A reação do meio político à decisão do Exército que poupou Pazuello
Não caiu bem no meio político a decisão do Exército de poupar Eduardo Pazuello (foto) de uma punição pela participação em um ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro no Rio. Parlamentares e presidentes de partidos criticaram, sobretudo, o que classificaram de "politização" das Forças Armadas. O comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, era...
Não caiu bem no meio político a decisão do Exército de poupar Eduardo Pazuello (foto) de uma punição pela participação em um ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro no Rio. Parlamentares e presidentes de partidos criticaram, sobretudo, o que classificaram de "politização" das Forças Armadas.
O comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, era cobrado a penalizar Pazuello, ainda que como uma sanção leve, mas simbólica, porque o regulamento disciplinar da Força veda a participação de militares da ativa em eventos políticos. A pressão cresceu ainda mais após o general ganhar um cargo no Planalto.
Vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos entendeu que a decisão do Exército leva as tropas a pensarem que podem "participar de manifestações políticas como bem entenderem". "Isso não será bom para uma instituição que tem o respeito do povo brasileiro", completou.
O ex-presidente da casa Rodrigo Maia disse que a postura do Exército evidencia que chegou o momento de o parlamento colocar em votação a PEC que proíbe militares da ativa de ocuparem cargos de natureza civil da administração pública. "Cada vez tenho maior convicção: estamos vivendo um chavismo de direita", afirmou.
A deputada Joice Hasselmann classificou a decisão como um "escândalo" e um "incentivo à anarquia". Presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire viu o despacho como, no mínimo, "temerário", uma vez que, em sua concepção, "o Brasil sofre escalada golpista de Bolsonaro". "Há riscos evidentes quanto a disciplina e politização das Forças Armadas".
Na outra ponta, bolsonaristas congratularam o comandante da Força pela decisão e minimizaram a gravidade do caso. "Parabéns ao Exército Brasileiro, que não se curvou às pressões da mídia progressista e não puniu o general Pazuello por um ato indisciplinar inexistente", disse o deputado Otoni de Paula.
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Comentários (10)
Marcello
2021-06-04 20:11:08O cheinho se acha imperador!
DARLEI
2021-06-04 00:55:43O EB se achicou. Uma pena e uma vergonha.
Fernao
2021-06-03 23:56:59desde quando os derrotados Maia vulgo Botafogo e Joice ex blogueira são representativos da classe política brasileira Crusoé precisa procurar melhores endossadores para suas narrativas forjadas
Leo
2021-06-03 22:12:44Meio político: 3 cara cara pálida entre 600...
charles
2021-06-03 21:13:03uma palhaçada perder tempo com isso um país cheio de ladrão e corrupto enchendo os bolsos se preocupar com uma bobagem dessas é cortina de fumaça para esconder os verdadeiros problemas.
Nyco
2021-06-03 20:52:51O gritedo da mídia do ódio e demais esquerdofrênicos é grande. Aí, Eu fico a imaginar o nível de estresse e preocupação do General Paulo Sérgio. ... kkk! ... pergunto: Quem vai peitar o homem? ... quem?, ... quem?, ... quem?., ... kkk!
Mércio
2021-06-03 20:47:19A única reação à altura da gravidade do ato de indisciplina do general partiu do Vice-Presidente da Câmara dos Deputados que tem se destacado pela sua independência.
Marcilio Fernando de Azevedo
2021-06-03 18:45:46O Exército capitulou, isso é muito grave, todos sabem da vocação para ditador do CaPetão. Nuvens negras no horizonte. Com a palavra Arthur Lira. Pobres de nós, pobre do Brasil.
Claudio
2021-06-03 18:39:00O General não se dobrou à mídia, mas sim a um capitão que tem no mínimo intenções duvidosas, além de perder autoridade perante seus subordinados! TEMERÁRIO!!
Kazuo
2021-06-03 18:32:33O chefe maior deve ter ameaçado tomar uma medida radical: cortar a picanha, a cerveja e o doce de leite. Daí, amarelaram... É o que temos.