Fábio Motta/Estadão conteúdo"Cada ministro, em seu comportamento, tem que ser independente e tem que dar evidências disso à sociedade"

Um celular na mão e
a democracia na cabeça

28.12.18
Joaquim Falcão

Em geral, as análises sobre o Supremo focam o impacto imediato e a conjuntura das decisões e comportamentos de seus ministros. O que é bom, mas é pouco.

Uma boa refeição somente é saudável se sacia a fome do momento e, ao mesmo tempo, fortalece o organismo para o futuro.

O Supremo esqueceu de seu futuro.

Tem tomado decisões que enfraquecem mais e mais seu organismo. Seu poder. Sua esperança. Sua credibilidade. Sua legitimidade. Sua união.

Abusa do direto à vitalidade como se fosse uma cortina de ferro, ou um Muro de Berlim, só destrutível pelo impeachment. Que, acredita, nunca virá.

Sendo um poder não eleito, acredita que o povo não perceberá a lenta autocorrosão de seu caráter.

Está percebendo.

Vejam as mensagens de autodestruição, tijolo a tijolo, que o Supremo recentemente nos envia.

Há anos o CNJ, desde a época do ministro Jobim, acabara com o ilimitado auxílio moradia. Para burlar essa proibição, os tribunais optaram por conceder o auxílio inconstitucional. Não por resolução administrativa, mas por lei. Judicializaram a si mesmos. Ganhariam anos até chegar ao Supremo.

Levaram cerca de sete anos. E, no final, o Supremo mandou o CNJ redecidir. O Supremo escapou-se de si próprio. Não decidiu. Enquanto isso, o Tesouro pagou. E nada será devolvido.

A mensagem que corrói o caráter institucional, independentemente da questão do auxílio, é clara: (a) o sorteio do relator é decisivo; (b) quanto mais recursos, melhor; (c) quem faz justiça é quem manipula prazos, pedidos de vista e processos.

A outra meta mensagem é a seguinte: alguns ministros usam os últimos dias antes do recesso para impor, por liminar, suas decisões, seus desesperos, seus egocentrismos.

No fim do ano, o Supremo sou eu.

A mensagem corrosiva é que o Supremo deixa de ser porto seguro. É mar revolto. Ninguém manda em ninguém. O país fica em suspenso. A economia também.

A imprevisibilidade administrativa e a instabilidade decisória produzem a insegurança social que desce a rampa de toga, ocupa a Praça dos Três Poderes e inunda o país.

O Supremo não precisa de inimigo. Ele é seu próprio inimigo.

Está conflitado consigo mesmo. Dividido. Sem firme comando de si próprio. Alguns ministros brigam entre si.

Está em crise de identidade.

Confunde seu poder de interpretar a Constituição com o de negociar orçamentos-selfies.

Encanta-se com a quimera de vir a ser poder moderador. Moderar é coordenar, diz o dicionário. Coordenar os demais poderes sem antes coordenar a si mesmo?

Quem o coordena operacionalmente? O presidente? O colegiado? As sessões administrativas? Cada ministro individualmente? Ou os cargos de confiança?

Quem fala pelo Supremo perante a sociedade? O presidente, o colegiado, cada ministro por si só, ou o decano?

Vozes repartidas, partidas vozes.

Procura de nova identidade. Pretender ser poder moderador é desejo de ser outro.

O que será em 2019?

Não sabemos.

Só os economistas são competentes para prever o futuro. E, em geral, erram…

Mas três pedras importantes moveram-se no xadrez do amanhã.

A primeira é a nomeação de um — e depois outro — general para assessorar o presidente do Supremo. O movimento é similar ao dos militares que ocupam ministérios no governo Bolsonaro.

O conceito estratégico é claro: um militar deixa de ser militar quando ocupa cargo civil: legislativo, judicial ou executivo.

Deixa mesmo?

E os valores, a hierarquia, a ética, a visão geopolítica do Brasil, os padrões gerenciais, o conservadorismo cultural e político, sobretudo, o acesso a informações judiciais estratégicas, sob segredo de justiça, a prevenção diante dos direitos humanos? Desaparecem também?

Essa cultura militar imaterial é que estaria entrando no Supremo e no governo.

Faz sentido? É preciso? É o novo normal?

O maior adversário do PT nunca foi o PSDB. Nem foram os empresários, porque com estes, como mostra Lava Jato, o PT pode, na corrupção, se aliar.

