Marcelo Camargo/Agência BrasilCalero, ao ser escolhido para o governo Temer, não imaginava que seria o algoz do colega Geddel

A ideia fixa de Calero

16.07.18 18:48

Marcelo Calero, candidato a deputado federal pelo PPS fluminense, se demitiu do Ministério da Cultura de Temer há quase dois anos. Mas o episódio está fresquíssimo e é explorado repetidamente na pré-campanha. Quando a campanha começar, nem se fale. O mote frequente é Geddel Vieira Lima, pivô da demissão de Calero do governo. Imagens do bunker de 51 milhões de reais do aliado de Temer estão no forno.

Na semana passada, Geddel virou réu por improbidade administrativa no episódio em que ele teria pressionado Calero a liberar a obra de um prédio em Salvador, embargada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Geddel está preso em Brasília, mas por causa da apreensão dos 51 milhões de reais pela Polícia Federal.

Só na segunda-feira e na terça-feira, Calero vai percorrer dez cidades do sul do estado do Rio.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Como assinante da revista Crusoé, gostaria que o jornalista Eduardo Barreto explica-se melhor o seu ponto de vista. Percebi que o seu artigo contem um certo "veneno", ainda que sutil, contra ex-ministro Calero. Sinceramente, nada que o Calero fez foi errado ou censurável, muito pelo contrário. Porém o fato do Geddel não ser mais ministro e não gozar de foro privilegiado, quando o bunker dos 51 mi estourou, isto, sim, foi graças às denúncias do Calero.

  2. Eu desconfio desse pessoal que se destaca por atitudes e posturas corretas, que agradam a sociedade, e que logo se candidatam, tipos como personagens do mundo jornalístico, televisivos, etc.

    1. O fato de Calero ser um estupido não significa que a revista seja a favor do ladrāo.

  3. Hão de convir que o Calero tem uma sorte danada. Nem nos melhores cenários de derrocada de seus algozes, ele, à época de sua demissão, poderia ter previsto o que viria a seguir: bunker de 51 mi; delação da JBS, etc. Equilibrou-se muitíssimo bem entre as 2 quedas: a do PT e a do PMDB/PSDB.

Mais notícias
Assine agora
TOPO