Confrontos entre Farc e ELN deixam dezenas de mortos, e Maduro não intervém
Uma dissidência das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, a Frente Décima das Farc, e membros do Exército de Libertação Nacional, o ELN, enfrentaram-se no último final de semana em três regiões da Venezuela e em áreas da Colômbia próximas à fronteira. Nesta segunda, 3, a ONG Human Rights Watch noticiou que recebeu informações sobre 24...
Uma dissidência das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, a Frente Décima das Farc, e membros do Exército de Libertação Nacional, o ELN, enfrentaram-se no último final de semana em três regiões da Venezuela e em áreas da Colômbia próximas à fronteira. Nesta segunda, 3, a ONG Human Rights Watch noticiou que recebeu informações sobre 24 mortos nos conflitos armados.
Enquanto a polícia e as Forças Armadas da Colômbia foram mobilizadas para proteger a população civil perto dos municípios de Tame, Fortul, Saravena e Arauquita, a ditadura do venezuelano Nicolás Maduro (foto) não tomou qualquer providência em seu próprio território.
"Para a ditadura de Maduro, é muito conveniente que a Frente Décima seja atacada. Isso porque esse grupo tinha entrado em conflito com a Segunda Marquetalia, a qual é apoiada pelo governo venezuelano", diz um colaborador da ONG venezuelana FundaRedes, que vive próximo dos locais de confronto e pediu para não ser identificado por questões de segurança. Segundo ele, não se descarta a possibilidade de que o ELN, de inspiração cubana, tenha recebido ajuda e informações do governo venezuelano para iniciar o conflito atual.
A Segunda Marquetalia é o grupo de Iván Márquez e Jesús Santrich, narcotraficantes e ex-membros das Farc que receberam armas e treinamento da ditadura venezuelana. Em maio do ano passado, circularam notícias não confirmadas de que Santrich teria sido assassinado por rivais em território venezuelano.
A Frente Décima, a Segunda Marquetalia e o ELN são grupos colombianos de esquerda que passaram a operar do lado da Venezuela depois que o governo da Colômbia, com apoio americano, empreendeu ações militares contra os grupos terroristas e narcotraficantes. Essas facções hoje disputam territórios na Venezuela para controlar as rotas de narcotráfico e de contrabando.
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Comentários (8)
MARCIO
2022-01-04 21:17:40Nero, o "último bastião do Ocidente" do gado, fez algo contra o Comunismo enquanto isso? Não, só fortaleceu skksks
Maria
2022-01-04 19:12:08MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Luigi
2022-01-04 14:45:13Socialismo...................................................
LUIZ
2022-01-04 13:21:25O legado das Metrópolis latinas em suas colônias é o subdesenvolvimento ; a sangria de suas riquezas ( Vampirísmo econômico ); a criminalidade como meio de vida e a violência como " Juizo Arbitral ". A corrupção é o alicerce que sustenta a degradação dos Povos latinos. No Brasil a coisa não explodiu porque ainda tem " osso " para jogar aos esfomeados.
Clarice
2022-01-04 12:55:13Vai ver que apoiam a liberdade do tráfico e contrabando qdo favorecem seus movimentos políticos
Clarice
2022-01-04 12:54:24Interessante como os comentaristas de plantão usualmente tão prolíficos no ataque a uns e outros nesta matéria no mínimo importante para América Latina e seu esfacelamento pela esquerda radical não se manifestam !
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2022-01-04 12:38:13.. nós somos os venezuelanos amanhã? se muita,sorte tivermos poderemos ser argentinos . pobre Braziu.
Jose
2022-01-04 10:36:47Tá parece o Brasil, onde há uma guerra generalizada entre grupos de milicianos e traficantes em todos os cantos do Brasil, muitos dos quais quais com estreitas ligações com políticos bozistas.