O maior precavido contra o PT sempre foram os militares. Vimos agora, no episódio Marco Aurélio, como as Forças Armadas estão atentas ao Supremo.

O que não quer dizer que o ministro Toffoli será um presidente do Supremo do PT. Mas, nos tempos atuais, alguns setores militares preferem prevenir.

O ministro Toffoli pretende ser um presidente negociador. Mas negociar o quê? Quais seus limites? O dever da imparcialidade do presidente do Supremo o impede de ser negociador. É apenas autoridade para responder à pergunta simples: é constitucional ou não?

O que já é muitíssimo.

Qual a transparência e os temas dessas negociações? E com quem? Essas são questões a observar em 2019.

A segunda pedra movida no xadrez é Sergio Moro como ministro da Justiça. O próximo ano deve ser o da Lava Jato 2.0.

Por motivo simples.

Os números mostram que o combate constitucional à corrupção das instâncias inferiores tem esbarrado no Supremo.

Agora, Curitiba chega a Brasília por outra via também. A via do poder político do Ministério da Justiça.

Vai indicar os novos ministros do Supremo e do Superior Tribunal de Justiça. Os desembargadores da Justiça Federal. As autoridades da Polícia Federal.

Terá mais iniciativa para investigar parlamentares, governadores. Negociar e aprovar leis de combate à corrupção, com a Presidência ao seu lado.

A manutenção do Cade e do Coaf em sua área é vigor contra a lavagem de dinheiro e a recôndita paz dos cartéis e oligopólios que fizeram a Lava Jato.

Investigações em escritórios de advocacia e a magistratura não estarão mais dentro da cortina de ferro em que se fizeram. Já começa no Rio de Janeiro.

Dois novos instrumentos de investigação o favorecem. Primeiro, a intensificação do uso de Big Data ou de Data Analytics. Já temos a transparência e os bancos de dados necessários. Faltam os sistemas de inteligência.

Como já fez o MP de Curitiba ao cruzar tecnologicamente mais de 1 trilhão de reais em transações bancárias. Sob cerrado escrutínio.

Aliás, será o desenvolvimento tecnológico que fará a reforma que o Judiciário não se fez. E fará fora dele.

Outro instrumento é a intensificação da cooperação internacional: intragovernamental, intramercado e intrabancária. Não haverá mais sombras para o dinheiro escondido. Apenas sol.

Finalmente, a terceira nova peça desse xadrez é o mandato principal do presidente Bolsonaro: combater a corrupção e a violência urbana.

As urnas verbalizaram. O Supremo escutará?

O ministro Toffoli listou alguns objetivos que lhes serão privilegiados, tais como modernização estatística, prestação de contas por juízes e tribunais, transparência e tanto mais.

Tenta também alianças internas. Cresce o grupo de ministros mudancistas.

O ministro Barroso tem factíveis propostas para mudanças no processo decisório do Supremo. O ministro Alexandre Moraes, em menos de dois anos de Supremo, conseguiu diminuir de cerca de 6.000 processos em estoque para apenas 1.700. A proposta do ministro Peluso, de execução logo na segunda instância, deve avançar.

A boa notícia, porém, é o novo padrão de comportamento individual dos ministros que começa a se impor. A ministra Rosa Weber o exemplifica e lidera. Bastando ser o que apenas é. Como Edson Fachin também.

Weber mostrou nas eleições como ter autoridade, ser imparcial e eficiente, sem precisar polemizar na imprensa, falar fora dos autos, ofender colegas e ter amizades de meia noite.

Quem sustentará essas possíveis mudanças serão as ruas, as urnas e a opinião pública. E, progressivamente, os empresários e trabalhadores.

Um Supremo com crise de identidade é um Supremo de incertezas decisórias, temperamental, a provocar medo de investir.

É poder não eleito. Se fosse, o eleitor já teria trocado alguns ministros.

O Brasil é, provavelmente, o único país do mundo democrático onde o eleitor reage nas ruas contra alguns ministros individualmente. Através do constrangimento midiático moral. Resistência democrática pacífica.
Essa reação tende a crescer.

Será 2019, nas ruas, o 2013 do Supremo?

Na década de 1960, na dourada época do Cinema Novo, dizia-se que para fazer bom cinema — e muito se fez — bastava o cineasta ter uma câmera na mão e uma ideia na cabeça.

Hoje, para protestar ou apoiar algum ministro do Supremo, procurador ou juiz, basta o eleitor ter um celular na mão. E um sentimento de justiça na cabeça.

E outro no coração.

