Polícia acha maços de R$ 100, cocaína em prato e maconha em pote com empresários supostamente ligados ao MBL
Cinco maços com notas de 100 e 50 reais, um prato com cocaína e um tupperware com maconha foram encontrados com os empresários supostamente ligados ao Movimento Brasil Livre (o movimento nega). Presos temporariamente nesta sexta-feira, 10, eles estão sob suspeita de lavagem de dinheiro. Os alvos da operação são Carlos Augusto de Moraes Afonso,...
Cinco maços com notas de 100 e 50 reais, um prato com cocaína e um tupperware com maconha foram encontrados com os empresários supostamente ligados ao Movimento Brasil Livre (o movimento nega). Presos temporariamente nesta sexta-feira, 10, eles estão sob suspeita de lavagem de dinheiro.
Os alvos da operação são Carlos Augusto de Moraes Afonso, o Luciano Ayan, e Alessander Monaco Ferreira. Suas detenções vão durar cinco dias, prorrogáveis, a depender de um novo parecer da Promotoria e nova decisão judicial.
O Ministério Público de São Paulo levanta a suspeita de que a família de Renan Ferreira dos Santos, um dos fundadores do MBL, adquiriu mais de 20 empresas que devem 400 milhões de reais à Receita Federal e estão inativas. O MBL teria recebido doações suspeitas, por meio de uma plataforma do Google.
Alessander Mônaco Ferreira, de acordo com a Promotoria, conseguiu uma boquinha na Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso da Imprensa Oficial do Estado, e acumula uma movimentação financeira "extraordinária e incompatível". Somente para Brasília, viajou mais de 50 vezes, em dois anos, e é dono de uma empresa de fachada.
Após entrarem em sua residência, em Bragança Paulista, os investigadores logo notaram carreiras de cocaína em um prato, ao lado de um cartão de crédito, prontas para uso. Os maços de dinheiro encontrados ainda estão sendo contados.
Já Luciano Ayan tinha em casa um pote com maconha. Nenhuma droga foi apreendida, por ser considerada de uso pessoal e recreativo. Os investigadores levaram dinheiro, celulares, computadores, HDs, pen-drives e documentos.
Em nota, o Movimento Brasil Livre informou que os dois empresários presos não são fundadores, nem têm relação com o MBL. “Importa destacar que não existe confusão empresarial entre Movimento Brasil Livre e Movimento Renovação Liberal, haja vista que o MBL não é uma empresa, mas sim uma marca, sob gestão e responsabilidade do Movimento Renovação Liberal – única pessoa jurídica do Movimento – o que é fato público e notório, inclusive posto publicamente em inúmeros litígios onde a entidade figura como autora e até mesmo Requerida”, afirma.
O MBL ainda afirma que “as atividades empresarias e familiares dos fundadores do MBL são anteriores ao próprio Movimento e não possuem qualquer vinculação, haja vista que não possuem qualquer conexão ou convergência de finalidade”.
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