Divulgação/Anvisa

As caras da Anvisa

De funcionária de carreira a adeptos do bolsonarismo: quem são os diretores da agência que darão o veredicto sobre as vacinas a serem aplicadas nos brasileiros
15.01.21

Desde 1999, antes de chegar às gôndolas de mercados e farmácias, os medicamentos, alimentos, cosméticos e higienizantes distribuídos pelo país são submetidos ao crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. Para além de manter a lupa sobre os produtos usados na rotina dos brasileiros, a agência acumula uma atribuição ainda mais delicada: a de avaliar a segurança e eficácia de todas as vacinas antes de elas serem oferecidas à população.

Apesar do papel institucional de proteção à saúde dos cidadãos, jamais a agência reguladora esteve sob tantos holofotes. Prestes a completar 22 anos, no próximo domingo, 17, a Anvisa pode garantir ao país o primeiro passo rumo à contenção da pandemia do novo coronavírus, que infectou mais de 8 milhões de brasileiros e ceifou mais de 205 mil vidas. Em uma sessão marcada para as 10 horas, com transmissão ao vivo, a diretoria colegiada, instância máxima do órgão federal, avaliará os pedidos de uso emergencial de dois imunizantes fabricados para a prevenção da Covid-19: a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, e a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca, produzida aqui no país pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz.

São cinco diretores — quatro titulares e um interino —, todos nomeados por Jair Bolsonaro. O perfil da cúpula da Anvisa é diverso (leia mais abaixo). À mesa, além do almirante da Marinha Antônio Barra Torres, amigo pessoal do presidente que hoje comanda a agência, estarão uma entusiasta da hidroxicloroquina, um advogado indicado com as bênçãos do Centrão, um economista e uma farmacêutica. Eles têm mandato de cinco anos.

Para realizar a inédita discussão sobre o uso experimental das vacinas, a Anvisa recebeu, em 8 de janeiro, a documentação dos dois ensaios clínicos. Desde então, 50 servidores, entre médicos, farmacêuticos, bioquímicos, estatísticos e biólogos, debruçaram-se sobre as milhares de páginas para checar a viabilidade dos imunizantes. Do total de profissionais, 20 são da área de medicamentos, responsável pela análise dos dados clínicos e de eficácia e segurança.

Depois de fazer a triagem da papelada, a fim de verificar se todas as informações necessárias foram entregues, os técnicos revisam os números. Para isso, recorrem a modelos matemáticos e estatísticos e observam os dados brutos das pesquisas. É nesse momento que a equipe atesta, por exemplo, se os percentuais de eficácia anunciados pelos laboratórios são reais.

O pedido de uso emergencial passa, de forma simultânea e eletrônica, pelos olhos dos servidores vinculados a três gerências-gerais: de Medicamentos e Produtos Biológicos, de Inspeção e Fiscalização Sanitária, e de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária. Com base na verificação, cada área elabora um parecer, que, na outra ponta da linha, vai embasar os votos a serem apresentados na reunião da diretoria colegiada. Na tarde desta quinta-feira, 14, a Anvisa entrou em contato com o Instituto Butantan e a Fiocruz para cobrar dados que ainda faltariam para a conclusão da análise dos pedidos de uso emergencial das vacinas.

Uma eventual decisão da instância máxima da agência reguladora pela autorização ao uso emergencial e temporário dos imunizantes não significa que todos os brasileiros poderão ser vacinados. Por ora, a decisão alcançaria somente o estoque de 8 milhões de doses descrito pelo Butantan e pela Fiocruz nos pedidos. Trata-se de 2 milhões de doses da vacina de Oxford e de 6 milhões da Coronavac, importadas da Índia e da China, respectivamente (até esta quinta-feira, 15, restavam dúvidas se a Índia de fato vai liberar as doses imediatamente para o Brasil, apesar de o governo brasileiro já ter um avião pronto para buscar o carregamento em Mumbai). A Anvisa ainda aguarda os dados necessários para a avaliação da concessão do registro definitivo das vacinas — nesse caso, porém, a palavra final é delegada aos gerentes-gerais.