Joaquim Falcão é jurista, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras. Dedica-se, há anos, ao acompanhamento do desempenho do Supremo Tribunal Federal.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Maravilha. Que o STF leia este artigo e dê meia volta , principalmente os principais que mais esculhambam: Aurélio, Gilmar, Celso, Lewandoski e Toffili.

  2. Indefectível lucidez de Joaquim Falcão. Minha segunda leitura, depois do magnífico texto de Ana Paula. Vamos aos próximos. Uma bela edição da Crusoé.

  3. Perfeito. Os tempos mudaran ministros! Saiam as ruas se nao quiserem ser impeachados. Estamos de olho. Foram colocados ai sem nenhum notorio saber por aqueles que mais roubaram a nação. Qual moral vocês têm? Ponha as barbas de molho Gilmar, Tofolli, Ptralhoski, Marco Aurélio Cepacol. Nao brinque com o povo!! As aguas da Lava Jato podem começar a molhar em 2019 a barra de suas togas. Ah, se acontecer nao vamos perdoar. A PF lhes esperam!!!!!

  4. Excelente texto. O próprio Supremo reage acompanhando a indignação popular com o compadrio e os acertos às escondidas ou farão isso por ele.

  5. Não nos calaremos. O STF a que decidir o que é melhor para o Brasil e não apenas o quê o teórico magistrado quer decidir individualmente, conforme a última decisão do Marco Aurélio de Melo.

  6. Estamos sentindo que sonhar é possível. Nosso sonho é simples: - Queremos viver em um País justo, democrata no sentido estrito do termo, onde a voz do Povo seja a voz de Deus e, sem qualquer sombra de dúvida, a liberdade não seja confundida como a vontade proclamada por alguns inocentes úteis a serviço de profissionais pseudo mundialistas. Só isso. O resto virá naturalmente.

  7. O Supremo se empolgou e se embriagou no seu próprio poder. Perdeu a lucidez...salvaguardando as honrosas e heróicas exceções.

    1. Corretíssimo! O Supremo ficou para trás e não quis considerar a enorme mudança da sociedade brasileira. Houve um tsunami vigoroso em termos de opinião, consciência e comportamento do cidadão. Mas o juízes supremos preferem (ou insistem) manter o status quo: somos nomeados e fazemos do jeito que queremos; pouco importa a sociedade; temos nossos interesses. A partir de janeiro, a expressão "temos vergonha do STF" vai ganhar mais força e destaque. Não será como antes. Os parâmetros são outros.

  8. MARAVILHOSO! Que texto claro e bem escrito. Um prazer saber que no Brasil ainda existem (poucos) escritores que com lucidez, tocam o intelecto das pessoas! Parabéns.

  9. Parabéns ao jurista pela análise clara e objetiva colocada. Para nós o cidadão comum estamos fartos de ver ministros em busca de holofotes e aplausos e a contrapartida a sociedade é nenhuma, queremos mudança, queremos ver eficiência jurídica, processos julgados rapidamente e ministros ineficientes substituídos, cargo vitalício é uma imoralidade e principalmente a lava toga no Judiciário, tem muita sujeira debaixo do tapete.

  10. Tantos estudos e pesquisas práticas, mas não entendeu as leituras. Caro jurista, os direitos existem para ser vividos no agora, não no céu, no inferno ou no purgatório. Se judicializar a política for impor a existência de direitos eficazes, o STF age muito bem, obrigado.

  11. Cada dia sou mais a favor da TV Justica. Devem ser monitorados sim. Nosso grande ministro Moro tb deverá trazer algumas Propostas de reforma do Judiciário. Algumas interessantes: - STF so julgar assuntos relativos a Constituição - Linguagem rápida(Max 10min) e clara em relação às decisões jurídicas em todas as instâncias - Fim de todas os auxílios. É salário e só. Q já é muito satisfatório. - Proibição expressa de julgamento caso tenha parentes e amigos envolvidos no caso.

    1. 100% de acordo com Paulo J.! É pegar ou largar!!! Que cada um carregue o seu próprio guarda chuva!!! Como faz a rainha da Inglaterra!!!

  12. Excelente artigo!! 2019 o povo estará nas ruas em defesa de um Supremo que honre a Constituição. Estou começando a gostar da guinada a direita que a Crusoé está dando no finalzinho de 2018.

