Os azarões
Os constantes altos e baixos da bolsa de apostas para as próximas vagas no Supremo Tribunal Federal têm feito até azarões sonharem com a possibilidade de ficar com uma das cadeiras. Um desses azarões é a desembargadora Maria do Carmo Cardoso, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Nos corredores da corte, colegas...
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Os constantes altos e baixos da bolsa de apostas para as próximas vagas no Supremo Tribunal Federal têm feito até azarões sonharem com a possibilidade de ficar com uma das cadeiras. Um desses azarões é a desembargadora Maria do Carmo Cardoso, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Nos corredores da corte, colegas dizem que ela está em campanha, apesar de suas chances serem sabidamente pequenas. Convertida ao bolsonarismo, ela tem feito de tudo – até o que a liturgia da toga não recomenda – para agradar a família presidencial. Dias atrás, atacou Celso de Mello ao comentar um post de Flávio Bolsonaro no Instagram. O filho 01 do presidente reproduzia a já célebre nota em que Augusto Heleno falava em “consequências imprevisíveis” caso o celular de Bolsonaro fosse apreendido. “É o mesmo que rasgar a Constituição da República! Estou deveras estarrecida com a postura do ‘decano’”, escreveu ela. O sonho da desembargadora não é de todo desarrazoado. No ano passado, uma de suas filhas advogadas, Lenisa Prado, foi escolhida pelo presidente para ocupar uma vaga no Cade. Desta vez, porém, há alguns obstáculos no caminho de Carminha, como a desembargadora é conhecida. Além de ter mais gente na fila, se quiser se colocar mais abertamente como candidata, ela arrumará problema com um de seus maiores amigos nos tribunais, o ministro do STJ João Otávio de Noronha, outro azarão na corrida pelo Supremo. Há mais um empecilho de difícil solução: não faz muito tempo, o nome da desembargadora apareceu em um escândalo. Em mensagens vazadas, sua outra filha, advogada da JBS, figurava como personagem de um suposto esquema de lobby judicial nas cortes de Brasília.
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Comentários (10)
Sol Rio
2020-06-09 12:10:34Lamentavelmente insistem em indicar para STF pessoas fora da carreira de Juiz. Salvo raras exceções, o STF fica a Mercer do direito aplicado ao compadrio.
Alvaro
2020-06-07 14:05:37Carminha que isso é só especulação, ela não paga nem placê .
Maria Goiabademinas
2020-06-06 11:06:40Será que algum candidato será escolido pelo 'notório saber jurídico'?
FERNANDO
2020-06-06 09:57:26É só podridão...
Ceifador
2020-06-05 19:46:02Bandidagem em todos os lugares, como diz o aloprado da Educação, Brasilia é tudo que não presta.
Alexandre
2020-06-05 16:56:31Não me lembro em todos esses anos que aqui estou, de algum cidadão tecendo opiniões de ministros do STF que foram indicados por Lula ou Dilma. Por que essas pessoas não se preocupavam ou não verbalizavam suas angústias ou sofrimentos?Por acaso, antes de Jair Bolsonaro os ministros do STF eram escolhidos por meritocracia? Se alguém tem dúvidas, basta olhar o Dias Toffoli sentado naquela cadeira e lembrar das quatro horas do seu voto que ficou conhecido como: “ O homem que falava Javanês!
Rafael
2020-06-05 16:46:31Impressionante o poder de atração do bolsonarismo pra esse tipo de gente.
Jenisvaldo
2020-06-05 16:40:39Se Celso de Melo e Alexandre de Moraes são inimigos ferrenho de Bolsonaro, hå também os juízes que são politicamente a favor. Ou alguém acredita no mito do juiz imparcial? Alguém aqui já teve a curiosidade de dar uma olhada por trás dos cortinados, a arrumação ou a armação pra preencher as cadeiras do STF?
Inês
2020-06-05 15:25:18A solução do QI, quem indica, será resolvida através de uma emenda constitucional, os ministros seriam escolhidos entre os pares do judiciário, Ministério Público e da OAB, avaliados através de provas, quem tirasse a maior nota seria indicado, dessa forma estaríamos valorizando a meritocracia.
Antônio
2020-06-05 10:53:55Em tudo há nepotismo, fisiologismo, apadrinhamento. Não temos solução, desse jeito.