Banco Central reduz taxa básica de juros de 2,25% para 2% ao ano
O Banco Central cortou pela nona vez consecutiva a taxa básica de juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária, Copom, decidiu nesta quarta-feira, 5, reduzir a Selic de 2,25% para 2% ao ano, menor patamar da história. A ação levou em conta a pandemia do novo coronavírus e a desaceleração do mercado. “O Comitê entende...
O Banco Central cortou pela nona vez consecutiva a taxa básica de juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária, Copom, decidiu nesta quarta-feira, 5, reduzir a Selic de 2,25% para 2% ao ano, menor patamar da história.
A ação levou em conta a pandemia do novo coronavírus e a desaceleração do mercado. “O Comitê entende que essa decisão reflete seu cenário básico e um balanço de riscos de variância maior do que a usual para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante, que inclui o ano-calendário de 2021 e, em grau menor, o de 2022”, avaliou o colegiado no comunicado.
O Copom não fechou as portas para novas reduções, mas ressaltou que, "devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno".
"Consequentemente, eventuais ajustes futuros no atual grau de estímulo ocorreriam com gradualismo adicional e dependerão da percepção sobre a trajetória fiscal, assim como de novas informações que alterem a atual avaliação do Copom sobre a inflação prospectiva", completou.
O Comitê ainda voltou a ressaltar a importância da implementação das reformas para a retomada da economia brasileira. "Questionamentos sobre a continuidade das reformas e alterações de caráter permanente no processo de ajuste das contas públicas podem elevar a taxa de juros estrutural da economia".
A Selic é um instrumento de controle usado pelo BC. Funciona da seguinte forma: se a inflação está alta ou há indicação de que ficará acima da meta, o Copom eleva a Selic. Assim, sobem os juros cobrados pelos bancos, com o encarecimento do crédito e o freio no consumo. Há redução do dinheiro em circulação e, logo, a inflação tende a cair. Contudo, quando as estimativas para a inflação estão alinhadas à meta, é possível reduzir os juros, estimulando a produção e o consumo.
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Comentários (1)
FERNANDO
2020-08-06 01:37:07PERFEITO, COPOM TOMANDO MEDIDAS ACERTADAS PARA ESTABILIZAR O BRASIL E IMPULCIONALO NA SUA RECUPERAÇÃO. VAMOS LÁ BRASIL !!!