Mateus Bonomi/Agif/Folhapress, Damares Alves/FacebookMourão, Moro e Damares: os mais ideológicos têm boa interação com seus eleitores, mas reduzida articulação política

Que oposição teremos?

Deputados e senadores dispostos a afrontar as pautas do governo formarão um grupo móvel, que poderá se beneficiar da retomada de políticas arcaicas do PT
27.01.23

Os resultados que saíram das urnas no ano passado prometiam um parlamento mais conservador e lavajatista. O Partido Liberal, de Jair Bolsonaro, conquistou a maior bancada na Câmara, com 99 deputados. PP e o Republicanos, adeptos do bolsonarismo, tiveram um bom desempenho, com 47 e 41 cadeiras na Câmara, respectivamente. Os números deveriam prognosticar tempos difíceis para Lula, assim que a 57ª legislatura assumisse suas funções, no dia 1º de fevereiro.

Mas essa impressão se dissipou em três momentos-chave, e o primeiro deles não demorou para acontecer. Mesmo antes de tomar posse, Lula articulou a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição, PEC, para ampliar os gastos do governo federal e causar no eleitor a percepção de uma mudança positiva de governo. Nisso, conseguiu a adesão de congressistas do PP, do Republicanos e do PL. A PEC passou nas duas Casas.

No segundo episódio, o PL, baluarte da atual oposição, enviou um requerimento ao Tribunal Superior Eleitoral pedindo a invalidação de votos de urnas antigas. O pedido trazia como autores PL, PP e Republicanos. Mas foi só o ministro do STF Alexandre de Moraes bloquear o fundo partidário das três siglas para PP e Republicanos tirarem o corpo fora. No terceiro momento, dia 8 de janeiro, hordas bolsonaristas invadiram os prédios dos Três Poderes. A arruaça levou governadores de oposição e parlamentares a prestarem solidariedade a Lula, isolando Jair Bolsonaro, que segue em retiro nos Estados Unidos.

Com tudo isso, o PL ficou praticamente como o único partido de fato na oposição, e olhe lá. O movimento de parlamentares na direção de Lula e o seu corolário, o encolhimento da oposição, explicam-se principalmente pelo fisiologismo do Congresso. No Brasil, os partidos se orientam menos pela ideologia, e mais pelos instintos de autopreservação. Uma sigla só se mantém viva se conseguir cargos, postos que dão direito ao fundo partidário, fundo eleitoral e emendas parlamentares.

O que historicamente costuma dar fôlego para um partido fazer uma oposição consistente em nível federal é ter conquistado o governo de estados graúdos. “Foi com governadores em estados centrais que o PSDB e o PT mantiveram-se vivos por muito tempo”, diz o cientista político Bruno Bolognesi, professor da Universidade Federal do Paraná e coordenador do Laboratório de Partidos e Sistemas Partidários. “Nesta legislatura, partidos que não ganharam grandes estados terão problemas para fazer oposição no Congresso.”

É o caso do Partido Progressista, PP, de Arthur Lira, que só conquistou os estados de Roraima e Acre. Esse desempenho ruim foi um dos motivos que levaram Lira a não hesitar em se aproximar de Lula. No ano passado, Ciro Nogueira, do PP, que foi chefe da Casa Civil no governo Bolsonaro, disse que a agrupação estaria na oposição e prometeu que Lira não seria “cordeirinho” de Lula. Mas é fato que Lira conversado muito com o presidente, sem desagradar o seu partido. Nesta semana, bolsonaristas de primeiro mandato do PP foram orientados a votar com o PT em pautas prioritárias e de interesse nacional.

O Partido Liberal, de Jair Bolsonaro, está dividido. Cerca de 30% dos seus deputados são bolsonaristas, enquanto o restante é composto por políticos de carreira. “A tendência do PL é ficar independente e liberar os deputados e senadores para votar como quiserem. O líder da sigla, Valdemar Costa Neto, apenas usou os bolsonaristas para aumentar seu partido, mas ele agora nem fala mais as coisas malucas do ano passado, como colocar as urnas em xeque”, diz Bolognesi. O PL, aliás, tem se aproximado de Lira: já emplacou 220 servidores e está negociando participar do rodízio no comando da Comissão de Constituição de Justiça.

