Aluno é expulso de Centro Acadêmico da PUC-SP por ser "judeu sionista"
Alunos do Centro Acadêmico de Serviços Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), uma das mais tradicionais universidades da capital paulista, resolveram expulsar um aluno do seu grupo por este integrar a religião judaica. Chamado de "judeu sionista", o homem foi vítima de um ato discriminatório, indicam especialistas no tema. O caso envolveu o...
Alunos do Centro Acadêmico de Serviços Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), uma das mais tradicionais universidades da capital paulista, resolveram expulsar um aluno do seu grupo por este integrar a religião judaica. Chamado de "judeu sionista", o homem foi vítima de um ato discriminatório, indicam especialistas no tema.
O caso envolveu o estudante Luigi Lellis, que é judeu e integrava o centro acadêmico da PUC. O ato, que pode ser descrito como antissemitismo, teria como fundo a visão, da maior parte dos membros do centro acadêmico, contra Israel e suas ações na Faixa de Gaza.
"Minha expulsão sob a justificativa de ser judeu sionista é não apenas um ultraje pessoal, mas também uma afronta aos princípios de igualdade e respeito que deveriam nortear nossa comunidade acadêmica", escreveu o aluno em suas redes sociais.
"Nenhuma pessoa deveria ser excluída ou discriminada por sua raça, religião, crenças políticas ou qualquer outra característica pessoa. A liberdade de expressão e o direito à diversidade de pensamento são pilares fundamentais de um ambiente acadêmico saudável e enriquecedor". ele continua, pedindo a retratação do grupo.
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Este, no entanto, dobrou a aposta e tentou justificar sua decisão de perseguição ideológica. "Apesar de sermos uma chapa sem vinculação partidária, temos posicionamentos políticos bem claros. A Palestina Livre e o moimento contra forças imperialistas e colonialistas é essencial para nós", justificou o grupo, em uma nota também em redes sociais. "Somos a favor da liberdade de expressão, mas devemos nos manter fiéis às pautas que representam a nossa gestão. Discordamos do seu posicionamento contraditório, que alega ser Palestina Livre mas não se manifesta de tal forma."
Em nota, o coletivo StandWithUs definiu a abordagem como discriminatória. "Trata-se de censura, exclusão social e cerceamento à liberdade de expressão, sendo, ainda, um ataque direto aos princípios democráticos fundamentais, pontos que deveriam ser inegociáveis no ambiente acadêmico", disse a organização. "A justificativa dada para a expulsão não é somente intolerante ao posicionamento político do Luiggi Lellis, mas sobretudo à sua identidade."
A StandWithUs ainda disse esperar que a PUC paulistana atue contra atitudes que "restrinjam a liberdade de expressão dentro do meio universitário, pois a censura sufoca a diversidade de opiniões e cerceia o debate público."
Leia mais em Crusoé: “Palestina livre do rio ao mar”, o antissemitismo da USP
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Comentários (5)
MARCEL SILVIO HIRSCH
2024-05-16 14:06:50Ridículo assistir a imbecidade interpretada por esses terroristas de meia pataca que ontem veneravam che gevara e hoje veneram o hammas. Se por acaso algum deles estiver usando keffieh vermelho e branco (lenço que cobre o rosto dos homens), lembrem-lhe que são as cores da realeza Jordaniana e não tem nada a ver com guerreiros.
KEDMA
2024-05-16 10:33:35Está cada dia mais difícil viver e conviver em sociedade. O centro acadêmico perdeu sua essência, infelizmente.
Odete6
2024-05-16 04:08:07É o cúmulo do cúmulo do absurdo esses imbecilóidezinhos da PUC imitarem a selvageria dos conflitos estúpidos e milenares que grassam o Oriente Médio em países asiáticos!!!!
Andre Luis Dos Santos
2024-05-15 23:58:50A PUC-SP deveria expulsar esses VAGABUNDOS, se tivesse um mínimo de vergonha na cara.
clePTomaniaco
2024-05-15 22:08:20São um bando de desocupados.