Deputado admite que indicou aliado sem experiência para cargo federal em Goiás
Em um ato de sincericídio, o deputado federal Professor Alcides (foto), do PP, admitiu a Crusoé nesta quinta-feira, 19, que indicou para um cargo federal em Goiás um aliado sem experiência na função. O parlamentar é o responsável pelo novo superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no estado. Nomeado na quarta-feira, 18,...
Em um ato de sincericídio, o deputado federal Professor Alcides (foto), do PP, admitiu a Crusoé nesta quinta-feira, 19, que indicou para um cargo federal em Goiás um aliado sem experiência na função.
O parlamentar é o responsável pelo novo superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no estado. Nomeado na quarta-feira, 18, o advogado Allyson Cabral é professor da faculdade do deputado.
“Experiência não tem. Mas experiência se adquire, né?”, reconheceu o deputado. Para Alcides, contudo, como um “homem inteligente”, Cabral fará um planejamento com objetivos para fazer “com que as coisas aconteçam” no órgão.
O deputado conta que ganhou o direito de indicar aliados para o Iphan em Goiás após sorteio dos cargos federais na bancada. Além do superintendente, ele diz ter indicado o chefe de gabinete e três assessores.
Ao menos três deputados federais de Goiás consultados por Crusoé confirmaram que Alcides indicou nomes para o Iphan, mas negam que a divisão tenha se dado por sorteio. Segundo eles, foi por acordo.
O único cargo em que não houve consenso teria sido a superintendência regional da Fundação Nacional de Saúde. O posto foi disputado no voto pelo deputado Adriano do Baldy e o senador Luiz Carmo, que acabou levando.
Procurado, o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, responsável por comandar a articulação política e a divisão de cargos entre parlamentares aliados, não respondeu.
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Comentários (10)
João Carlos
2019-09-20 17:26:09Experiência pra que??? Indicado de político só precisa fazer rapinagem de cofre público e não fazer delação, senão acaba como o diretor da Odebrecht, com a boca cheia de formiga.
Vera
2019-09-20 16:29:41Deu um tiro no pé.
Clarice
2019-09-20 08:44:26Um horror! Competência técnica não conta né?
TANIA
2019-09-20 02:17:22Isso é um escárnio. O que me espanta é a naturalidade ao falar sobre o assunto. Sorteio? Indicação de compadres? Aff
Fátima
2019-09-20 00:44:10Que horror! A velha política está mais viva que nunca! Vergonha para o Congresso, vergonha para o Brasil!
Mário
2019-09-19 22:42:04Tudo como dantes , no quartel de abrantes .
Mathilda
2019-09-19 22:30:10O problema nesse país é o voto obrigatório! Se o voto não fosse obrigatório, teríamos políticos mais engajado com o país!!! Não esses manes que só estão interessados no dinheiro público!!! Esse não passa de um imbecil!!!
Estela
2019-09-19 21:59:40Tudo esta voltando a ser como antes.Só decepção meu voto nunca mais ninguém leva, larápios não faltam vide os filhos do Presidente Bolsonaro em quem votei.Ai Brasil tá difícil
Wilson
2019-09-19 21:51:31Sem comentários.
Catilinário
2019-09-19 21:22:05A nova política à pleno vapor! O toma lá dá cá não existe. E o acordão também não. kkkkk