O novo Laurence
07.09.18Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem.
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A degradação do ambiente político do país chega a seu ápice: Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, é esfaqueado durante um evento de campanha na cidade de Juiz de Fora, em Minas GeraisO relógio se aproximava das 16 horas quando o sorridente Jair Messias Bolsonaro, líder das pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, era carregado nas costas por simpatizantes no calçadão da rua Halfeld, tradicional ponto de campanhas eleitorais no centro da cidade mineira Juiz de Fora. Vestindo uma camiseta amarela onde se lia em verde a inscrição “Meu partido é o Brasil”, o candidato seguia para um comício a poucos metros dali. Ele acenava ao público que, dos prédios ao redor, observava o movimento quando, subitamente, uma faca de cozinha atingiu seu abdômen. Em poucos minutos as imagens captadas por dezenas de smartphones ganhariam as redes, revelando o drama por diferentes ângulos. Bolsonaro grita, curva o corpo para a frente e junta as duas mãos sobre a barriga. Seus seguidores de pronto providenciam um pedaço de pano para cobrir o ferimento e se apressam para levá-lo até uma viatura da polícia que o transportaria para o hospital mais próximo, a Santa Casa de Misericórdia da cidade. O agressor, Adélio Bispo de Oliveira, um ex-filiado do PSOL que na internet desferia ataques ao candidato e a outros políticos, foi logo cercado – e agredido pelos militantes antes de ser preso. Em uma das mais acirradas campanhas eleitorais de todos os tempos, a democracia acabara de ser ferida. A 31 dias da eleição, estava consumado o mais grave atentado a um candidato a presidente na história do país.Leia mais
Como os pastores mais poderosos do país atuam no jogo da política e por que, desta vez, eles decidiram se unir para evitar que os petistas voltem ao poderHá tempos as menções a Deus não eram tão recorrentes em uma eleição presidencial. Nos debates, nas propagandas e nos discursos. A devoção eleitoral é explicada especialmente pelo vertiginoso crescimento, nas últimas décadas, dos evangélicos no país. Segundo estimativas, eles já são um terço da população e devem ultrapassar os católicos em aproximadamente 20 anos. Embora seja uma imensa colcha de retalhos, com dezenas de denominações, e não tenha um comando único, o segmento evangélico tem em comum o fato de a maioria de seus líderes atuar com desenvoltura no jogo da política, negociando o apoio e o voto de seus rebanhos em troca das benesses do poder. Assim foi nas últimas campanhas, e assim está sendo nesta. Com uma diferença importante a ser observada: se antes os chefes das igrejas mantinham relações estreitas com o PT, desta vez eles se alinham para evitar o risco de um petista voltar a ocupar a cadeira mais importante da República. Viram no que consideram traições a oportunidade de alinhar prática e discurso.Leia mais
Depois de um período de discrição, a força-tarefa da Operação Lava Jato na capital do Paraná se prepara para voltar, em grande estilo, aos holofotes. Ventos frios sopram de Curitiba.Leia mais
Os delegados que investigam Aécio Neves cobraram dos peritos da Polícia Federal mais agilidade na elaboração de um novo relatório que amarre todas as referências ao senador contidas nos sistemas de propina da Odebrecht. No Drousys e My Webday, Aécio é identificado pelo codinome “Mineirinho”. Em outra frente, partiu do Supremo Tribunal Federal uma ordem para que a Procuradoria-Geral da República devolva o quanto antes o inquérito aberto em 2016 para apurar se Aécio atuou para maquiar dados enviados pelo Banco Rural à CPI dos Correios. Nesse caso, o ministro Gilmar Mendes determinou que procuradores remetam os autos a seu gabinete ainda que não tenham concluído o trabalho. O ministro quer levar logo o caso para análise da Segunda Turma do Supremo, aquela que costuma ser bem amigável com os investigados. Ao contrário da pressa determinada pelos delegados, a de Gilmar tende a render um bom resultado para o tucano.Leia mais