O Republicanos, que ganhou o governo do Estado de São Paulo com Tarcísio de Freitas, é o que teria mais condições para fazer uma oposição orgânica ao governo federal. O partido elegeu Damares Alves e Hamilton Mourão no Senado. Mas Edir Macedo, que é da Igreja Universal e controla a agrupação, deu uma declaração em novembro pedindo a seus fiéis que perdoem Lula, apesar de ele não ter votado no petista. O Republicanos também tem sido abordado por Lira com a promessa de cargos.

PSD e União Brasil, que não apoiaram Lula na campanha presidencial, farão parte do próximo governo, com três ministérios cada. Eles não foram totalmente integrados à situação, mas também não farão uma oposição firme. O PSD, de Gilberto Kassab, assumirá uma posição ambivalente, com um pé no governo de São Paulo e outro na administração federal. Espertamente, Lula travou nomeações consideradas essenciais para o Centrão fisiológico, na esperança de ganhar o apoio do União Brasil no varejo em votações no Congresso.

O PT não teria como ganhar o apoio da União Brasil no atacado por dois motivos. Primeiro, porque parte do União está insatisfeita com os espaços dados pelo governo na estrutura federal. Segundo, porque o partido conta com celebridades como Sergio Moro, eleito com uma pauta contra a corrupção e antipetista. O União também é o resultado da fusão do DEM com o PSL, antigo partido de Bolsonaro, e por isso guarda um ranço antipetista. A manobra do presidente, contudo, impedirá que a agenda anticorrupção de Moro seja adotada por seus colegas. O PT, por razões óbvias, não tem nenhuma disposição para debater corrupção, e o tema esteve completamente ausente no discurso de posse de Lula.

Moro ainda tem outro empecilho, que é compartilhado com Deltan Dallagnol (Podemos), Damares Alves e Hamilton Mourão (Republicanos). Nenhum deles tem uma experiência bem-sucedida no Congresso formando alianças e influenciando a agenda parlamentar. Falta a todos eles a destreza das articulações políticas. Moro é o exemplo mais claro, porque tem sido bombardeado por todos os lados. Comparados com raposas como Gilberto Kassab ou Arthur Lira, são todos aprendizes. A atuação deles, portanto, deve ser muito mais nas redes sociais, falando diretamente para seus eleitores, do que nos salões da Câmara ou do Senado.

Esses deputados e senadores menos propensos a votar com o governo poderiam ser considerados como oposição ideológica, a qual terá perto de 100 parlamentares na Câmara. “Nesse grupo estarão bolsonaristas, liberais e conservadores. Eles irão aproveitar as brechas deixadas pelo governo do PT, para atacar das trincheiras”, diz o cientista político Leonardo Barreto.

Para Barreto, autor de um artigo nesta Crusoé sobre Lira, a oposição não será um bloco coeso, mas será formada de acordo com as circunstâncias. Aos políticos ideológicos, poderão se juntar grupos setoriais, dependendo do tema a ser votado. Defensores do agronegócio, do setor de serviços, do empresariado ou dos evangélicos poderão ir contra o governo nos assuntos que lhes interessam, quando eles vierem à tona. Por fim, haverá a oposição formada pelos insatisfeitos, que estão descontentes com os cargos e ministérios entregues pelo governo. Ele estarão constantemente pedindo mais benesses ao governo, e poderão ser apaziguados de vez em quando. “Nós não teremos um bloco oposicionista que já está formatado. A oposição será móvel, temporária e vai resultar da aproximação ou afastamento desses três grupos”, diz Barreto.