Apesar do baixo estoque, o início da vacinação representa um alívio ao sistema de saúde, principalmente porque no começo da fila estão profissionais da área que atuam na linha de frente do combate à Covid-19 e idosos, o grupo de risco mais vulnerável à doença. A partir do momento em que a decisão da Anvisa for publicada no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer no domingo, o Ministério da Saúde poderá iniciar a distribuição das doses às capitais. A pasta espera começar a imunização em 20 de janeiro, depois de longos 330 dias após o registro do primeiro caso da doença no país.

Pedro França/Agência Senado

Barra Torres, o almirante

Conhecido do presidente da República há anos graças aos círculos militares do Rio e próximo da cúpula das Forças Armadas, Antônio Barra Torres ascendeu ao comando da Anvisa como interino em dezembro de 2019, embora já integrasse os quadros da agência desde agosto. Em novembro do ano passado, ele foi efetivado no cargo. Um dos principais aliados do Planalto, o médico e contra-almirante da Marinha reverbera o “estilo Bolsonaro” em falas, gestos e nas decisões.

Em março do ano passado, no início da crise sanitária, o então diretor-presidente interino da Anvisa compareceu, sem máscara de proteção facial, a uma manifestação a favor de Bolsonaro e contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. Na ocasião, a associação que representa os funcionários da Anvisa divulgou uma nota de repúdio, manifestando “consternação” com a atitude que contrariou as orientações da Organização Mundial da Saúde, a OMS.

Antes disso, Barra Torres já havia aconselhado Bolsonaro a desautorizar o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e determinar a revogação da ordem que impedia a saída de novos cruzeiros no país enquanto durasse a situação de emergência pelo novo coronavírus, medida adotada para frear a aglomeração de pessoas em navios, onde a transmissão é mais comum. De pronto, foi atendido.

Em novembro, quando a Anvisa suspendeu os testes da Coronavac após a ocorrência de um “evento adverso grave não esperado” — depois registrado como o suicídio de um voluntário, sem relação com o imunizante —, Barra Torres negou que tenha havido interferência política. Afirmou que a agência tomou uma “decisão técnica”, pois, segundo ele, não havia recebido informações completas do Instituto Butantan.

No mês seguinte, após o governador João Doria estabelecer 25 de janeiro como data para o início da vacinação em São Paulo, apesar de a Anvisa ainda não ter autorizado o uso emergencial e temporário da Coronavac, em tom de ironia o contra-almirante desejou “boa sorte” àqueles que cravam um dia para o começo da campanha.

A fidelidade às teses bolsonaristas não se restringiu aos atos relacionados à crise sanitária. Quando ainda era apenas integrante da diretoria colegiada da Anvisa, Barra Torres votou contra a proposta que permitia o cultivo de cannabis para fins medicinais. A decisão foi comemorada pela militância pró-Bolsonaro nas redes.

Pedro França/Agência Senado

Meiruze, a representante da casa

Única servidora de carreira entre os titulares da instância máxima da Anvisa, Meiruze Sousa Freitas comanda a diretoria que abriga a gerência responsável pela análise dos dados clínicos e pré-clínicos de vacinas. A nomeação da farmacêutica para o cargo foi comemorada pela área técnica da Anvisa, que enxerga a concursada como a única capaz de tentar despolitizar a discussão em torno dos imunizantes contra a Covid-19. Meiruze está na Anvisa desde 2007 e, em abril de 2020, assumiu o cargo de diretora de forma interina — a efetivação ocorreu somente em novembro, poucos dias após o aval do Senado.

Embora represente uma esperança para a área técnica, na diretoria colegiada a funcionária, ao participar de debates considerados caros ao Planalto, votou de acordo com os interesses governistas. Como o que discutiu, em setembro, a proibição de um herbicida associado à doença de Parkinson. Na ocasião, a autarquia avaliava se mantinha o dia 22 daquele mês como a data de início da proibição do agrotóxico ou se, como pediam o Ministério da Agricultura, produtores rurais e indústrias, adiava o começo da vigência para 31 de julho de 2021. Meiruze votou pelo adiamento, como queria o governo, mas saiu derrotada.

