarefa de Curitiba um de seus instrumentos mais eficazes: a prisão após condenação em segunda instância. A decisão representava uma virada no entendimento da corte, que, sete anos antes, decidira que um réu só deveria ir para a cadeia ao final do processo, com o chamado trânsito em julgado.
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Comentários (10)
Alba
2021-06-27 10:31:27Lamentável! A população já percebeu, mas é sempre bom lembrar, para manter a atenção sobre o quanto precisamos nos informar, cada vez mais.
Paulo
2020-01-05 18:43:25Após toda estas narrativas,tudo continua, como antes nada mudou.
MANOEL
2019-11-15 11:17:04Acho que a CRUSOE deveria investigar e iria descobrir, pelos registros da imprensa, que o Gilmar Mendes, para mudar sua opinião acerca da condenação em segunda instância, deve ter sofrido influência do Ministro Sepulveda Pertence. Quando Sepulveda Pertence surge como advogado de Lula, o Gilmar Mendes havia mudado de postura sobre a condenação em segunda instância há pouco mais tarde de 10 (dez) dias. Foi uma coincidência que não me passou despercebida. Creio que cabe uma investigação da CRUSOE.
MAURO
2019-11-04 12:07:10Pessoal. Essa gente do judiciário é REVOLUCIONÁRIA, não entenderam ainda? Toga-tapa-agente. Agem com perspicácia e cara-de-pau.
Joaquim
2019-10-31 12:06:56Guiomar Mendes explica tudo. Pode Arnaldo? Gilmar Mendes e Guiomar Mendes.
ANTONIO
2019-10-29 13:02:40Nós brasileiros do bem, não merecemos ver isso no topo da piramide, espero que não demore muito pra sair.
Antonio
2019-10-24 13:07:11Esta histeria do "transito e julgado" está fundamentada nas portas dos Fórum do Brasil. Abarrotadas de advogados desocupados, brigando por briga de cerca, de vizinho, de separação de casal, briga de rua e etc . Deixar a impunidade rolar, significa dar trabalho para as peças do judiciário, sustentar juízes corruptos e advogados inescrupulosos. Os bandidos pegos na Lava Jatos são os mais cobiçados porque estão estocados com centenas de milhões, entrando na casa de bilhão, escondidos por aí.
Arnaldo BFG
2019-10-24 10:04:39Confesso não mais suportar ver a imagem dessa pessoa, assim como ouví-lo. A empáfia ao desenvolver suas “teses”, sempre em prejuízo da ordem e moralidade, sua defesa obstinada de criminosos e, por diversas vezes, manifestando-se de forma grosseira e agressiva, me fazem sentir vergonha do STF.
Bevi
2019-10-24 09:36:25Certos membros do STF nunca souberam distinguir entre "o direito de ninguém ser considerado culpado até o trânsito em julgado" com o momento próprio da prisão de criminosos. Mas sabem ou tentam confundir. Incutem decisões contra a segurança jurídica e favorecem a prescrição geradora de impunidades, prejuízos e riscos com o efeito de ampliar a exposição das vítimas à reincidência dos malfeitores!
FERNANDO
2019-10-24 07:49:04Gilmar Mendes não copia o congresso: ele ensina o congresso como é que faz... Cada um se espelha num outro que é melhor do que nós...Bandido bom é bandido que copia ministro...