Adriano Machado/CrusoéBarra Torres, outrora um aliado de primeira hora, deu um xeque-mate no presidente

Por que a oposição não descarta a quebra dos sigilos de Barra Torres

14.05.21 15:52

O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Antonio Barra Torres, ajudou a CPI da Covid a traçar o roteiro das omissões do governo de Jair Bolsonaro no combate à pandemia. O médico, que é militar da reserva da Marinha, disse que é amigo do presidente da República, mas criticou sua postura frente à crise sanitária, como a resistência a usar máscaras e os questionamentos com relação à segurança da vacina. Apesar da ajuda de Barra Torres à oposição, senadores não descartam pedir a quebra de seus sigilos.

Alguns parlamentares contrários ao governo estão convencidos de que o presidente da Anvisa alertou o chefe do Executivo por e-mail sobre a morte de um voluntário durante os estudos com a Coronavac — logo depois se descobriu que a morte não guardava relação com o imunizante, mas foi o suficiente para suspender temporariamente os testes da vacina em novembro do ano passado.

“Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, escreveu o próprio presidente da República, depois de saber da interrupção das pesquisas com a “vacina chinesa de João Doria”.

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