O que poderá ajudar a turma mais ideológica a ganhar notoriedade, força e seguidores é — paradoxalmente — o presidente Lula. Em reuniões com sindicalistas e nas viagens ao exterior, o presidente tem resgatado o PT mais arcaico e enferrujado. Ele disse que Dilma Rousseff não sofreu um impeachment constitucional em 2016, mas um golpe de Estado. Também falou que o governo de sua sucessora foi “auspicioso” na economia, apesar jogar o país em uma de suas piores crises. Lula ainda prometeu retomar os empréstimos do BNDES para obras no exterior, a despeito dos casos de corrupção e dos calotes de outros países. Em Buenos Aires, durante reunião da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribe, a Celac, ele falou que é preciso tratar Cuba e Venezuela “com carinho”. São absurdos que não são bem digeridos mesmo entre muitas pessoas de esquerda, que querem um país mais honesto e não toleram ditaduras.

Ao repetir os mesmos erros do passado, o velho Lula mostra que não aprendeu nada. Suas ideias ultrapassadas poderão fortalecer seus opositores mais ferrenhos e histriônicos e gerar perdas eleitorais para o PT no futuro sem, no entanto, mudar a rotina das duas Casas legislativas.

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500
  1. Se a "amostra da oposição" que teremos, for a que foi apresentada após as eleições ........ podem esquecer !!! Essa " direita es.tú..pi.da e gro.tes.ca", só vai facilitar as ações do governo petista!!

  2. Obrigado Bozo, vc nos devolve o molusco velho e desatualizado! Um depende do outro pra existir. Mas eles irão, cedo ou tarde! Até lá, salve-se quem puder.

  3. Alguém já viu um político que foi até Brasília , querer voltar as suas origens. Brasília e uma família real de podridão, roubos , acordos inaceitáveis. Mordomias e falcatruas Uma praga , tipo covid deveria assolar os corruptos A capital viraria deserto Bandido da cadeia até o planalto e a coroação final A SuperCopa da Política suja

  4. A Crusoé está estranha.O autor usa uma c palavra “agrupação”,que mostra a intenção de carimbar a narrativa de que Lula tem tudo dominado, viva! A análise equivocada da legislatura que aprovou a PEC do estouro, como se ela não mudará após março.A análise sobre Mourão, Moro e Damares, estava mais voltada a dizer que eles nada podem fazer, o que é questionável.Sabemos que o PT vai mais pedir desculpas do que licença para agir. É do seu caráter.Da Crusoe, quer-se jornalismo puro e não alinhado.

    1. Lula vai mais pedir desculpas? Faz-me rir!! Ele está com sede de vingança contra Moro, Dalagnol e quem vai contra as falcatruas dele, nem fala em combater corrupção , elogia a economia da Argentina e quer fazer carinho em Cuba e Venezuela. Ele quer pedir desculpas??

  5. O Brasil irá rapidinho para o primeiro mundo sendo governado por um LADRÃO. Orgulho do meu país e do meu presidente LULADRÃO!!!!

    1. PSDB nunca foi direita, como muito menos são esses caçadores de likes, que de oposição só serão no twitter, e olhe lá...

  6. Alguém lá naquele antro de Brasília é motivado por melhorar a situação dos brasileiros? Cada vez q ouço lenga-lenga sobre o custo de aumentar o salário mínimo em 40 reais, ao mesmo tempo em q essa corja se articula pra ter aumento de salários, cota parlamentar e cargos, tenho vontade de vomitar…

  7. Partido político é, no Brasil, antes de tudo, um negócio, um grande negócio! Não teremos oposição orgânica no Congresso. Lula só não vai nadar de braçada de os planos do PT pra economia derem certo. Se a conjuntura econômica internacional ajudar, pode até dar pro Haddad emplacar em 2026 - apesar dos esforços petistas em promover uma esculhambação geral na gestão financeira do Estado.

  8. Com Mourão que tem o Ulstra como herói, do Moro oportunista sem caráter e a repugnante Damaris, teremos uma oposição mais do que tóxica.

