Isac Nóbrega/PR

Embratur gasta R$ 17 mi com propaganda para incentivar viagens no auge da pandemia

13.03.21 08:16

O avanço da pandemia de Covid-19 não parece ser motivo suficiente para interromper uma campanha publicitária da Embratur que, ao custo de 17 milhões de reais, incentiva os brasileiros a viajar pelo país. Nesta semana, o país ultrapassou a marca de 2 mil mortes diárias causadas pela doença.

Com vídeos exibidos em horário nobre da televisão e anúncios em redes sociais, a iniciativa segue a todo vapor. A campanha começou em novembro e deve durar até abril, de acordo com a Embratur. Todas as peças da campanha levam a marca do governo federal.

Fontes do governo relatam que as propagandas veiculadas pela Embratur não passam pelo crivo da Secretaria de Comunicação da Presidência. De acordo com um auxiliar presidencial ouvido por Crusoé, “é óbvio que a campanha tem que sair do ar”, em virtude do agravamento da pandemia.

“O setor do turismo é um dos mais afetados com as paralisações das atividades em função da pandemia de Covid-19 e, por isso, a Embratur cumpre seu papel de promover o turismo doméstico”, defendeu a Embratur em nota enviada a Crusoé. Procurado, o ministro do Turismo, Gilson Machado, não comentou o assunto.

De acordo com informações do Facebook, somente nesta semana foram ao ar cinco anúncios com o mote “Destinos incríveis”. Nas peças veiculadas nas redes sociais há um alerta para o risco da pandemia. “Quando for viajar, visite lugares próximos e que sigam todos os protocolos de segurança contra a Covid-19”, diz o texto das postagens.

As propagandas foram produzidas pela agência Calia. A Embratur se recusou a informar quais emissoras de rádio e televisão foram contratadas para a divulgação da campanha, alegando tratar-se “de informações de cunho comercial e empresarial, assim como aquelas relacionadas às contrapartidas, condições e perspectivas negociais firmadas no contrato, cuja publicidade exporia sua estratégia de marketing e, consequentemente, geraria prejuízos aos resultados”.

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  1. NESTA ERA DIGITAL ,nenhum pais precisa de ministerio do turismo, o turismo como industria tem apenas tres (3) variaveis PREÇO-HIGIENE-SEGURANÇA, QUALQUER DESTAS TRES VARIAVEIS DEZEQUILIBRADA AFETA O TURISTA. desde o "REALXA E GOZA" da madame suplicy é o tipico MINISTERIO DE MALANDRAGEM E CORRUPÇÃO, Hoje com tantos aplicativos o turista sabe onde tem bom preço-onde é inseguro (exemplo rocinha) -onde é caro Noruega.

  2. Papai bozo a todo vapor na sua ansia por ver mais pessoas morrendo de covid. Agora q estamos batendo a porta dos 300 mil mortos, parece q ele mudou a meta para 1 milhão.

    1. Verdade. E eu, ingênuo, subestimei a capacidade de matar dos bozistas e superestimei a capacidade da população brasileira em reagir contra os seus predadores. Muito triste!

  3. Coisa típica de governo Bozista. Enquanto milhares morrem e o governo diz que não tem dinheiro, nossos impostos são jogados fora. Bozistas são delinquentes pela própria natureza.

  4. Fica claro que o cara sabe tocar sanfona agora presidir a Embratur é coisa pra quem conhece da área e que sabe fazer gestão. É nisto que dá colocar amigos do poder sem o devido preparo em cargos técnicos, só dá coco.

    1. Na verdade como ex-presidente da Embratur e atual Ministro do Turismo ele é um péssimo sanfoneiro, de fazer o velhos Gonzagão e Dominguinhos revirarem nos túmulos! Animador de velórios e de lives do genocida descrevem melhor suas habilidades!

    2. O problema não é saber tocar a Embratur. É a famosa "caixinha" que eles recebem das agências e emissoras. Falei "caixinha" para não ser enquadrado na lei de segurança nacional.

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