Aras se explica sobre caso 'cheques de Michelle'
Incomodado com a repercussão do parecer em que rejeita a abertura de um inquérito para investigar os depósitos de Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro, o procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), buscou explicar de forma mais elaborada o embasamento da manifestação entregue ao Supremo Tribunal Federal. A PGR afirmou, em nota, nesta...
Incomodado com a repercussão do parecer em que rejeita a abertura de um inquérito para investigar os depósitos de Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro, o procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), buscou explicar de forma mais elaborada o embasamento da manifestação entregue ao Supremo Tribunal Federal.
A PGR afirmou, em nota, nesta terça-feira, 11, que não instaurou a apuração porque não recebeu elementos que indiquem a prática de crimes pelo presidente da República. Os cheques de Fabrício Queiroz para Michelle foram revelados por Crusoé em agosto de 2020. Quatro meses depois, Bolsonaro admitiu ter recebido os valores. “Como falei desde o começo, aqueles cheques do Queiroz, ao longo de 10 anos, foram para mim, não foram para ela (Michelle). R$ 89 mil por 10 anos, dá em torno de R$ 750 por mês, isso é propina? Pelo amor de Deus!”.
Aras, no entanto, entendeu que os fatos públicos não são suficientes para ensejar a abertura da investigação do caso.
“Aplica-se o direito avaliando fatos e provas. Na representação que chegou à PGR, formulada por um cidadão que já representou contra centenas de autoridades da República, havia a descrição de supostos fatos sem o devido acompanhamento das provas, conforme a análise da assessoria criminal do Gabinete do Procurador-Geral”, disse a PGR.
A nota ressalta que o caso Queiroz já é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e que “até o momento”, os elementos de prova não foram enviados à PGR. “Isso significa que o MPRJ entendeu que não há indícios de crime praticado por autoridade com prerrogativa de foro no Supremo Tribunal Federal. Diferentemente do que escreveram alguns sites noticiosos, a PGR não enterrou a apuração sobre os cheques depositados, pois nada impede que as investigações, na origem, possam prosseguir“, emendou.
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Comentários (10)
Sônia
2021-05-12 15:58:10Aras a escolha do genocida ,que blinda toda quadrilha e todo centrão
José
2021-05-12 09:44:01R$ 750 por mês, originários de recursos públicos, são sim propinas. De um corruptozinho chinfrim, mas corrupto assim mesmo. Que é o presidente da República. Então tem que ser investigado sim. Fora Aras bolsominion.
Suely
2021-05-12 09:02:10Nosso reconhecimento para os Senadores que escolheram esse "Pária" para o cargo que não sabe e que não quer trabalhar. Da mesma forma a " Pessima" escolha do Kassio com K. Temos que saber eleger melhor nossos Senadores.
RITA
2021-05-12 07:28:39Bolsonaro e tão farsante qto o Lula....ganharam as eleições com base em mentiras. Difícil saber qual mente mais
LEANDRO AUGUSTO LIMA MARTINS
2021-05-12 06:55:23Ainda não me conveceu acerca da origem e justificativa de tais depósitos?
Yara
2021-05-12 03:53:25O preço de uma possível vaguinha no STF.
MARCOS
2021-05-11 23:52:41Como pode se sujar tanto!
MARCOS
2021-05-11 21:42:35As provas (ou não) se conseguem durante o curso da investigação, senhor PGR.
Rogerio
2021-05-11 20:49:48vou depositar uns cheques de terceiros na minha conta sem declarar a receita federal afinal de contas 750 reais por mês em um ano são 9000 reais. se cair na malha fina uso como jurisprudência a declaração do Aras. Neste país do Faça onque mando e no o que faço!!! o poste continua mijando no cachorro. simples assim. Vai Brasil.
LUCIANO
2021-05-11 20:39:11Ministério Público virou um puxadinho de Bolsonaro. Nenhuma instituição ou poder está funcionando no Brasil. Tudo podre.