  13. Existe diferença entre comércio de sentenças e boa parte dos pedidos de vista? Alguém pode me explicar? O tempo gasto para algumas decisões? Existe algum ministro que se incomode ou constranja com a atual imagem do Supremo resultante da irresponsabilidade, da falta de brasilidade e do derretimento da confiança do povo brasileiro no tribunal que deveria ser guardião da constituição Federal e hoje é seu principal algoz? - Não vejo tempo entre um processo de restauração e a reação popular.

  14. Excelente texto, nada ficou de fora. O supremo que se cuide, o país não aceita conviver com uma justiça partidária que faz discursos empolados e só decide atendendo interesses específicos , conforme a situação, não em conformidade com as leis.

  15. Texto maravilhoso. Escrito à perfeição! Sinto-me feliz em terminar o ano com reflexão tão lúcida e que me faz ter esperança de um supremo compatível com o novo Brasil.

  16. Receber contribuições de parte envolvida em processo pode? Qual a diferença ou limite entre justiça de compadrio e venda de sentença? O artigo pode ser uma boa orientação, mas só para depois de uma boa lava toga.

  17. As falcatruas perpetradas no STF que tornou-se o ápice da organização criminosa ao estender para as calendas a impunidade é atualmente a minha maior angústia e tenho a certeza, da maioria dos brasileiros. É insuportável constatar que criminosos poderosos sempre encontraram guarida lá. É tudo uma questão de ter ou não dinheiro.

  18. Joaquim Falcão, quero lê-lo assiduamente. Tribunal popular para os ministros das cortes superiores é, como escreveste, um celular na mão, o sentimento de justiça na cabeça e os assentos dos vôos comerciais.

  19. Infelizmente hoje o Judiciário é o maior inimigo do Brasil. A limpeza tem que começar pelo STF e STJ, se estas instituições forem compostas de pessoas séries e dignas do Cargo que ocupam, juízes de instâncias inferiores serão punidos de acordo com as Leis. Claro que que precisa acabar com esta palhaçada de que Juiz bandido é premiado com aposentadoria compulsória.

  20. STF não pode ser constituído um terceiro poder, se não Eleito por vontade popular. Essa estabilidade "ad aeternum" dos ministros fs Suprema Corte, os deixam com complexo de "deus". Excelente texto!

  21. Esclarecedor, inspirador, cristalino. Deveria ser publicado em toda mídia do país para que a sociedade como um todo enxergasse o que é o stf e o judiciário como um todo.

  22. As vagas dos Ministros do STF deveriam ser preenchidas por concurso público de provas e títulos. E ainda, tem que haver uma PEC para acabar com o quinto Constitucional - no STJ 1/3 das vagas preenchidas por não concursados. O ingresso no Poder Judiciário da primeira até a última instância tem que ser por concurso público de provas e títulos.

    1. Concordo plenamente! O ôvo da serpente esta no STF. Indicados comunistas ladroes.

  23. Quando podemos ler um texto tão claro e com a verdade demonstrada ,temos o orgulho de poder acessar um meio de comunicação,que permite ao leitor tirar suas próprias conclusões e escolher ,quem deve ser representante em qualquer cargo público.Simples direto é conclusivo .Obrigado Professor e Crusoe são pessoas desse quilate que gostaríamos de ver se pronunciarem nesta mídia.Parabens.

  24. Os intelectualoides da esquerda anti-Brasil precisam ler um texto como este. Maravilha ter uma cabeça dessa a nosso favor. Parabéns a Crusoé. É por aí. Os assinantes agradecem.

  25. texto excelente. Augusto, robusto, muito real, era bom os pseudos ministros mudarem suas posturas...o povo está no limite.

  26. Excelente análise da situação por que passa o STF. Tivemos outrora, ministros de brilhante conhecimento jurídico e de comportamento austero,incapazes de se deixar deslumbrar por popularidade na mídia. Os ministros só falavam nos autos dos processos e não davam explicações sensacionalistas à mídia. Que volte a reputação ilibada e o profundo conhecimento jurídico, para podermos nos orgulhar do STF.

  27. Onde estava ESSE Brasileiro??? Caiu dos Céus??? Desnudou a alma do brasileiro que sofre e se apequena e é humilhada, todos os dias! Aleluia!

  28. Como tudo que vem de Francisco Falcão, conciso, real, analítico e maravilhosamente fácil de ser entendido... O celular na mão e uma idéia na cabeça, é o que precisamos, não só para eleger um Presidente, mas, também, para exigir justiça!

  29. Brilhante! Brillhante! Muito bom saber que ainda temos pessoas com este nivel e qualidade. Vamos aguardar e ver o que vai acontecer .