    1. Sinto muito Paulo!! O que você quer dizer é que você realmente torce pelo Ladr@ao!!! Fazuele!!! Pobre Brasil!!! 😢😪

    2. É incrível como, passados apenas alguns poucos anos, grande parte da população já se esqueceu da luta empreendida pela lava jato contra a corrupção sistêmica no país e que foi derrotada pela corte suprema, e ainda por cima trazendo o Capiroto novamente para completar a rapina. A caneta Mont Blanc já foi surrupiada logo na assinatura do livro de posse.

  9. Aqui não é democracia. Abaixo presidencialismo messiânico, semi-ditadora! Verdadeiras democracias são parlamentaristas são acompanhadas de instituições completamente diferentes do lixo que aqui impera. Aqui nada mudou, continua o bolsolulismo…

  10. Dolorosa assertiva mas temos hoje a pior politicalha de nossa história e é brincadeira só pode uma oposição liderada por Bolsonaro o maior responsável pelo país chegar a isto por sua omissão, covardia e falta de visão estratégica mascarada pelo bostejamento de insanidades a tolos qual será preso pela quadrilha que em menos de um mês começa a destruir o país o destino do Brasil é o lixo e antes do Natal estaremos morrendo de inveja dos argentinos ... quem sobreviver verá.

  11. Duda, você diz que Lula não aprendeu nada. Errado. Lula formou o ministério mais democrático e sociodiverso da história do Brasil, passou a trabalhar quase 3 meses antes da posse para livrar o país do desastroso governo do Bozo, que afundou o país em dívidas e investiu na preparação de atos terroristas. Você está mal informado ou confunde crítica com simples maledicência. Assim é mais confortável, não é?

    1. Você esqueceu de dizer que ele também é o homem mais honesto do Brasil.

  12. Somado a tudo isso considere-se que o consórcio de mídia também não tem o menor interesse em questionar o desgoverno em andamento. Restam as redes sociais para que a direita se organize para fazer a oposição necessária diante de possíveis desmandos que virão. O congresso continuará sugando o país.

  13. Esperemos que Sergio Moro, usando de sua inteligência, senso de justiça, cultura e moralidade cale a boca dessa quadrilha e consiga o apoio avassalador dos brasileiros de bem, com certeza em muito maior número que os desonestos!! Isso já foi possível em outras legislaturas, quando pessoas idôneas conseguiram calar a boca de muita gente! Por exemplo, o deputado Fernando Gabeira confrontou Severino Cavalcanti em plena Câmara, revelando seus podres ao povo brasileiro.

    1. Xará Boeira, telefone prá você, a Gleisi tá te chamando ...

    2. Moro é persistente, submetido a forte campanha contra ele, c muitas difamações. Corajoso sim! Vamos ver se consegue se estrutirar melhor politicamente

    3. Os petistas, todos, consideram o Moro “uma grande decepção “. Isso só depõe a favor dele.

    4. O Moro tem sido até agora uma decepção... Patético no mínimo, e dificilmente será uma oposição ao PT... Só espero que a próxima traição não sejam seus eleitores.

    5. Para mim uma grande decepção.. preferia que ele tivesse ficado de boca fechada. Apoiar Bolsonaro é ir contra a ciência, é apoiar xenofobia, homofobia, apoiar o descaso com a vida do povo brasileiro.

    6. A "inteligência, senso de justiça, cultura e moralidade" de Sergio Moro?! Esse não engana mais ninguém. Você já ouviu falar de Vaza-Jato? Já observou o comportamento de Moro ao longo da campanha, rastejando aos pés de Bolsonaro? Viu o que fez no Ministério da Justiça nas questões da Amazônia, dos indígenas? Você chama isso de senso de justiça? Moro foi cúmplice do projeto de genocídio dos povos indígenas e da destruição da Amazônia, tal como Ricardo Salles, Damares, Mourão, essa turma toda.

  14. As vezes de tanto sentir a falta de esperança, a falta de orgulho,a falta de ética e de caráter que preenche a massa dos indivíduos deste país, que sinceramente, DESEJO que o país EXPLODA, o quanto pior melhor pois é o que se merece nesta latrina. Não aguento mais esperar por nada, em quem acreditar? BASTA!

