Governo se surpreende com nota 'muito dura' de Maia sobre Pompeo
Causou surpresa no Planalto e no Itamaraty a nota oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criticando a visita do secretário de estado americano, Mike Pompeo (foto à esq), a Roraima. O teor da nota foi avaliado como “muito duro” por auxiliares mais experientes do chanceler Ernesto Araújo. Diplomatas dizem que o Itamaraty já esperava...
Causou surpresa no Planalto e no Itamaraty a nota oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criticando a visita do secretário de estado americano, Mike Pompeo (foto à esq), a Roraima. O teor da nota foi avaliado como “muito duro” por auxiliares mais experientes do chanceler Ernesto Araújo.
Diplomatas dizem que o Itamaraty já esperava pela reação do Congresso à visita, mas acreditavam que os ataques partiriam apenas dos partidos de esquerda. Um ministro do círculo próximo de Jair Bolsonaro disse que conversou com o presidente da Câmara ao longo do dia e não percebeu nenhuma insatisfação.
Interlocutores de Rodrigo Maia no Congresso acreditam que o parlamentar está contrariado com o apoio do governo brasileiro à reeleição de Donald Trump, o que, em sua avaliação, poderia prejudicar as relações internacionais do país. “Não foi a primeira vez. O Bolsonaro já ajudou o Trump com a cota do etanol. É uma somatória”, relata um congressista, ouvido sob reserva.
No ano passado, Maia chegou a criticar a decisão do governo Bolsonaro de elevar a quantidade de etanol importado dos Estados Unidos sem a incidência de tarifas. Pressionado pelo agronegócio, o parlamentar ameaçou pautar um projeto de decreto legislativo para derrubar a medida, caso o governo não entrasse em acordo com os produtores de açúcar do Nordeste. Sobre o episódio mais recente, que ampliou a cota até o final deste ano, o presidente da casa ainda não se manifestou publicamente.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
LUIZ
2020-09-21 16:44:31Botafogo tem saudade da política externa do Partido dos Trambiqueiros, quando tinham a Venezuela como destino certo de considerável parcela dos investimentos do BNDES, adicionados à triangulação deveras generosa das empreiteiras. Seja bem-vindo, Tio Sam!
Roberto
2020-09-21 14:01:38O Rodrigo Maia expressou a minha opinião
Maria
2020-09-21 07:57:54Rodrigo Maia deu a resposta certa para a pessoa certa. Este assunto do etanol deixou o Brasil tão pequeno, coisa que ele não é. Que amizade é está que só um leva vantagem? Se o Presidente é incapaz de agir, o Presidente da Câmara reage pelo Brasil. Sem o apoio dele, nada passa na Câmara.
EDISON
2020-09-20 10:03:13Que eles se devorem uns aos outros. Eles se merecem
Sinval
2020-09-20 00:04:02O gordinho presidente da Câmara está tão preocupado com o país que permitiu a continuação de concessão de verba para os deputados reeleitos, pensando em conseguir votos para se reeleger.
Nelson
2020-09-19 16:37:56É.... Todos querem permanecer nos cargos a todo custo, os sinistros do sujo e corrupto togas pretas, este Botafogo Maia, que se apoderou da cadeira do mais corrupto congresso desde 1988 e não quer largar nunca, ainda faz citação da pessoa de Rui Barbosa...... Cabra safado, tal pai tal filho
Odete6
2020-09-19 14:15:57Pera aí: o Rodrigo Maia, no caso, não criticou o povo venezuelano nem a ajuda do BRASIL ao mesmo. Criticou foi o trampo agente-laranja enviar seu moleque de recados para tirar proveito eleitoreiro da situação, o que é inquestionável!!!
Danny Boy
2020-09-19 11:45:50Continuando... Até no exército que está cheio de melancias. Em que mais? Lembrem-me pessoal. 😳🙏🙏🙏
Claudio
2020-09-19 11:20:55Esse cara que meter seu bico em tudo. Ele se elegeu com mirados 45.000 votos e quer se defrontar com um que teve 50.000.00o de votos. É um bobo. Felizmente vai acabar.
Alberto
2020-09-19 10:06:57O Maia vestiu o paletó da soberba. Dá pitacos em tudo. Parece mariposa, aquele inseto que gira em torno da luz. Holofotes é com ele mesmo. Faz-se humilde na aparência, mas se trata de um pedante. O cargo lhe subiu a cabeça. Desdenha de uma reeleição. Não passa de jogo de cena. Seu ego sofrerá muito, quando deixar a presidência da Câmara Federal. Voltará a sua insignificância.