Agência Brasil

Padilha sobre Previdência: melhor não esperar pela lua de mel

29.10.18 15:27

Coordenador da  transição pelo governo Temer, o atual chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (foto), tem o tempo como argumento para tentar convencer a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro a começar a discutir e votar uma reforma da Previdência ainda em 2018.

Padilha calcula que uma discussão de reforma iniciada só em 2019 ultrapassaria o período normal de “lua de mel” que todo novo presidente tem com o Legislativo – geralmente, entre 90 e 120 dias.

“Vai precisar de mais de 90 dias para fazer. Seria bom aproveitar esses 60 dias (do governo Temer) para ver até onde se avança”, recomendou Padilha em entrevista à TV Brasil que irá ao ar na noite de hoje, 29.

O substituto de Padilha no cargo no governo Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, foi e continua sendo crítico à proposta de reforma feita pelo governo Temer.

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  1. A única coisa que tem que ser pensada agora é como fazer a economia andar. Se o desemprego começar a diminuir, o governo vai poder fazer as reformas de forma mais tranquila. E para economia andar, é a reforma da previdência que tem que ser tratada agora. Então, sem perda de tempo, aproveite o conselho do Padilha e faça-a.

  2. Minha experiência (já sou sexagenário) diz q qdo todos falam insistentemente sobre um determinado assunto, e são unânimes, pode então haver algo errado. Refiro-me, como "todos", como sendo a imprensa, economistas, políticos, etc. O Presid. Bolsonaro deve ter calma, examinar c/cuidado, pois o interesse econômico da previdência privada (bancos) é gigantesco. O importante será não prejudicar o povo, e, ao mesmo tempo, resolver a questão p/o governo. Não é fácil, mas para o difícil é que foi eleito.

  3. Pois eu não acho que se deva fazer Reforma da Previdência geral sem antes ganhar credibilidade com um combate a sonegação, cobrança de devedores e correção das distorções por privilégios. Acho que se for feita a Reforma Política com voto distrital e sem nenhum caso de reeleição para a mesma função e a Reforma Fiscal com a priorização dos municípios, além da diminuição de municípios muito próximos e pequenos já estaria de bom tamanho para esse governo.

  4. Chega de crítica, Lorenzoni! É melhor começar a por a mão na massa e mostrar a que veio. Se veio só para criticar não vai dar certo. A Bolsa de Valores já deu o seu recado hoje. Não podemos viver do passado porque isso sacrifica o presente. Mão à obra! E é bom não perder tempo, porque a parada é dura. Agora o Bolsonaro terá que vencer a rejeição ao seu nome por ações e não palavras ao vento. A realidade chegou e é aconselhável a enfrentá-la desde já.

  5. É necessário que se faça Logo essa reforma em 2018 , deixa o desgaste para o atual governo, abrindo caminho para as outras reformas menos desgastantes para os próximos anos.

  6. Está certo. Tem que avançar desde já. Já devia ter sido aprovada, não fosse a trapalhada da conversa Temer-Joesley no porão do Jaburú e a corridinha da mala...

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