Uma dura no Maduro
08.12.23Ninguém lembra mais da Guerra da Rússia contra a Ucrânia. A Guerra de Israel contra o Hamas também já deu no saco. O que fazer para que o ser humano volte a discutir pela internet?
Foi pensando nisso que o ditador Nicolás Maisduro resolveu “anexar” metade do território da Guiana. O mundo apavorado treme ante a perspectiva de um conflito armado Venéreo-Guiano. Estas duas potencias da América do Sul ameaçam o planeta preparando suas ogivas nucleares de longo alcance.
Maisduro tem dois objetivos geopolíticos: primeiro, pegar na mão grande o petróleo da Guiana, em segundo lugar, combater o imperialismo das petrolíferas norte-americanas com o imperialismo centro-venezuelano. É como se o Paraguai invadisse Santa Catarina e criasse o Estado Bolivariano do Balneário Camboriú. O problema é que os argentinos invadiram primeiro.
A investida chavo-madurista sobre a Guiana só começou depois que foi realizado um referendo democrático onde 150% dos venezuelanos aprovaram a invasão. O problema é que, para chegar até a Guiana, o Exército Bolivariano precisa enfrentar um intransponível matagal, mais fechado que a floresta Claudia Ohana. Naquela selva braba (da Claudia Ohana) vivem em total liberdade vários povos originários como os papaxota, os ianoMemes (conectados na Internet), os xitãozinhos, os chororós e os tupi-guaranás. Quem também vive embrenhado naquela mata é o tradicional seringueiro que passa o dia inteiro tirando leite do pau, vítima da exploração descontrolada de trocadilhos infames.
Acontece que a floresta da Claudia Ohana é território brasileiro e, portanto, para chegar até o petróleo alheio, Maisduro vai ter que recorrer ao seu “parça” Luísque Inácio Lula da Silva, o Janja, presidente itinerante do Brasil. Se Lula deixar “a boiada passar” na fronteira, Maisduro poderá desapropriar o Essequibo, que vai passar a se chamar Zona Franca Bolivariana.
Preocupado com a possibilidade de uma guerra iminente, Lula já mandou para o inflamado território o diplomata Celso Amoringa, carregando mais de dez toneladas de tecido. Seu objetivo diplomático é passar pano para Maisduro e fazer chavista grossa, quer dizer, vista grossa às tropas venezuelinas.
Depois de puxar o saco do sanguinário príncipe da Arábia Saudita, babar os ovos do Putin e elogiar o ditador Daniel Ortega, Lula continua acreditando que vai ganhar o prêmio Nobel da Paz. Assim como o Botafogo achava que ia ganhar o Brasileirão.
No entanto, como patriota, acredito que temos que defender nossa soberania a qualquer custo. Temos que mandar para a fronteira braso-venezueca o melhor de nossa potencia militar: duas divisões do PCC de São Paulo, duas frentes da milícia carioca, uns quarenta marginais do Comando Vermelho, todos sob o comando do Wagner Moura, o capitão Nascimento. Para reforçar eu ainda levaria uns caras dos Justiceiros de Copacabana, só para garantir. O Exército nem pensar, eles não entendem nada desse negócio de guerra e vão acabar pintando de cal todas as árvores da fronteira.
Agamenon Mendes Pedreira é pacifista de Cristo
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Esta coluna do Agamenon superou todas. Nunca ri tanto kkkkk
Muito bom!
Divertidíssimo.
Simplesmente maravilhoso
👏👏👏👏
Sensacional!!😅🤣
Só vc mesmo Agamenon. 😃
Do Casseta esse H. M. não; quando penso que esgotaram os trocadilhos… hahaha
Eu queria ler mais umas "2 páginas" sobre o confronto Sul-americano e suas consequência para o Brasil e o Mundo. Semana que vem você dobra a meta ok, Agamenon!
Soberbo!
Delicioso como sempre, até mais. E falando em humor, onde anda o Ruy Goiaba que sumiu? Deixou a revista?
Lembrei do inesquecível Bussunda na piada do seringueiro. RIP. Essa foi sua melhor coluna no ano, Sr. Agamenon!
Hilário, como sempre!
Boto fé na determinação dos justiceiros de Copa!
Hahahaha! Isso sim é crônica política!
Muito bom kkk