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As regras e a cronologia do impeachment de Trump

21.01.20 18:21

O Senado dos Estados Unidos define nesta terça-feira, 21, as regras que serão seguidas no processo de impeachment do presidente Donald Trump.

Em um documento de quatro páginas divulgado na noite desta segunda-feira, 20, o líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, tinha estipulado que a equipe de acusação e a de defesa teriam, cada uma, 24 horas para apresentar seus argumentos, não podendo ultrapassar dois dias.

Como o julgamento acabaria se estendendo pela madrugada, ficou acertado que o limite seria de três dias, sem ultrapassar as mesmas 24 horas de argumentação (no impeachment de Bill Clinton, em 1999, o prazo foi de quatro dias).

Sendo assim, os democratas devem apresentar seus argumentos entre quarta e sexta-feira desta semana. Os republicanos, no sábado, na segunda e na terça. Após dois dias de discussões, a votação final poderá acontecer a partir do dia 31 de janeiro.

A proposta inicial de McConnell também dizia que as evidências encontradas ao longo da investigação dos deputados na Câmara dos Representantes não seriam incluídas no processo do Senado. Após protestos de democratas e de republicanos moderados, definiu-se que essas evidências só não serão incluídas se a maioria dos senadores votar contra.

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  1. Os republicanos questionam a lisura procedimental e as provas produzidas pela Câmara, mas se recusam a trazer testemunhas ou documentos para o julgamento no Senado. Querem julgar, em dois dias, sem produzir ou analisar provas. Julgamento à lá STF, feito para livrar o bandido.

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