Latitude#19: Faz sentido o Brasil se aproximar de China e Rússia?
O Latitude deste sábado (1º) conversa com o embaixador Paulo Roberto de Almeida, professor e colunista da Crusoé, sobre as posições adotadas pela diplomacia petista em relação aos grandes temas da política internacional, como a invasão da Ucrânia pela Rússia e a retórica belicista da China. Almeida argumenta que a "neutralidade" do Brasil em relação...
O Latitude deste sábado (1º) conversa com o embaixador Paulo Roberto de Almeida, professor e colunista da Crusoé, sobre as posições adotadas pela diplomacia petista em relação aos grandes temas da política internacional, como a invasão da Ucrânia pela Rússia e a retórica belicista da China.
Almeida argumenta que a "neutralidade" do Brasil em relação às agressões russas — desde Dilma Rousseff na época da anexação da Crimeia, em 2014, passando depois por Jair Bolsonaro e Lula — é uma posição hipócrita e contrária à tradição da diplomacia brasileira, desde o Barão do Rio Branco e Ruy Barbosa.
O embaixador também avaliou os movimentos da China no xadrez geopolítico internacional, incluindo as ameaças a Taiwan e o "plano de paz" para a Ucrânia, e disse o que esperar de um novo encontro entre Xi Jinping (foto) e Lula.
Apresentado pelos jornalistas Rogério Ortega e Duda Teixeira, o podcast Latitude vai ao ar às 18h deste sábado, nos canais de O Antagonista no YouTube, no Spotify e no Apple Podcasts.
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Comentários (3)
Fernando
2023-04-02 20:35:20O Brasil deve estar alinhado às democracias da Ucrânia e de Taiwan. E jamais aos estados totalitários de Rússia e China, com presidentes „eternos“ que tratam seus povos como insetos. Simples assim.
ROBERTO DE VASCONCELLOS PEREIRA
2023-04-02 13:11:22É claro que o Brasil deve se aproximar muito da China, nosso principal parceiro comercial. E também dos EUA, nosso segundo parceiro. Há muito benefício em estar de bem com os dois. Mas, de maneira nenhuma, o Brasil deve se aproximar da Rússia, um país beirando a insignificância moral, econômica e política. Lembrando que os BRICS não passam de uma classificação arbitrária de um professor americano. Não há motivo para considerá-los como um bloco comercial.
John
2023-04-01 12:33:25Chega de se curvar e lamber as botas dos americanos. Nenhum anti americanosmo nosso, mas hj, ser aliado incondicional dos EUA, é cultivar uma facada nas costas. O Brasil deve olhar seus interesses. Ninguém ira romper relações com eles, mas se eles querem parceiros estejamos prontos, mas se querem colônias, aí não temos outra alternativa que não sejam os BRICS.