    1. Poxa ! embora em certos momentos bata um pouco algum sentimento de desesperança, brasileiros como esse nos fazem novamente voltar a acreditar q esse país possa ter jeito e facínoras possam paulatinamente desaparecer de cena.

  30. concordo absolutamente com o q o Luis comentou. Com raras exceções este STF é composto de pessoas q não são capazes e nem competentes além de duvidosos. Basta analisar suas decisões absurdas, morosas a serviço de políticos e empresários corruptos. Sim, são arrogantes, legislam em causa própria e de uma vaidade q só cabe aos q escondem sua ignorância.

  31. Muito clara e concisa a análise, eu pergunto? Será que merecemos um STF desta maneira: tendenciosa, protecionista, arrogante, inatingíveis, inseguros, vaidosos e que causam e manipulam as incertezas jurídicas para confundir a população decidindo e mudando as leis ao bel prazer...urge uma mudança e a modernização, com início e fim de mandato sem regalias trabalharem com responsabilidade pelo Brasil e NÃO PARA OS POLÍTICOS

  32. Excelente matéria. Disse tudo desse STF que aí está. Tomara que aqueles ministros a leia. Principalmente “alguns” deles.

  33. Excelente! Muito bem lembrada a atuação da Ministra Rosa Weber nas eleições. Eficiente sem ser estridente como muitos dos seus colegas de plenário.

  34. A multiplicação de cabeças como essa certamente tornaria o Brasil muito mais rico de intelectuais, os maiores guias do povo.

    1. Concordo totalmente com o entrevistado, quanto talentoso foi a genialidade em expressar o sentimento da nação contra este Supremo abobalhado e no maior grau do egocêntrismo

  35. Poder Moderador, somente no Brasil Império. E funcionava. Poder sem freio, como está atualmente o Judiciário (ou com freios frouxos, como mostrou a questão do auxílio moradia), sempre descambou em abuso. Os altos membros do Executivo e do Legislativo começam a responder pelos seus atos. Quando começará a “Lava Toga”? Será interna ou por pressão externa?

  36. Difícil encontrar adjetivos para qualificar um artigo de tamanha envergadura! Profundo, analítico, contundente, verdadeiro e prenuncia novos tempos que virão! Muito melhores, sem dúvida!

    1. Concordo plenamente. Espero que algumas dessas pessoas se imaginam acima da lei também leiam esse escrito, e, perante si mesmo façam seu exame do consciência, porque o povo está fazendo e a temperatura está subindo. Chegará a um ponto que bastará acender um fósforo. Acordem srs. acima da lei e de todos.

  37. muito bom o texto excelente, este testo sintetiza muito bem a opinião de nosso povo. uma pena que a Globo e o restante da grande mídia façam de conta que a realidade mostrada neste texto não existe. em outros veículos de imprensa não há uma única linha sobre o tema. mas como bem diz o autor com um celular na mão faremos a diferença.

  38. Joaquim Falcão parabéns. No meu entendimento você faz a leitura da realidade do Supremo. Resta esperar que seus membros honrem seus cargos. O povo já está pedindo a cabeça de alguns magistrados. Já pensou que vergonha para o Brasil? Uma geração de políticos, empresários e magistrados na cadeia?

  39. É uma página para ser guardada como um livro de cabeceira. Pensou e escreveu tudo aquilo que o cidadão honesto pensa e sente, mas não pode escrever. De fato, tudo leva a crer que 2019 será um marco histórico em nosso Brasil.

  40. e tem getne que fala mal da CRusoé.. Só fala mal quem nunca leu! Quantos texto primorosos no dia de Hoje, meus mais sinceros parabéns! Estou muito feliz de ter assinado e estar apoiando o trabalho de vocês através da minha contribuição mensal! Keep the good journalism coming!

  41. Não sei quem é mais respeitado nesse país. Eu por exemplo prefiro Marcola a Gilmar, Fernandinho Beira Mar ao primo do larápio Collor de Mello. E por aí vai mais uns 3 ou 4.

  42. A tecnologia irá derrubar/desmascarar tudo o que sempre foi escondido do povo. Hoje não conseguem mais serem intocáveis/inatingíveis. O mundo ficou menor.

  43. Como é bom ver uma pessoa que faz uma análise tão lúcida e clara do STF. E melhor ainda é que nos dá esperança que aquele antro está se destruindo e pode ser reconstruído com outros princípios, mais morais e mais justos e não só "legais".