O novo presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, prestou depoimento como testemunha em um processo interno aberto para apurar supostos desvios em contratos de 30 milhões de reais para substituir o sistema de cabos de dados da corte. O ministro era o responsável por comandar a área de informática do tribunal quando os serviços foram contratados. À comissão interna que fez a apuração, Noronha manifestou preocupação com o caso, e não foi propriamente com a parte que envolvia a suspeita de irregularidades no trato com o dinheiro público: ele disse que a investigação interna estaria “contaminada” por acusações precipitadas. A conclusão do trabalho mostrou que o agora presidente do tribunal não tinha razão. Com base em uma perícia da Polícia Federal, a comissão concluiu que, sim, houve fraude nos contratos, além de superfaturamento de 8 milhões de reais.Leia mais
As investigações do Ministério Público de São Paulo sobre Geraldo Alckmin jogam luz sobre um personagem que, para os investigadores, exercia um papel crucial na arrecadação de caixa dois para as campanhas tucanas no estado. Após passar por diversos cargos no governo do próprio Alckmin, Marcos Antônio Monteiro passou a ocupar o posto de presidente da Investe São Paulo, agência responsável pela interlocução do Palácio dos Bandeirantes com o setor privado (foi mantido no cargo pelo atual governador, Márcio França). Para os promotores, Monteiro atuou diretamente na coleta de caixa dois para a campanha de Alckmin em 2014. É por esse motivo que ele tem sido tratado internamente como “o novo Laurence”, em alusão a Laurence Casagrande, ex-braço direito de Alckmin nas obras viárias paulistas acusado de organização criminosa, fraude em licitações e falsidade ideológica. O “novo Laurence” ainda é um desconhecido do grande público, mas na ação de improbidade ajuizada contra Alckmin esta semana por repasses da Odebrecht, ele é citado 31 vezes.Leia mais
Celso de Mello tem postergado a homologação do acordo de delação premiada de Marcos Valério, o operador do mensalão do PT e do mensalão mineiro. A quem pergunta, o ministro do Supremo dá a entender que ainda não teve tempo para se debruçar sobre o tema após a volta do recesso. A delação de Valério traz novos embaraços para petistas e tucanos destacados. Lula está entre eles.Leia mais
Custa mais de 3,5 milhões de reais por ano aos cofres públicos a manutenção de uma estrutura de dez funcionários cuja atribuição é apurar desvios éticos e administrativos cometidos no Palácio do Planalto. Relatórios que resumem a atuação da repartição nos últimos três anos mostram que, ao longo do período, foram abertas 13 apurações internas para apurar “ilícitos”. Todas, porém, passam ao largo dos grandes escândalos que envolvem os principais inquilinos do palácio. A grande maioria envolve desaparecimento de bens.Leia mais
Como das vezes anteriores, acusações contra Alckmin são apresentadas às vesperas das eleições. Estas passam e tudo é arquivado. Servem somente para agredir a imagem dos contrários. Mais nada!
PCC e santo diante de tantos criminosos se colarinho branco. Política no Brasil se faz com roubo. Antes, durante e depois. So matanto. Não tem mais jeito.
Alguma dúvida de que é o PCC no comando? https://www.jota.info/justica/livro-policia-mp-governo-crime-07092018/amp?__twitter_impression=true
PSDB sendo PSDB, como sempre propineiro!
Alckmin é um farsante como de resto a maioria dos políticos dessa safra.Excecao, Jair Bolsonaro
A Crusoé podia fazer uma grande reportagem sobre o Laurence, o que ví até agora não me convenceu que ele é culpado para mim a sua prisão foi o maior absurdo da Lava Jato.
Até quando vamos permitir ser enganados por este grande esquema montado para iludir a população. Corrupção, caixa dois, tribunais, discursos mentirosos, propaganda enganosa, como se nós não percebêssemos a armação para manter tudo, exatamente tudo, do jeito que está. Estamos dominados por 40 anos por este sistema socialista que agora decidiu pelo moderador, apaziguador, promotor da união nacional, o falso Geraldo Alckmin, atolado até o nariz com o que há de pior na política nacional, o Centrão.