Janjapalooza é mais uma farra paga pela conta de luz dos brasileiros
Consumidor é obrigado a pagar mais pela tarifa para financiar atividades partidárias do governo Lula
No governo Lula, os cofres da usina hidrelétrica de Itaipu têm sido usados sem escrúpulos para financiar atividades partidárias.
A estatal Itaipu Binacional pagou 15 milhões de reais para a reunião da Cúpula do G-20 Social e eventos paralelos, como o festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.
O festival ficou conhecido como Janjapalooza, dado a paropaganda que a primeira-dama Janja tem feito nas redes sociais.
Janja, aliás, foi funcionária da estatal entre 2005 e 2020.
Mas essa não é a primeira vez em que Itaipu Binacional é usada para atividades políticas neste governo.
Em outubro do ano passado, a estatal pagou 60 mil reais para patrocinar o evento "Balanço crítico da Lava Jato: passando a limpo o maior caso de 'Lawfare' da história nacional", na Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, em São Paulo.
O evento teve viés antilavajatista e antibolsonarista.
Em outubro deste ano, Itaipu anunciou que repassará 81 milhões de reais para a Cooperativa Central da Reforma Agrária do Paraná, ligada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST.
Quem paga a conta
Quem arca com essas contas todas são os brasileiros que pagam suas contas de luz.
Em fevereiro deste ano, Brasil e Paraguai quintaram a dívida contraída para a construção da usina, em 1973.
Como o pagamento da dívida representava a maior parte do valor da tarifa, o preço que os brasileiros pagam pela eletricidade poderia ter caído para 12,6 dólares/kW.mês este ano.
Ao assinar um acordo com o Paraguai, contudo, o governo brasileiro aprovou um preço de 19,28 dólares/kW.mês
Quem paga a diferença são os consumidores brasileiros.
É daí que sai o dinheiro para o Janjapalooza, para eventos antilavajatistas e para a Cooperativa do MST.
A resposta de Itaipu
A estatal respondeu a um pedido de Crusoé, dizendo que "a Itaipu Binacional patrocinou a Cúpula Social, o Festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, e outros eventos de encerramento do G20, considerando a importância estratégica de participar de uma ação de escala global que aborda temas como o combate à fome, a pobreza e a crise climática, pontos de grande relevância na agenda internacional do Brasil sob a presidência atual do G20. É também uma das cinco empresas públicas (Itaipu, Petrobras, BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil) que estão contribuindo para o G20 Social, reforçando seu papel em ações colaborativas de grande impacto".
Leia em Crusoé: Faça o Paraguai grande novamente
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Comentários (2)
Andre Luis Dos Santos
2024-11-13 22:05:15Esse governo e esse ParTido são uma verdadeira ORCRIM
MARCOS
2024-11-13 17:43:07FAZ O L POVO BURRO.