Todo dia era dia de genocíndio

O Brasil é um exemplo de superação! No Brasil a crise é permanente, igual na praia do Leblon, sempre tem uma m*!#!*erda aparecendo. Desta vez, o nosso país subiu mais um pouco o sarrafo dos escândalos com o “genocíndio” dos povos silvícolas da Amazônia originária. O Brasil é outro patamar! As fotos de índios subnutridos deixaram o mundo chocado como um ovo, mesmo porque não foram feitas pelo Sebastião Salgado que detém o monopólio imagético quando o assunto é fome, miséria e outras desgraças nacionais.

O governo, que estava preocupado procurando golpistas embaixo da cama e debaixo do nariz entrou em ação. O obeso ministro Flavio Dino, indignado com a magreza dos silvícolas, doou 100 quilos da sua papada para socorrer os indigentes indígenas. Em seguida, o “governe” “politicamente” “correte” do presidente “Lule” resolveu tomar ume providêncie: botou a culpa no Bolsonaro.

Eu detesto falar isso, mas o Lula tem razão! Jair Mentias Bolsonazi foi o pior presidente da História do Brasil, com exceção, é claro, da Dilma, do Collor e do Epitácio Pessoa, que mais tarde, virou avenida na Lagoa. Enquanto os índios estão morrendo de fome, o ex-presidente Bozonaro passa seus dias em Orlando sem fazer nada, aliás, a única coisa que ele sabe fazer direito(a). O ex-presidente e futuro presidiário continua hospedado na casa do lutador de MMA José Aldo que todo dia ensina um golpe novo para seu hóspede. O PL (Partido dos Larápios) ainda não liberou a mesada pra Bolsonero sustentar o seu (be)ócio obrigando a Dona Michelle a fazer um anúncio de cosméticos, certamente algum produto para passar na cara de pau, ou no pau do cara, o que vier primeiro.

Antigamente, o índio brasileiro era um sujeito dócil e pacato, só botava pra quebrar quando queria apito, por isso mesmo o governo só se preocupava com os silvícolas na época do carnaval. Depois do Bozonazi nem isso. Os nossos índios, coitados, ficaram numa de horror, e pior, em Roraima, no meio do mato, num lugar onde até a Funai tem medo de ir. Só quem tem coragem de ir lá são os garimpeiros ilegais e os traficantes de drogas que, por sua vez, só respeitam uma lei: a Lei da Selva.

Enquanto isso, no site O Antagautista, só se fala de outra coisa: a eleição para as mesas do Senado e da Câmara dos Deputados, em Brasília. Posso garantir que não vai faltar lagosta nem champanhe nas duas mesas, e olha que são muitas as boquinhas. Para presidir as duas casas parlamentares da mãe joana já tá tudo dominado: Rodrigo Prexeca e Arthur Lira do Delírio.

No entanto, analistas políticos da Globonews acham que o nome ideal para presidir o Congresso seria o ex-craque e ex-croto Daniel Alves, que não é político mas também tem problemas com a Lei. O priápico lateral da CBF — Confederação Brasileira da Fude&ˆ%$#@lança — além de estuprador e cascacateiro, é parça do Neymar e gosta de se relacionar (à força) com modelos e manequins. Enfim, tem tudo para fazer carreira política no Brasil.

Pro meu lado a coisa tá cada vez pior, a rua já estava cheia de “mindingo” pedindo algum qualquer, a concorrência tá cada vez maior. Outro dia, no meu ponto de pedinte apareceu o Jorge Paulo Lemann, das Lojas Americanas. As Lojas Americanas são um tradicional estabelecimento comercial fundado nos anos 40 do século passado. Nas Americanas de outrora se podia comer um cachorro-quente, uma fatia de pizza ou uma balconista gostosa por qualquer dez-mil-réis.

Andrajoso, esfaimado e abatido, Lemann pedia um adjutório até para os miseráveis como eu. Aliás o JP sempre foi miserável, só que era um rico miserável. Agora, anda na pindaíba, implorando por uma codea de pão dormido, uma roupa velha ou até mesmo 40 bilhões de reais não contabilizados, qualquer coisa serve. Impressionante, no Brasil até bilionário é tabajara.

Isaura a minha patroa, condoída com a situação do rombo do Lemann, acolheu o encanecido empresário uma vez que de “rombo” a minha insaciável cara-metade entende. É como diz a minha generosa patroa: “Onde comem 237, comem 238, 239, 240, 241…”.

Agamenon Mendes Pedreira é o cacique de Ramos