Comissão de Ética impõe quarentena para Moro advogar e libera docência
A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu nesta terça-feira, 2, proibir o ex-ministro Sergio Moro de advogar pelo período de seis meses, mas liberou o ex-juiz federal para trabalhar como professor em universidades ou colunista em veículos de comunicação. A consulta à comissão, feita por Moro logo depois de pedir demissão do Ministério da...
A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu nesta terça-feira, 2, proibir o ex-ministro Sergio Moro de advogar pelo período de seis meses, mas liberou o ex-juiz federal para trabalhar como professor em universidades ou colunista em veículos de comunicação.
A consulta à comissão, feita por Moro logo depois de pedir demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em 24 de abril, é uma exigência legal para autoridades que têm acesso a informações estratégicas do governo. Durante os seis meses de quarentena, Moro continuará recebendo o salário de ministro, de 33,7 mil reais brutos, como remuneração compensatória.
A proibição para poder atuar imediatamente como advogado na iniciativa privada e a liberação para trabalhar como professor foram decididas por unanimidade pelos cinco integrantes do colegiado. Apenas a liberação para que Moro possa exercer a função de articulista de jornais e revistas teve dois votos contrários.
Logo que deixou o cargo acusando o presidente Jair Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal, Moro recebeu convites para lecionar em universidades brasileiras e no exterior. A mulher do ex-ministro, Rosângela Moro, já exerce a advocacia.
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