A servidora foi nomeada para a chamada Segunda Diretoria da Anvisa em 21 de dezembro. Dias depois, ela falou pela primeira vez sobre a vacinação no país. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, saiu em defesa da equipe técnica, afirmou que a Anvisa jamais tentou impor barreiras à liberação de imunizantes e alegou que, na verdade, as empresas ainda não haviam disponibilizado todos os dados necessários. “Não tem lógica pensar que a Anvisa é contra a vacina”, disse.

Formada em Farmácia pela Universidade Federal de Minas de Gerais, Meiruze tem especialização em tecnologia farmacêutica pela Faculdade Federal Fluminense. Antes de chegar à instância máxima da Anvisa, ela atuou na agência como gerente-geral de Toxicologia e gerente da área de medicamentos. Ao Senado, durante sabatina, ressaltou ter liderado projetos que ampliaram o acesso da população a medicamentos, especialmente a remédios usados no tratamento de doenças raras.

Pedro França/Agência Senado

Cristiane, a bolsonarista

De perfil bolsonarista, Cristiane Rose Jourdan Gomes chefia uma das principais diretorias da Anvisa — sob o guarda-chuva dela estão as gerências que tratam da avaliação toxicológica de defensivos agrícolas, das boas práticas regulatórias, do registro e fiscalização de produtos como cigarros e da análise de itens cosméticos. Médica endocrinologista e bacharel em Direito, ela chegou à autarquia em novembro.

Antes de ser incorporada à Anvisa, entre os meses de agosto de 2019 e 2020 Cristiane trabalhou no Hospital Federal de Bonsucesso, cargo que ocupou graças à indicação de Marcelo Muniz Lamberti, ligado a Flávio Bolsonaro — naquela época, Lamberti era diretor do Departamento de Gestão Hospitalar fluminense.

À frente do hospital, Cristiane viveu momentos delicados. Em maio passado, durante sua gestão, a juíza Carmen Silva de Arruda chegou a ordenar que o Ministério da Saúde a destituísse da direção do hospital federal pela “omissão” no enfrentamento da pandemia. Logo depois, entretanto, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região derrubou a decisão.

Nas redes sociais, Cristiane costuma endossar as narrativas bolsonaristas. A diretora da Anvisa publicou artigos em defesa do uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19, apesar da falta de evidências científicas sobre a eficácia do medicamento no tratamento da doença. Seu perfil no Facebook ainda exibe textos com críticas ao Supremo Tribunal Federal e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Divulgação/Anvisa

Romison, o substituto

Sob a batuta da diretoria comandada por Romison Rodrigues Mota está a gerência que cuida da fiscalização e inspeção em fábricas, responsável pela certificação de boas práticas das unidades, um dos pré-requisitos para a liberação de vacinas. Durante sua gestão, o certificado foi concedido à Sinovac e ao WuXi Biologics Co, responsáveis pela produção dos insumos ativos da Coronavac e da vacina de Oxford, respectivamente.

Antes de ingressar no serviço público, Romison trabalhou por 15 anos na iniciativa privada, onde ocupou cargos como tesoureiro e gerente administrativo e financeiro. Único diretor substituto do colegiado, ele está no posto desde abril. Chegou ainda na gestão de Luiz Henrique Mandetta como ministro da Saúde. Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Goiás, ingressou na Anvisa em 2005, como analista administrativo, e galgou cargos de destaque, como de gerente de Orçamento e Finanças e de gerente-geral de Gestão Administrativa e Financeira.

Romison jamais atuou na área de saúde, apesar da especialização em Vigilância Sanitária pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz. Na diretoria colegiada, ele desagradou ao governo quando, na posição de relator, votou a favor do banimento de um defensivo agrícola. Na ocasião, o diretor disse não ter visto interesse público em adiar a proibição sem a apresentação de novas evidências científicas.

Mais à frente, Romison deve ser substituído pelo tenente-coronel da reserva do Exército Jorge Luiz Kormann, que hoje atua como secretário-executivo adjunto no Ministério da Saúde — a designação do militar para a Anvisa ainda não foi analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. A indicação chamou a atenção internamente porque o militar não tem qualquer formação em saúde ou experiência na área. O tenente-coronel, entretanto, compensa a falta de expertise com o exacerbado bolsonarismo.

