Maceió recua de nomeação de bolsonarista preso no 8/1
O prefeito de Maceió, JHC (PL), recuou nesta terça-feira (8) da nomeação de Kayo Fragoso (foto) para um cargo de assessor na capital alagoana. Bolsonarista que ajudou a organizar um acampamento pelo golpe militar em frente ao quartel da cidade, ele acabou indo para Brasília e participando dos atos de 8 de janeiro, sendo inclusive...
O prefeito de Maceió, JHC (PL), recuou nesta terça-feira (8) da nomeação de Kayo Fragoso (foto) para um cargo de assessor na capital alagoana. Bolsonarista que ajudou a organizar um acampamento pelo golpe militar em frente ao quartel da cidade, ele acabou indo para Brasília e participando dos atos de 8 de janeiro, sendo inclusive preso pela Polícia Federal.
O cargo havia sido dado para ele na segunda-feira (7), como assessor II na prefeitura. A vaga é de livre designação da Prefeitura e o colocaria junto à Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas e Patrimônio (Semge). A imprensa local noticiou a nomeação, e pegou mal para JHC, que busca a reeleição no ano que vem. No dia seguinte, a nomeação estava desfeita.
Fragoso se candidatou como deputado estadual nas eleições do ano passado, tendo algum prestígio dentro do diretório estadual do PL, partido de Jair Bolsonaro. Seu desempenho, no entanto, foi pífio e, com 664 votos, não se elegeu.
Após as eleições e a derrota de Jair Bolsonaro, ele participou da organização de um acampamento na frente do quartel do Exército em Maceió, como mostram vídeos de um perfil político mantido por ele no Instagram.
Apesar de as imagens mostrarem ele em mobilizações em Maceió até o dia 30 de dezembro, a postagem seguinte já o mostra em 9 de janeiro, manhã seguinte às invasões e depredações nas sedes da República. Ele estava sendo levado em um ônibus para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, como um dos detidos no acampamento em frente ao Quartel General do Exército.
"Hoje pela manhã, pediram que nos organizássemos e entrássemos nos ônibus", disse, em vídeo, dizendo que não fugiu do local. "Não teve conflito, ou nenhum tipo de ação que precisasse usar força. Eles botaram muita, mas muita, mas muita polícia para pegar homens de bem". Ele acabaria solto da Superintendência da PF três dias depois.
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