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Ao tentar anular na Justiça os vídeos que acompanharam a delação de Durval Barbosa, delator do escândalo que ficou conhecido como “Mensalão do DEM”, os advogados do ex-governador Paulo Octávio amargaram uma derrota recente no curso da ação criminal derivada da operação Caixa de Pandora, de 2009. No fim do ano passado, uma nova perícia federal nos vídeos, baseada em questionamentos feitos pela defesa de Octavio à 7ª Vara Criminal de Brasília, concluiu que “não foram encontrados elementos indicativos de edição” nas imagens captadas por Durval dos réus Gilberto Lucena, da empresária Maria Cristina Boner Leo, ex-mulher do advogado Frederick Wassef, além de Marcelo Toledo Watson e Marcelo Carvalho de Oliveira. Laudos complementares, a serem elaborados pelo Serviço de Perícias de Audiovisual e Eletrônicos da PF, ainda devem ser anexados ao processo. Em nota, a defesa de Cristina Boner contesta a conclusão de que não houve edição nos vídeos e diz que ainda não teve acesso ao resultado da última perícia.