Retirada de soldados americanos pode atrapalhar recuperação da Somália
Membros do governo americano afirmaram a jornais que o presidente Donald Trump pretende retirar parte dos soldados dos EUA no Afeganistão, no Iraque e na Somália. A notícia causou preocupação, uma vez que grupos terroristas podem se aproveitar da redução do contingente militar nesses três países. Entre as três nações, a Somália é a mais vulnerável....
Membros do governo americano afirmaram a jornais que o presidente Donald Trump pretende retirar parte dos soldados dos EUA no Afeganistão, no Iraque e na Somália. A notícia causou preocupação, uma vez que grupos terroristas podem se aproveitar da redução do contingente militar nesses três países.
Entre as três nações, a Somália é a mais vulnerável. Não há um governo no controle do território nacional desde 1991. Trata-se, portanto, de um estado falido. Milícias do grupo terrorista Al Shabab (foto), um braço da Al Qaeda que pretende implantar um estado fundamentalista islâmico no Chifre da África, dominam as áreas rurais.
Nos últimos anos, a Al Shabab tem sido combatida por tropas de países vizinhos, da União Africana e dos Estados Unidos. Um incipiente governo nacional tem tentado formar um Exército. Dentro dele, uma unidade especial se dedica a ações contra os terroristas do grupo. Essa unidade recebe treinamento e informações estratégicas de militares dos Estados Unidos.
Uma retirada americana neste momento comprometeria o treinamento dos soldados da Somália. Outro problema é que a notícia apareceu no momento em que o país se prepara para ter eleições.
"A expectativa era a de que um novo governo poderia assumir o controle da segurança no país, e essa notícia acabou trazendo incertezas", diz o analista americano Omar Mahmood, do International Crisis Group, que mora no Quênia. Para piorar a situação, tropas da Etiópia estão deixando a Somália e há dúvidas sobre o que irá acontecer com os militares da União Africana.
Com tantos percalços, Mahmood acredita que a decisão de Trump pode não se concretizar. "Há muita resistência dentro do governo republicano e entre os militares. Mesmo que Trump tenha esse objetivo, há dúvidas se ele conseguiria ir adiante no tempo que lhe resta de mandato", diz Mahmood.
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Comentários (3)
LUIZ
2020-11-22 11:29:59Sem pretender rir da desgraça de tais países, o capitão cloroquina poderia mandar tropas nossas para lá, já que nossos militares não fazem nada (a não ser lustrar as bundas nos gabinetes do seu desgoverno - parece que são 6.000), ademais adquiririam experiência e poderiam gastar um pouco da "pólvora" que ele disse que temos.
Odete6
2020-11-22 04:47:54Traste diminuto, nocivo, vingativo, invejoso, pernóstico, psicopata criminoso perigoso esse trampo... é mesmo o letal agente-laranja em pessoa!!! Será maravilhoso ver a chuva de processos cair sobre a sua caixa craniana vazia, qdo perder a imunidade depois de ser arrastado, à força, p/ fora da Casa Branca c/ um mega ponta-pé no traseiro!!! Ainda, euforicamente, o veremos em cana!!! Parabéns ao majoritariamente lúcido povo americano por ter removido esse ente patológico do governo do seu país!!!!
Ana
2020-11-21 19:13:12Parece que ele quer deixar os EUA e a ordem mundial, bem ruins. Talvez pra dificultar as coisas pra Biden! Ele é como Bolsonaro, prejudica ou prejudica o país, somente pra ter alguma vantagem ou prazer sádico.