Mourão pede reforma política depois de Previdência 'boa, mas não ótima'
O vice-presidente Hamilton Mourão (foto) defendeu na manhã desta segunda-feira, 15, que depois da reforma da Previdência, o Congresso promova a reforma política, para acabar com a fragmentação partidária. "Dentro do Congresso, na Câmara dos Deputados, temos 26 partidos representados" afirmou Mourão, na abertura de um seminário na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro....
O vice-presidente Hamilton Mourão (foto) defendeu na manhã desta segunda-feira, 15, que depois da reforma da Previdência, o Congresso promova a reforma política, para acabar com a fragmentação partidária.
"Dentro do Congresso, na Câmara dos Deputados, temos 26 partidos representados" afirmou Mourão, na abertura de um seminário na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. "Apenas dois partidos têm mais de 50 deputados, em torno de sete têm entre 30 e 40 e o restante são partidos com dez ou oito deputados", contabilizou.
Para o vice, "o ideal é que tivéssemos cinco partidos, quando muito sete, que representassem as diferentes espécies de pensamento que temos dentro da nossa sociedade".
Mourão reconheceu que a reforma da Previdência que sairá do Congresso é "boa, mas não ótima", mas ressalvou que "ótimo é inimigo do bom". Por conta disso, previu o vice-presidente, "daqui a cinco, seis anos, nós vamos estar novamente discutindo isso aí (a Previdência)".
Mourão fez um elogio aos investimentos em infraestrutura feitos pelo regime militar, ao pregar a necessidade de mais obras para aumento da produtividade da economia. "Temos uma infraestrutura que parou no tempo", criticou. "Grande parte do que temos hoje foi construído no tempo do governo militar, depois não se construiu mais nada", lamentou.
O vice-presidente também defendeu a reforma tributária. "Temos um sistema tributário caótico. Estamos pagando hoje 32%, 33% do PIB de impostos. Isso penaliza os mais pobres", alertou. "Os impostos incidem na comida e na bebida. A turma mais pobre é que sofre com essa carga. Temos que organizar o sistema, porque há uma quantidade de impostos", declarou.
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Comentários (10)
Leao
2019-07-16 12:11:46Moro/Mourão em 2022, ou Mourão/Moro.
Gilson
2019-07-16 10:33:54Concordo com Morão, pois esse reforma da previdência ficou precária depois que a Câmara alterou.
Sirlei Oda
2019-07-16 09:22:01Inteligente,articulado e militar,tem tudo pra ser presidente em 2026,2022 continua Bolsonaro.
Jose
2019-07-16 07:52:08O Mourao pensa em avanço. Se explicaria melhor referendando o voto distrital e ñ reforma política c esta corja que aí está, cujos presidentes de partidos foram execrados em seus redutos políticos, mas continuam nos mordendo como hienas. Essa geração de políticos é exemplo somente para os seus parentes, filhos e pessoas devemos banir da vida publica.
José
2019-07-16 07:44:07Eu sou o Vilarim. Quer-se encurtar ou chamar à atenção com o titulo da artigo. Tudo bem, desde que não prejudique a clareza, como é este caso.
Ricardo
2019-07-16 07:02:10Que tal reduzirmos o número de deputados? Não precisa ser de uma vez. Dez por cento nas próximas eleições, depois mais dez nas seguintes e assim por diante, até que se fique com, no máximo, uns 300.
Silvia
2019-07-15 23:02:05Voto distrital já! É um começo promissor...
Waldemar
2019-07-15 18:55:15A fórmula para a redução do número de partidos é simples: acabar com o fundo partidário, que é dinheiro público, gasto para manter uma estrutura maior e mais bem paga que muita empresa média / pequena. Quero ver os militantes sustentarem com SEU DINHEIRO, o seu partido. Sem dinheiro do Estado, a farra acaba.
João
2019-07-15 17:42:44Reforma política com o congresso cheio de cleptocratas?Cheio de donos de partido?! Grande ilusão Mourão !
Leonildo
2019-07-15 17:29:52Sinto que acertei em cheio, ao assinar Crusoé. Um ótimo começo. Obrigado