Vice Presidência

Mourão pede reforma política depois de Previdência ‘boa, mas não ótima’

15.07.19 13:41

O vice-presidente Hamilton Mourão (foto) defendeu na manhã desta segunda-feira, 15, que depois da reforma da Previdência, o Congresso promova a reforma política, para acabar com a fragmentação partidária.

“Dentro do Congresso, na Câmara dos Deputados, temos 26 partidos representados” afirmou Mourão, na abertura de um seminário na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. “Apenas dois partidos têm mais de 50 deputados, em torno de sete têm entre 30 e 40 e o restante são partidos com dez ou oito deputados”, contabilizou.

Para o vice, “o ideal é que tivéssemos cinco partidos, quando muito sete, que representassem as diferentes espécies de pensamento que temos dentro da nossa sociedade”.

Mourão reconheceu que a reforma da Previdência que sairá do Congresso é “boa, mas não ótima”, mas ressalvou que “ótimo é inimigo do bom”. Por conta disso, previu o vice-presidente, “daqui a cinco, seis anos, nós vamos estar novamente discutindo isso aí (a Previdência)”.

Mourão fez um elogio aos investimentos em infraestrutura feitos pelo regime militar, ao pregar a necessidade de mais obras para aumento da produtividade da economia. “Temos uma infraestrutura que parou no tempo”, criticou. “Grande parte do que temos hoje foi construído no tempo do governo militar, depois não se construiu mais nada”, lamentou.

O vice-presidente também defendeu a reforma tributária. “Temos um sistema tributário caótico. Estamos pagando hoje 32%, 33% do PIB de impostos. Isso penaliza os mais pobres”, alertou. “Os impostos incidem na comida e na bebida. A turma mais pobre é que sofre com essa carga. Temos que organizar o sistema, porque há uma quantidade de impostos”, declarou.

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    1. concordo com o Mourão inteligente e participativo.Otimo

  1. O Mourao pensa em avanço. Se explicaria melhor referendando o voto distrital e ñ reforma política c esta corja que aí está, cujos presidentes de partidos foram execrados em seus redutos políticos, mas continuam nos mordendo como hienas. Essa geração de políticos é exemplo somente para os seus parentes, filhos e pessoas devemos banir da vida publica.

  2. Eu sou o Vilarim. Quer-se encurtar ou chamar à atenção com o titulo da artigo. Tudo bem, desde que não prejudique a clareza, como é este caso.

  3. Que tal reduzirmos o número de deputados? Não precisa ser de uma vez. Dez por cento nas próximas eleições, depois mais dez nas seguintes e assim por diante, até que se fique com, no máximo, uns 300.

    1. Tb acho. Desde que não afete o peso da representação dos estados.

    1. Melhor acabar com os partidos de vez que não possuem ligação com os anseios da sociedade, só estão lá para morder uma fatia do fundo partidário

  4. A fórmula para a redução do número de partidos é simples: acabar com o fundo partidário, que é dinheiro público, gasto para manter uma estrutura maior e mais bem paga que muita empresa média / pequena. Quero ver os militantes sustentarem com SEU DINHEIRO, o seu partido. Sem dinheiro do Estado, a farra acaba.

    1. Vou renovar minha assinatura. Eles andaram errando um tempo atrás quando estavam atacando o Presidente gratuitamente, como fazem outros veículos de informação... Mas parece que agora estão no caminho do bem.

  5. Reforma política é necesasária, diminuir os partidos políticos para acabar com a farra do dinheiro público. Quem quer ser político deve financiar a sua própria campanha, nada de fundo partidário, precisa acabar com isso. O pior é que os políticos ja estão se movimentando e ja fizeram um acerto e aumentaram mais 2 milhões para o fundo partidário. REFORMA POLÍTICA JÁ.

    1. Quase 2 bilhões de aumento enquanto se discutia a reforma da previdência.

  6. É difícil ter poucos partidos que representem o "pensamento" dos brasileiros,porque os políticos não "pensam" em termos de Brasil, mas sim em seus pequenos interesses.E a divisão esquerda-direita tornou-se obsoleta, com comunistas aninhados num partido "Cidadania",esquerdistas de todos os matizes aboletados em legendas radicais ou amorfas(com plataformas indefinidas),e "direitistas" ou "conservadores" posando de "progressistas" ou liberais.Nem com um algorítimo se organiza isto.É um puzzle grow!

    1. Concordo inteiramente André. Voto distrital o mais rápido possível.

    1. Voto distrital, economia liberal, ensino que forma gente que produz e parlamentarismo.

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