mariamarighella via InstagramMaria Marighella, vereadora em Salvador e a presidente da Funarte

Maria Marighella não deve concorrer novamente na Bahia

14.03.24 11:54

Maria Marighella (foto), a atual presidente da Funarte e vereadora licenciada pelo PT em Salvador, não deve concorrer a um segundo mandato na cidade. A atriz e produtora teatral baiana deve focar seu trabalho agora ao lado da ministra Margareth Menezes, diretamente em Brasília. As informações são do portal de notícias Correio24horas, da Bahia.

Ela é a neta de Carlos Marighella (1911-1969), um dos cofundadores da Aliança Libertadora Nacional (ALN) e um dos mais destacados guerrilheiros comunistas contra a ditadura militar — no momento de sua morte, em São Paulo, era considerado o “inimigo número um” do regime.

Maria nasceu sete anos após a morte do avó, quando seu pai, Carlos Augusto Marighella, se encontrava preso em razão de uma operação comandada pelo Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra contra dezenas de militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) na Bahia.

Ela só passaria a conviver com a companheira de Carlos Marighella, Clara Charf (a quem se refere sua “avó de coração”) em 1979, quando esta voltou de um exílio em Cuba após a Lei de Anistia.

A professora de teatro Maria Marighella entrou oficialmente na política em 2021, ao se eleger como vereadora, por meio de uma candidatura coletiva com 4.837 votos. Desde o início de 2023, no entanto, a parlamentar municipal assumiu um cargo federal: próxima da ministra da Cultura Margareth Menezes, Maria assumiu a presidência da Fundação Nacional de Artes (Funarte), cargo que permanece até o momento.

A vereadora licenciada deve atuar, nesse momento, na articulação por uma nova candidatura coletiva como a que a levou a Câmara em 2020. O PT não deve ter candidato a prefeito na capital neste ano, abrindo mão da cabeça de chapa para concorrer contra Bruno Reis (União Brasil).

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  1. Nada contra a Maria que tem todo direito a professar a ideologia assassina do avô que não foi nenhum herói mas um assassino cruel que matou à bomba e a sangue frio brasileiros que não comungavam com sua ideologia insana e criminosa ... chega de incensar criminosos como heróis que não foram.

  2. Um crime nao trescendencia para os dependientes de que o praticou. Ao menos ela deveria reconhecer que seu avo foi um bando, assassino e traidor do Brasil.

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