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Partidos europeus pedem observadores internacionais nos protestos em Cuba no dia 15 de novembro

29.10.21 11:50

O grupo de partidos Renew Europe (foto), do Parlamento Europeu, pediu nesta sexta, 29, a Josep Borrell, o chefe de política externa da União Europeia, que envie representantes diplomáticos para Havana e para as principais capitais de províncias de Cuba para acompanhar os protestos democráticos que estão agendados para o dia 15 de novembro.

O povo cubano quer mudanças e tem todo o direito de pedi-las com paz. Os direitos humanos e a inclusão da sociedade civil estão no cerne do Acordo UE-Cuba. É nosso dever zelar pelo seu respeito, em 15 de novembro e sempre”, disse na carta a deputada Dita Charanzová (foto), que é da República Checa e é a responsável pelas relações entre o Parlamento Europeu e a América Latina.

O Acordo UE-Cuba entrou em vigor em 2017 e foi assinado pela italiana Federica Mogherini, que era a chefe de política externa da UE e foi uma entusiasta da ditadura cubana. O objetivo do acordo era promover “o diálogo e a cooperação, a fim de incentivar o desenvolvimento sustentável, a democracia e os direitos humanos, bem como para encontrar soluções comuns para os desafios globais mediante uma ação conjunta nas instâncias multilaterais“.

A ditadura não autorizou a realização dos protestos no dia 15 de novembro. O ditador cubano Miguel Díaz-Canel disse que tem “revolucionários suficientespara “enfrentar qualquer tipo de manifestação.

A Associação de Cubanos Livres do Brasil, a ACL, divulgou um comunicado se dizendo preocupada com o posicionamento do regime frente ao chamado para a manifestação do dia 15 e solicitando o apoio da comunidade internacional para evitar violações de direitos humanos. “Até o momento temos visto como o regime está tentando mostrar força chamando seus apoiadores a novamente utilizar a violência contra os manifestantes“, diz a mensagem da ACL. “Exigimos o respeito ao pedido de milhões de pessoas pelo respeito às liberdades individuais e a volta a um estado de direito.”

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  1. A esquerda caquética enterrou o Mao e também o Stalin. Mas continua apoiando a ditadura cubana. O ex-presidiário Lula é um entusiasta do regime de Cuba. Caso esse FDP volte ao poder, depois de ter sistematizado o maior esquema de corrupção da história da humanidade, além de retomar à corrupção, irá avançar para um regime totalitário. Depois não adianta nem chorar e tão pouco poderá protestar, como os cubanos agora. Mor🇧🇷 Presidente.

  2. vou mostrar como tentam nos manipular com factoides .... lindo vão monitorar o evento . aí EU indígena tupy ouso perguntar .. PARA QUE? o que farão pelos que hoje dizem vítimas e secularmente foram vítimas sim .. de europeus . adoraria respostas.

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