Pedro França/Agência Senado

Alex, o afilhado do Centrão

Ex-chefe de gabinete de Luiz Henrique Mandetta no Ministério da Saúde, Alex Machado Campos, indicado à Anvisa com a bênção do Centrão, está desde novembro à frente da diretoria que supervisiona as gerências responsáveis pelo monitoramento de todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária que chegam ao mercado e pela fiscalização em portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegários. Ele tem atribuições diretamente ligadas à vacina.

Formado em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco, é servidor de carreira da Câmara dos Deputados, onde ingressou como técnico legislativo em 2011. Antes disso, ele já atuava na casa, sempre desenvolvendo atividades de assessoria jurídica e de apoio à atividade legislativa, como a elaboração das redações de pareceres, pronunciamentos e projetos de lei. Graças ao tempo de casa, conquistou bom trânsito no meio político.

Em 2016, o advogado pernambucano concorreu à vaga da Câmara no Conselho Nacional de Justiça, indicado pelo bloco formado pelos partidos hoje registrados como Podemos, Avante e PSL. Saiu derrotado por Maria Tereza Uille, aliada do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Ele esteve ao lado de Luiz Mandetta no ministério até o último dia. Ainda ficou por lá um mês. Depois, voltou para Câmara como assessor deputado federal André de Paula, do PSD de Pernambuco, até ser finalmente escolhido por Bolsonaro para a agência – o que demonstra que ele de fato tem bons padrinhos porque nem a ligação pretérita com Mandetta, que saiu do governo como inimigo do presidente, atrapalhou a sua nomeação.

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  1. Fiquei muito assustada quando li essa matéria e ontem estava com um pé atrás com a equipe da Anvisa enquanto apresentava a conclusão sobre as vacinas. Mas além de ter ficado bastante satisfeita com a aprovação do uso emergencial das vacinas ,tive uma impressão totalmente diversa...a ciência falou mais alto e a humanidade de cada um também. Que alívio!

  2. Voces acham ate pelo em ovo. Todos os citados como todos os Brasileiros de bom senso são BOLSONARO. Ou querem de volta a PTralhada que assaltou o nosso BRASIL ?

    1. Todo idiota alienado e comedor de alfafa é aliado de Bostanaro!

    2. kkkkkkkkk sinceramente não consigo acreditar que tem gente que ainda pensa assim

  3. A matéria, muito bem redigida deixa um misto de frustração e revolta. Com uma unica exceção, a Anvisa ficou na mão de militares ineptos e civis agraciados por indicações políticas. Triste.

  4. As agências de saúde do mundo todo (Usa, Europa, Índia, etc) atestam que a vacina é confiável. Que know how superior teriam os diretores da ANVISA para afirmar o contrário?? Eles estão fazendo cena para justificar o salário e a posição que ocupam. Agora que era hora do famoso CTRL C e CTRL V, eles não fazem. Ignorantes, se não sabem fazer, perguntem ao Kassio do STF, ele bem saberia como ajudar.

  5. Os esquerdopatas e a mídia marrom coloca em suspeição a decisão de uma instituição, que não foi aparelhada pelos asseclas do foro de São Paulo, o povo não esqueceu o período dos governos esquerdistas a roubalheira, a tentativa de mudanças de valores, da ideologia de gênero etc..., felizmente o povo brasileiro acordou.

  6. Mais uma instituição que deveria ser técnica e independente aparelhada pelo maníaco da Cloroquina. Até quando brasileiros vamos aturar esse beocio no poder? Até quando seremos ignorantes a ponto de aceitar a destruição da democracia? Ninguém leva a sério, mas Hitler começou assim. Todos os ditadores começaram aparelhando todas as instituições que poderiam conte-los. Vamos acordar pelo amor de Deus?

    1. Fico na dúvida se é ignorância, insensibilidade, cegueira ou burrice mesmo essas manifestações defendendo o genocida.

    1. Tem alguma coisa de bom para falar? Mostrar os fatos reais da tamanha incompetência deste governo? Acho que voce também está aguardando para ser nomeado numa dessas tetas do governo.