  44. Ou alguns ministros da alta corte assim como do STJ e outras instâncias estaduais mudam ou o judiciário se militarizará. Ou o STF e estas outras instâncias mudam ou naufragarão ... A população instruída não mais suportará a relação prostituida entre membros do judiciário com o legislativo e alguns coronéis espalhadas pelo país... Chega! O que não se tira no voto ... se tira de algum outro modo! A escolha é deles! Que venha a Lava-Toga!

  45. Excelente análise. Decisões atabalhoadas e completamente fora da realidade resultam em prejuízos incalculáveis. Saiam da redoma de vidro senhores Ministros!

  46. O autor exprimiu magistralmente o verdadeiro significado e objetivo maior da eleição de Bolsonaro. O grupo que a três anos vem engendrando está fantástica obra de engenharia social, está de parabéns... Pouquíssimos conseguem alcançar o que e o porquê daquilo que o país está passando; o desmantelamento da macroestrutura que sustenta o antigo sistemão, corrupto e corruptor!!!

  47. Juizes que nao sao Juizes , Como pode ? Juizes que tem Negócios paralelos, Como pode ? Juizes padrinhos que nao se declaram impedidos , Como pode? Juízes que legislam em causa " bolso" proprio, Como pode ? Em materia de degradação só falta roubar e matar , e será que não?

    1. Cirurgia mais eficiente: soldado, cabo e Jeep, ou o corrupto de plantão na presidência do Senado "tocar"pra frente os pedidos de impedimento dos togados que nunca deveriam estar na corte.

  48. É preciso urgentemente uma PEC para obrigar o presidente do senado enviar para plenário, com voto aberto, qualquer pedido público com mais de um milhão de assinaturas visando o impeachment de algum togado do SPTF. Que aliás não deveria ser vitalício.

    1. Concordo inteiramente! Quantas foram as petições de pedidos de “impeachment” que nunca foram julgadas?

    2. Embora haja ministro que acredite ser Deus e estar acima do povo e da lei. Vou além, deveria valer para os três poderes. Não um milhão mas um percentual sobre votos válidos na última eleição.

    3. Está seria uma boa estratégia para o povo interferir na justiça. Somente possível agora em função da tecnologia. Embora haja ministro que acredite qu

  49. O decano do STF Celso de Mello, o mais "respeitado" por seus pares, já foi chamado de "juiz de merda" pelo ex-Ministro do STF que o indicou - o ex-Ministro da Justiça Saulo Ramos. Isso dá uma ideia da indigência moral e jurídica da atual composição do STF.

    1. Na realidade, Saulo Ramos não foi ministro do STF e sim Ministro da Justiça.

  50. O professor sempre lúcido e pertinente em suas opiniões aponta, claramente, que 2019 será o olhar nacional a enxergar e, de vez, apontar os desvios do Judiciário, técnicos e morais. Uma democracia só se sustenta com um judiciário livre e imparcial não só por seus julgamentos e interpretações mas, principalmente, se a sociedade nele enxergar seriedade, ética e honestidade, e isso falta exemplo a seguir a começar do STF.

  51. Como pode, um sistema onde corruptos ,digo, políticos, indicam juízes q irão julgá-los...! "Não é, governador Sinval...?!"

  52. Votação do impeachment de Gilmar Mendes, Toffoli, Lewandowski, Marco Aurélio de Mello e mudança na escolha dos Ministros do STF..!

  53. Um recado sincero para o ministro Toffoli; use mais o seu conhecimento jurídico e não seja mais partidário e parcial; sinta o coração falando, e aí sim, tem tudo para ser um excelente ministro. Deixe o PT pagar pelos seus pecados e er ros; o que é correto é correto e o que é errado é errado e pronto. Seja sempre imparcial !!

  54. Resumindo, o supremo é desonesto. Não acredito possível transformar o caráter de pessoas como Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Lewandowski e os outros, colocados na corte justamente pelo caráter, e fazer um determinado trabalho de interesses e privilégios, naturalmente contra a lei, é o que estão fazendo.

    1. E se não houvesse nomeação e sim concurso específico com notório saber jurídico, é constitucional? Sabatina no Congresso é enganação. Nosso judiciário parece um circo. Tenho receio do mal humor de Mendes, Melo e Lewandoswik(é a grafia cirreta?)

    2. A megalomania, por um lado, e a canalhice, por outro, não permitem. No stf tem sido mais fortes que a justiça.

    3. Talvez só tenham espelhos e não jornais e revistas.

Mais notícias
Assine agora
TOPO