Após selfie com líder do Hamas, imprensa corta laços com fotojornalista
O fotógrafo Hassan Eslaiah (foto), contratado por veículos como CNN e Associated Press (AP) para cobrir a guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, apareceu em fotos juntos a Yahya Sinwar, o líder do grupo terrorista Hamas dentro da Faixa de Gaza. Nesta quinta-feira, 9, após surgirem questionamentos sobre o trabalho de...
O fotógrafo Hassan Eslaiah (foto), contratado por veículos como CNN e Associated Press (AP) para cobrir a guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, apareceu em fotos juntos a Yahya Sinwar, o líder do grupo terrorista Hamas dentro da Faixa de Gaza. Nesta quinta-feira, 9, após surgirem questionamentos sobre o trabalho de fotógrafos e de a selfie que ilustra esta matéria vir à tona, a CNN anunciou que cortou todos os laços profissionais com Elsaiah.
Nesta quarta, 8, a ONG HonestReporting divulgou um documento comentando as questões éticas envolvidas no trabalho dos fotojornalistas nesta guerra. Segundo a entidade, esses profissionais estavam na manhã do dia 7 de outubro posicionados ao lado das cercas para documentar a invasão dos terroristas do Hamas ao território de Israel.
Nesse dia, Elsaiah gravou vídeos dos terroristas em território israelense e de um tanque em chamas. Nesse momento, ele não estava usando um colete de imprensa e não estava identificado como jornalista. Mesmo assim, a CNN e a AP compraram e divulgaram suas imagens.
A HonestReporting então levanta diversas questões em relação à presença desses fotojornalistas na fronteira no dia 7 de outubro: "O que eles estavam fazendo lá tão cedo, no que normalmente teria sido uma manhã tranquila de sábado? Foi algo coordenado com o Hamas? Será que os serviços de notícias respeitáveis, que publicaram as suas fotos, aprovaram as suas presenças dentro do território inimigo, juntamente com os terroristas infiltrados? Os fotojornalistas que trabalham como freelancers para outros meios de comunicação, como a CNN e o The New York Times, avisaram esses meios de comunicação? A julgar pelas imagens de linchamento, rapto e invasão de um kibutz israelense, parece que a fronteira foi violada não só fisicamente, mas também jornalisticamente".
Duas agências, a Reuters e a AP, indicaram não ter tido conhecimento prévio dos ataques. Elas também falaram não saber do envolvimento de seus contratados com os terroristas. "A Reuters adquiriu fotografias de dois fotojornalistas freelancers que estavam na fronteira na manhã de 7 de outubro", disse a agência. "Não havia relação profissional anterior entre as partes."
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Comentários (4)
LUIZA HELENA FERREIRA NEIVA
2023-11-10 11:56:35Estamos num momento em que vale tudo! Impressionante verificar veículos de imprensa confiando nesses profissionais. Só significa q quem sabe tb sabiam?
Marcio de LIma Coimbra
2023-11-09 17:03:53O que eu acho curioso é que várias pessoas citam os números do Hamas como verdades absolutas. O que é pior que nem uma manipulação grosseira da informação sobre o missil que atingiu um estacionamento de um hospital disparado por correligionários sossega a sanha dos esquerdistas. Citam também 'números precisos da ONU'. Ora, tenham a santa paciência!
Odete6
2023-11-09 15:13:38Não há justificativa. Apenas mais um perfeito imbecilóide doentio a mais, apenas isso.
ANDRÉ MIGUEL FEGYVERES
2023-11-09 14:37:56Pela foto percebe-se que estavam previamente combinados. Falta de caráter, falta de escrúpulos, são terroristas iguais aos do Hamas! As agências não foram profissionais, precisam responder criminalmente.