China registra deflação pela primeira vez em dois anos
A China divulgou, nesta terça-feira, 8 de agosto, que registrou deflação de 0,3% para o mês de julho em relação ao ano passado. Essa é a primeira vez desde fevereiro de 2021 que o país teve deflação, um indício de estagnação da economia. O PIB chinês cresceu apenas 6,3% no segundo trimestre deste ano, bem...
A China divulgou, nesta terça-feira, 8 de agosto, que registrou deflação de 0,3% para o mês de julho em relação ao ano passado.
Essa é a primeira vez desde fevereiro de 2021 que o país teve deflação, um indício de estagnação da economia.
O PIB chinês cresceu apenas 6,3% no segundo trimestre deste ano, bem menos que os acima de 7% estimados.
A China sofre prematuramente da desidratação da retomada da economia mundial pós-Covid.
Pequim não impulsionou tanto quanto o Ocidente os seus gastos públicos com benefícios sociais e auxílio financeiro.
Isso poupou os chineses da inflação, mas comprometeu o consumo interno.
O símbolo da atual tendência de estagnação da China é o mercado imobiliário.
A gigante Evergrande, cujas dívidas chegaram a 300 bilhões de dólares, entrou ficou inadimplente no final de 2021.
E, atualmente, a maior empresa do mercado imobiliário chinês, a Country Garden (foto), segue no mesmo caminho.
Ela tem ainda 27 dias de período de carência, até 6 de setembro, para pagar dívidas totalizando 22,5 milhões de dólares para evitar a inadimplência.
Eventual estagnação da China, segunda potência econômica, impacta claramente o mundo, inclusive o Brasil, que exporta ferro e soja para os chineses.
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