  15. Eu me pergunto! PARA QUE VOTAR? Idiota é aquele que acredita que votando irá mudar alguma coisa. Não temos mais Heróis, só temos homens desonestos que só pensam neles próprios, e adotam como nome do seu bolso o título (POVO).

  16. Nossa querida Crusoé de glorioso passado, que era sofregamente esperada pelas centenas de comentaristas assíduos em seus textos, virou isso aqui.. 4, 5 , 6 coments de uns poucos e olhe lá.. que pena..ta assim meio perdida..pois é..

  17. Acho que esqueceram de citar o único deputado federal que está realmente fazendo oposição que é Kim Kataguiri, sem contar as ações movidas pelo MBL, fica a dica para uma próxima postagem..

  18. Só espero é que essas posições desgastadas do Lula-gagá sejam repetidas mais e mais vezes, a ponto de ele perder a aura que o povo tanto vê nele. Sem Lula acredito que o PT perderá muita força.

    1. Sempre temos que analisar os paradoxos dos políticos!

  19. Infelizmente o tempo passa e o nosso já velho Brasil não aprende a fazer uma política de defesa de nossos interesses. Uma política honesta e clara para que nós possamos acompanhar e votar...

  20. Excelente artigo. Parabéns ao jornalista. Cada vez aumenta mais o meu asco aos políticos. Como dizia o meu avô "são todos farinha do mesmo saco"! Uma pena

  21. infelizmente não há partidos mas BANDOS ou QUADRILHAS dominando a política nacional ... as eleições na Câmara e Senado apenas constatarão está dura verdade e SEM MEDO prevejo que o destino do país será um clepto-comuno-fascismo ou um fatal banho de sangue cujo ápice será a secessão em quatro ou cinco paises ... o Brasil como nação não existe mais é puro lixo.

    1. As verdadeiras e prósperas democracias são parlamentaristas. Sem candidaturas independentes de partidos, voto distrital e não obrigatório, etc… não tem democracia…

  22. O texto expõe a qualidade dos partidos políticos. Nenhum deles se importa em discutir e defender pautas que representem um futuro para o País. O que importa mesmo é a boquinha. Culpa do eleitorado.

    1. Culpa do eleitor que ao invés de cobrar, idolatra os políticos. ELES são nossos empregados.

    1. Sou admirador do Kim, ele tem que mudar sua postura, hoje ele está mais para chavismo do que para uma direita de verdade

    2. Hoje saiu aqui na Crusoé um outro artigo de outro jornalista sobre o mesmo assunto e o outro jornalista também nem cita o Kim Kataguiri... não consigo entender a Crusoé... Kim é o melhor parlamentar disparado, coerente e altamente produtivo

    3. Acho que eles esqueceram do trabalho que o MBL vem fazendo, vamos torcer para que esse esquecimento passe, fé

  23. Muito boa sua análise. Só não entendi a citação de Bolognesi sobre Valdemar da CN que diz “.,,mas ele agora nem fala mais das coisas malucas do ano passado, como colocar as urnas em xeque”. Colocar as urnas em xeque não tem nada de coisa maluca, precisamos do voto impresso junto às urnas eletrônicas pra não repetir a lambança que foi esse último processo eleitoral . Maluco é VCN questionar as urnas, já que votou contra os votos impressos, assim como Bolsonaro que aceitou as regras do jogo .

  24. A análise foi precisa. Como assinante, recomendo uma revisão no texto, pra corrigir alguns erros de concordância, que provavelmente são de digitação.

  25. Análise da reportagem é precisa. Em um primeiro momento não haverá oposição, seja pela capacidade do PT de cooptar parlamentares para base, seja pela estupidez dos congressistas mais "ideológicos" que não sabem fazer oposição institucional e apenas se preocupam com os likes nas redes. Porém, assim que o PT colocar em marcha suas políticas económicas, a crise que virá vai inflar insatisfação social e aí o jogo pode mudar.

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