  7. A captura da ANVISA é preocupante, por estratégica. Muitas decisões da agência podem afetar o mercado da saúde e proporcionar ganhos para alguns. Vide a nefasta CP912. Aliás, bom tema para a Crusoé investigar. Pode ter coelho nesse mato.

  8. Reportagem tendenciosa, desde quando um diretor entra na linha de montagem, são os melhores técnicos que dão o parecer. Outra coisa, querem culpar um, os laboratórios só deram entrada a uma semana e com falta de documentos, o corredor da calça apertada só correu atrás do contrato. Quer mais?

  9. 😱😱😱😱 Que horror!!!!! É a desintegração total das instituições por infiltração geral!!!!... E a casa desmoronará se não removermos urgentemente essa caterva geral!!!!

  10. Em termos de técnica e competência, está difícil saber qual é a equipe mais medíocre e incapaz de fazer um trabalho honesto e ético no Brasil. Lulistas sempre ligados aos sindicatos, bolsonaristas ligados ao segundo escalão dos militares. Quanto ao segundo, faz lembrar o tempo em que os militares se preocupavam com a repressão e o poder, daí nomeavam os coronéis para presidir as estatais, fato que nos faz lembrar o "cabide de emprego", quanto aos sindicalistas da era Lula, sem comentários...

  11. Concluir que a imunização da população brasileira depende do beneplácito dessas criaturas praticantes do puxassaquismo explícito, pouco preparadas, adoradoras e cúmplices do bolsonarismo, negacionistas e criminosas de sangue contra seu próprio povo... dá muita tristeza e temor!

  12. Ou seja, estamos ..... numa situação péssima. Vai ser assim enquanto não varrermos bolsonaro e o bolsonarismo do governo, se é que algum dia isso vai acontecer.

  13. comentário tendencioso, inescrupuloso e ridículo, o jornalismo esquerdoide e abandonado das verbas públicas, faz par com o Supremo Tribunal da Fraude, sabem tudo, conhecem tudo, julgam tudo, dentro do seus interesses e pontos de vista. ninguém é contra a vacina, são todos contra o Bolsonaro.

  14. Como eu supunha: rolo, rolo, rolo e rolo! Esse país é uma vergonha! Aliás, por falar em vergonha, eu sou acometida de uma aguda vergonha alheia quando penso no circo formado pela Anvisa que faz cera para aprovar uma vacina já aprovada e em uso por tantos outros países! O Brasil é mesmo um perdido cado de politicagem nojenta

  15. A Anvisa está inteiramente aparelhada politicamente e está perdendo a confiança do povo brasileiro. Que pena? Por que ela não copia o trabalho do FDA americano?

    1. Quanto à indicação de ministros do STF, o Kassio é bem o nível da indicação na Anvisa.

    2. Antes de questionar a indicação dos membros da Anvisa, seria bom questionar a indicação dos Ministros do Supremo...

  16. Século XXI, 30 anos de SUS. Zero de informatização. Profissional que realmente trabalha, ganha mal e trabalha tanto que não tem tempo de preencher prontuário. Anvisa aprovou Viagra, que vende sem necessidade de prescrição médica e aprovação do farmacêutico responsável e tem como efeito colateral infarto e AVC. Pode matar. Acreditem.Ė assim que funciona no mundo. Depois de 3 meses de um vírus notificado, SP fez o maior carnaval de todos os tempos. O buraco ė bem mais embaixo.

  17. Depois de janeiro de 2019 até a pandemia, não dá mais pra acreditar na Anvisa. Aparelhada total. Mudando de assunto, agora só falta proibir a camisinha e pílula. Deus nos defenda.

  18. Excelente matéria para nos informar do perigo q corremos com o aparelha e to das instituições q mereciam nossa credibilidade, como a Anfisa.

  19. Não consigo entender porquê se faz necessário essa m da anvisa fazer uma avaliação como estão fazendo diante de uma PANDEMIA. Milhões de pessoas JÁ tomaram essas vacinas. Até o Paraguai aprovou a Sputinik sem testes no país. Aprovem logo essas vacinas seus imbecis.

