Divulgação/PF

Toffoli autoriza prisão domiciliar humanitária para Geddel Vieira Lima

15.07.20 08:55

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, concedeu prisão domiciliar humanitária ao ex-ministro Geddel Vieira Lima. Preso em Salvador, o emedebista foi diagnosticado com Covid-19 em um exame realizado na penitenciária, na semana passada. Ele terá que usar tornozeleira eletrônica para deixar a cadeia.

“O demonstrado agravamento do estado geral de saúde do requerente, com risco real de morte reconhecido , justifica a adoção de medida de urgência para preservar a sua integridade física e psíquica , frente à dignidade da pessoa humana”, argumentou Dias Toffoli, na decisão.

Geddel está preso desde 2017,quando a Polícia Federal localizou 51 milhões de reais em um apartamento ligado ao ex-ministro do MDB (foto). No ano passado, a Segunda Turma do Supremo condenou Geddel a 14 anos e 10 meses de prisão.

A liberação do STF para que Geddel cumpra prisão domiciliar ocorre dois dias após a morte de Nelson Meurer. O ex-deputado federal cumpria pena de 13 anos e 9 meses por condenação na Lava Jato e teve o benefício da prisão domiciliar negado pelo ministro Edson Fachin. Em nota divulgada na terça-feira, Fachin manifestou pesar pela morte de Meurer e justificou sua decisão.

“A decisão monocrática, sem olvidar do enquadramento de Nelson Meurer no grupo de vulnerabilidade, pautou-se na realidade apresentada pelo juízo corregedor de referida penitenciária, no sentido de que não se encontrava com ocupação superior à capacidade, destacando a existência de equipe de saúde lotada no estabelecimento”, argumentou Fachin, na nota.

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