  20. É aterrorizante saber que não há critério para a escolha das pessoas que compõem o corpo diretor de um órgão tão importante quanto a Anvisa. Lamentável!

  21. Devo ter jogado pedra na cruz para carregar esse peso; votei nesse demente arrastada pela boiada. Preciso viver até a próxima eleição para me redimir.:-(

  22. Não deveria vir do governo a indicação da direção dos órgãos públicos. Todos deveriam ser de carreira e por mérito, com critérios claros de avaliação. Só assim o interesse público seria contemplado.

  23. A nomeação do Alex não será pela sua competência? Menos repórter, seu comentário em tom acusatório carece de provas. Tá igual a clack bolsonarista.

    1. Chegou muito cedo à uma Diretoria, com apenas 9 anos de casa, e como veio indicado pelo Centrão, é forte o indício de bons padrinhos. O q preocupa sao os objetivos de quem o colocou lá. Obvio que o país possui quadros melhores e mais experientes pra essa Diretoria

  24. BOLSONARO “PERSONALIDADE em CORRUPÇÃO e CRIME ORGANIZADO do Ano!” FAMÍLIA BOLSONARO promoveu retrocessos na luta contra a CORRUPÇÃO que nem mesmo Dilma e Temer ousaram! Em 2022 teremos “UM PRESIDENTE LAVA JATO PURO SANGUE” = SÉRGIO MORO! Triunfaremos!

    1. Clailton, se entrar o Moro com um legislativo como o atual e esse " supremo " que se julga o dono dos 3 poderes, e com esse povinho alienado ou interesseiro, nada vai mudar, infelizmente.

  25. Fico feliz em saber q vcs fazem um jornalismo sério e anti-partidário. Não tenho mais estômago para ler as reportagens de vcs. Tentei cancelar minha assinatura e não consegui. Infelizmente receberei este lixo até novembro. Para mim, vcs fazem parte da imprensa q não ajudam em nada.

    1. Não prezada, não irá receber porque a revista é ELETRÔNICA. Basta você NÃO acessar o site. 😨

    2. Magali ta doidona com a cloroquina, elogia e mete o pau ao mesmo tempo...rs....

  26. Contaram com o ovo dentro da galinha... E agora??? Vai começar dia 20 com a Cornoavac? Ou vão voltar atrás para esperar a vacina da Índia (que ninguém sabe quando chega???)...

  27. Essa é a realidade deplorável de uma instituição tão importante para um país. Sujeita a politicagem rasteira de bandidos. Toda essa situação vai expondo a podridão das instituições que não tem vida própria. Ficam obrigadas a terem diretores indicados por políticos VAGABUNDOS. QUANDO VAI ACABAR ISSO!!!

  28. Em resumo, Tamo Ferrado. Vão aprovar as vacinas pq o Bozo e seu capacho Eduardo Pesadelo já viram que esta é a ÚNICA SAÍDA. Um horror tudo isto.

    1. Tenho dúvidas se aprovarão a vacina agora ou se ainda vão protelar mais. 🤔

    1. A vingança do Bolsonaro contra quem expulsou ele do Exército é exatamente o que ele está fazendo: demonstrando ao país que os militares de modo geral pouco fazem pelo país, além de representarem um custo altíssimo para manutenção de seus régios salários e múltiplos benefícios. Por aí se entende o capachismo dos militares venezuelanos ao Maduro, mesmo que seja contra o próprio povo venezuelano. Alguém ainda duvida que o mesmo possa ocorrer aqui no Brasil ???

  29. Toda manhã acordo com intenção de ter um dia melhor e que as coisas irão melhorar. Com esses laços e nomeações que começaram neste governo, eu acredito em uma forte tendência política no registro das vacinas .... Estou começando a de fato acreditar que o pior esta por vir e que isso aqui não tem mais jeito ... entra ano e sai ano e tudo fica pior .... Torcer para que em 2022 as pessoas comecem a ter consciência em quem votar , do vereador ao presidente. Não existe salvador da pátria.

  30. Parabéns pela matéria! É Conto os dias ansioso para chegar sexta feira e ler a revista. Vou continuar assinando, como forma de apoio ao belo trabalho desenvolvido por todos.

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